Lisboa é uma cidade no litoral português que combina com maestria ideias modernas com o charme do velho mundo. Lisboa é um centro mundial da arte de rua, embora…
Marrocos ocupa um lugar singular na encruzilhada de continentes e culturas. Emoldurado pelo Mediterrâneo ao norte e pelo Atlântico a oeste, seus contornos se estendem do Estreito de Gibraltar até a borda do Saara, abrangendo cerca de 446.300 km² de planícies litorâneas, montanhas imponentes e areias desérticas. Suas fronteiras modernas encerram uma tapeçaria de legados berberes e árabes, sobrepostos por enclaves europeus e pela extensão contestada do Saara Ocidental. No entanto, por trás desses fatos geopolíticos, Marrocos se desdobra como uma terra de histórias em camadas, climas mutáveis e uma confluência viva de tradições — um todo intrincado que desafia uma síntese fácil.
Um observador que chega à costa atlântica pode primeiro notar o sopro fresco da Corrente das Canárias, que ameniza o calor do verão mesmo com as cordilheiras do Rif e do Atlas se aproximando do interior. As montanhas do Rif, abraçadas por uma costa rochosa do Mediterrâneo, abrem caminho para o sul até o Médio e Alto Atlas, onde picos de granito, florestas de cedros e campos de neve contrastam fortemente com vales pontilhados de oliveiras e desfiladeiros ensolarados. Além dessas alturas, estende-se a extensão meridional, sob o céu saariano: uma arena de dunas e planícies secas, pontuada por oásis que outrora serviram como pontos de parada para caravanas.
O clima muda abruptamente em curtas distâncias. Ao longo da faixa mediterrânea de 500 km, os verões raramente ultrapassam os 30°C, enquanto as planícies costeiras do Atlântico permanecem amenas, com chuvas entre 400 e 700 mm, favorecendo o cultivo de cereais e pomares de frutas cítricas. No interior, onde a altitude e a distância do mar ampliam as oscilações de temperatura, as noites de verão podem cair abaixo de 10°C, mesmo com picos diurnos chegando a 40°C. As condições alpinas prevalecem no alto do Atlas, onde estações de esqui pontuam florestas de cedros e paisagens nevadas. Mais ao sul e a leste, a aridez subsaariana atinge os desertos salinos, onde ondas de calor trazidas pelo siroco podem elevar as temperaturas em oito graus, apenas para dar lugar, dias depois, a um vento frio do noroeste.
A presença humana aqui se estende por mais de trezentos milênios, adentrando o Paleolítico. No entanto, a narrativa registrada do Marrocos começa para valer com a ascensão de Idris I em 788 d.C., cuja linhagem idrísida forjou o primeiro governo marroquino em torno de Volubilis e Rabat. Ao longo dos séculos seguintes, dinastias — almorávidas, almóadas, marinidas e saadis — conquistaram e renunciaram ao poder, cada uma deixando marcas arquitetônicas e intelectuais: da grande mesquita de Tinmal às madrassas de Fez. Em seu auge, nos séculos XI e XII, os almorávidas e almóadas dominaram vastas áreas do Magrebe e do al-Andalus.
A partir do século XV, as bases portuguesas e, posteriormente, espanholas minaram as propriedades costeiras, mesmo com a pressão das ambições otomanas vindas do leste. No entanto, Marrocos foi o único estado do norte da África a manter sua independência, com os governantes Saadi repelindo ambos. Em 1631, a dinastia Alawi ascendeu — uma casa que perdura até hoje. No século XIX, os sultões marroquinos buscaram laços comerciais com a Europa, mesmo com a iminência de levantamentos de protetorados. Estes chegaram em 1912, quando França e Espanha criaram zonas separadas, abrangendo Tânger como uma cidade internacional. Quatro décadas de agitações nacionalistas culminaram na reunificação de 1956 sob o rei Mohammed V, lançando as bases para a monarquia constitucional que prevalece.
Hoje, a monarquia semiconstitucional do Marrocos combina um parlamento eleito com um monarca cujas prerrogativas permanecem vastas. O rei preside os assuntos militares, religiosos e a política externa; ele pode dissolver o parlamento e legislar por decreto (dahir). O legislativo bicameral e o Tribunal Constitucional exercem controle, mas a centralidade da monarquia perdura.
Nenhuma questão pesa mais sobre a soberania marroquina do que o Saara Ocidental. Após a retirada da Espanha em 1975, Marrocos e Mauritânia dividiram a ex-colônia, desencadeando um conflito com as forças saarauís da Frente Polisário. A saída da Mauritânia em 1979 deixou o Marrocos com o controle de dois terços do território, um status quo preservado por um cessar-fogo de 1991, mas não resolvido por referendo. As "Províncias do Sul" permanecem sob administração marroquina, mas a fronteira além delas — que, na prática, se torna a Mauritânia — testemunha uma disputa que ainda escapa a um acordo diplomático.
Cerca de 37 milhões de pessoas atualmente habitam o Marrocos, concentrado ao norte do Atlas, onde sete cidades — Casablanca, Rabat, Fez, Marrakesh, Meknes, Salé e Tânger — ultrapassam meio milhão cada. Etnicamente, os árabes predominam, embora os berberes indígenas (amazigh) representem uma minoria substancial, embora difícil de quantificar — muitas comunidades preservam o Tarifit no Rif, o Tamazight no Atlas e o Tashelhit no sudoeste. O árabe e o berbere compartilham status oficial; o dialeto árabe marroquino, Darija, permeia a vida cotidiana, enquanto o francês mantém um domínio sobre a administração, o comércio e o ensino superior.
O islamismo molda a vida pública e privada: a prática sunita permeia a lei e os costumes, embora pesquisas indiquem uma minoria crescente que se autodenomina não religiosa. As comunidades judaicas — antes entre as maiores do mundo árabe — diminuíram para alguns milhares, enquanto pequenos grupos cristãos e outros também persistem. A pluralidade religiosa agora cede lugar a uma estrutura social amplamente islâmica, mas as tradições de tolerância permanecem arraigadas na memória cultural do Marrocos.
Marrocos ocupa o quinto lugar na África em termos de PIB, status conquistado por meio de reformas liberalizantes desde a década de 1990 e de um crescimento constante, com média de 4% a 5% ao ano, no início do século XXI. A agricultura, antes dominante, agora emprega menos agricultores, mesmo com a modernização da produção; a indústria e os serviços lideram o crescimento. O turismo expandiu-se rapidamente, recuperando-se para um recorde de 14,5 milhões de chegadas em 2023 e quase 16 milhões até novembro de 2024, impulsionado por resorts costeiros, cidades imperiais e circuitos desérticos.
Programas de infraestrutura liderados pelo Estado reforçam as ambições continentais do Marrocos. O complexo portuário de Tânger-Médio é o maior da África, movimentando mais de nove milhões de contêineres e servindo como um centro logístico. A inauguração da primeira linha ferroviária de alta velocidade africana, ligando Tânger e Casablanca em 2018, sinalizou a expansão da rede ferroviária para Marrakech. Projetos ambiciosos de vias expressas, apoiados por financiamento nacional e francês, visam mais que quadruplicar a quilometragem das vias expressas até 2030, unindo regiões e facilitando o comércio.
Abarcando o hotspot de biodiversidade do Mediterrâneo, Marrocos abriga um mosaico de ecorregiões — desde florestas de coníferas e mistas no Rif e no Médio Atlas até bosques secos de acácias nas margens desérticas. Sua avifauna ultrapassa 450 espécies, enquanto os mamíferos já incluíram o leão-de-gibraltar e o urso-do-atlas — agora extintos —, com o macaco-de-gibraltar entre os poucos grandes sobreviventes. No entanto, a perda de habitat, as mudanças climáticas e o comércio desregulado de animais selvagens ameaçam espécies endêmicas e ecossistemas frágeis. A cobertura florestal ocupa cerca de 12% da terra, os campos aráveis 18%, com apenas 5% sob irrigação — porém, as mudanças nos padrões de precipitação e as tendências de aquecimento prenunciam um estresse crescente sobre a água e o solo.
Do centro urbano ao interior, o ambiente construído marroquino narra camadas sucessivas de domínio e cultura. Fez e Marrakesh apresentam madrassas medievais e casas centradas em riads, cujos jardins internos evocam privacidade e sombra. Kasbahs de taipa pontuam as regiões amazigh, com seus tons ocres combinando com a argila ensolarada. Legados coloniais emergem em vilas Art Déco e neomouriscas de Rabat e Casablanca. Marcos contemporâneos — o Mausoléu de Mohammed V e a Mesquita Hassan II — ecoam motivos históricos ao mesmo tempo em que afirmam a escala moderna. Em suma, uma continuidade de arcos de ferradura, azulejos zellij e estuque esculpido conecta o passado ao presente.
A culinária marroquina reflete sua história de comércio e migração. Nas barracas de mercado, encontram-se tagines de frango com azeitonas e toques de açafrão, cuscuz com legumes e pastilla — um doce que combina amêndoas doces e pombo temperado. O pão, o khobz (pão de semolina) ou msemmen (chá achatado), sustenta todas as refeições; o chá adoçado com menta marca o ápice ritual da hospitalidade. No interior, carnes em conserva, como khlia e g'did, dão sabor aos ensopados, enquanto os mercados costeiros transbordam de peixes que agora ganham destaque. Embora a carne de porco seja proibida, cordeiro e carne bovina se alternam com leguminosas para nutrir uma tradição alimentar regional e ricamente sincrética.
No Marrocos, cada serra e rio, cada cidadela e souk, testemunha uma sucessão de povos e ideias. Seus contornos modernos — geográficos, políticos e culturais — ainda pulsam com ecos de trabalhadores de sílex pré-históricos, reinos berberes e engenheiros coloniais. Atravessar o Marrocos é sentir essas camadas sob os pés: a resistência áspera da rocha do Atlas; as vielas labirínticas onde as madeiras sussurram sobre os carpinteiros andaluzes; as dunas móveis que lembram as caravanas transaarianas. Resistente e receptivo, o Marrocos continua sendo um lugar onde a geografia molda a identidade de forma tão indelével quanto a história.
Moeda
Fundada
Código de chamada
População
Área
Língua oficial
Elevação
Fuso horário
Marrocos situa-se no extremo noroeste de África, banhado pelo Oceano Atlântico, pelo Mar Mediterrâneo, pela Argélia e pelo território disputado do Saara Ocidental. Abrange cerca de 446.000 km² de território e é o lar de aproximadamente 38 milhões de pessoas. O clima varia do ameno mediterrânico na costa ao calor desértico no sul e aos picos nevados das Montanhas Atlas. O árabe (dialeto marroquino “darija”) e o amazigh (berbere) são línguas oficiais; o francês é amplamente utilizado nos negócios e no governo. O património cultural de Marrocos combina influências berberes, árabes e andaluzas, visíveis na sua arquitetura e música. A segurança no país é geralmente estável; pequenos furtos podem ocorrer em mercados movimentados, mas crimes violentos são raros. Em 2024, Marrocos atraiu mais de 17 milhões de visitantes, seduzidos pelas suas cidades vibrantes, paisagens diversas e calorosa hospitalidade.
Melhor época para visitar: A primavera (março a maio) e o outono (setembro a novembro) oferecem dias quentes e noites mais frescas, com céus limpos, ideais para passeios turísticos. O verão pode ser escaldante no interior (Marrakech e Fez frequentemente ultrapassam os 40 °C), embora cidades costeiras como Casablanca mantenham temperaturas na casa dos 20 °C. O inverno traz chuvas ocasionais no litoral e neve no Alto Atlas (em Marrakech, as temperaturas podem chegar perto de zero à noite). O Ramadã (as datas variam) implica em horários de funcionamento reduzidos do comércio e restaurantes fechados durante o dia, mas permite uma imersão cultural se planejada com cuidado.
Duração da viagem: Marrocos é um país extenso e o tempo de deslocamento entre os locais pode ser longo. mínimo Uma viagem de uma semana pode abranger os principais pontos turísticos (como Marrakech e o Saara ou Fez e a costa). Duas semanas permitem uma exploração mais aprofundada (incluindo Chefchaouen, a costa atlântica e rotas do sul). Um mês ou mais permite explorar áreas remotas e desfrutar de momentos mais tranquilos em vilarejos.
Visão geral do orçamento: Os custos variam de muito acessíveis a luxuosos. Mochileiros que se hospedam em albergues e comem comida de rua podem se virar com US$ 30 a US$ 40 por dia. Um orçamento confortável de nível médio gira em torno de US$ 75 a US$ 120 por dia (hotéis simples ou riads, restaurantes, ônibus intermunicipais). Viajantes de alto padrão podem facilmente gastar mais de US$ 200 por dia. A moeda do Marrocos é o Dirham Marroquino (MAD); 1 USD ≈ 10 MAD. Cartões de crédito são aceitos nas cidades e áreas turísticas, mas leve dinheiro em espécie em cidades menores e mercados.
Visão geral da segurança: Marrocos é relativamente seguro, mas é importante tomar precauções comuns. Fique atento a batedores de carteira em souks movimentados ou no transporte público. À noite, permaneça em áreas bem iluminadas e utilize táxis licenciados. Evite manifestações políticas. Guarde cópias do seu passaporte e documentos importantes. Números de emergência: polícia 190, ambulância 150, polícia turística (nas grandes cidades) 55-13-13-13. Em caso de incidente grave, consulados e embaixadas (como a Embaixada dos EUA em Rabat) podem auxiliar cidadãos marroquinos. No geral, use o bom senso, como faria em qualquer grande destino turístico.
Requisitos de admissão: A maioria dos cidadãos ocidentais e muitos outros (UE, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, etc.) fazem isso. não É necessário visto para estadias de até 90 dias. Seu passaporte deve ter validade de pelo menos seis meses após a data de entrada. Ao chegar, você receberá um carimbo que permite uma estadia total de até 90 dias. Não há vacinas obrigatórias para entrada (a menos que você venha de um país com risco de febre amarela). É aconselhável manter as vacinas de rotina em dia (sarampo, tétano, etc.) e tomar as vacinas contra hepatite A, febre tifoide e gripe. Recomenda-se fortemente a contratação de um seguro viagem com cobertura para saúde e evacuação.
Índice
Para muitos viajantes da Europa, América do Norte e outros países, Marrocos oferece entrada sem visto por até 90 dias. Cidadãos da UE, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Japão e muitos outros se enquadram nessa categoria. Nacionais de alguns países (verifique o site do consulado marroquino para obter informações atualizadas) podem precisar solicitar um visto com antecedência ou pagar uma taxa na chegada. Independentemente disso, leve comprovante de viagem de saída e fundos suficientes. Na imigração, os agentes geralmente dão uma olhada rápida nos seus documentos e devolvem seu passaporte carimbado. Validade do passaporte: Deve ter validade de pelo menos 6 meses a partir da data de entrada. Prolongar a sua estadia: Raramente necessário; os vistos de turista são bastante flexíveis. Caso precise de uma estadia mais longa, informe-se na polícia local (Gendarmerie) ou na prefeitura de Casablanca/Fez; prorrogações além de 90 dias exigem documentação e pagamento de taxas. Guarde cópias de todos os seus documentos de viagem.
As regiões de Marrocos possuem climas distintos:
Festivais e feriados: Feriados nacionais (como o Dia do Trono, 30 de julho) causam o fechamento de muitos estabelecimentos comerciais. Datas religiosas seguem o calendário lunar. Ramadã O mês do Ramadã começa cerca de 11 dias mais cedo a cada ano. Durante o Ramadã, os dias são tranquilos, mas as noites são festivas (jantares após o pôr do sol chamados iftar). Eid al-Fitr e Eid al-Adha (Dias festivos) podem ocorrer fechamentos de lojas e restaurantes. Se viajar durante o Ramadã, prepare-se para horários alterados (alguns restaurantes fecham durante o dia, lojas abrem mais tarde). Mas observe que pode ser fascinante: os moradores locais, corteses, entenderão se um turista não muçulmano estiver comendo discretamente, e as refeições costumam ser compartilhadas após o iftar de forma autêntica.
Não há vacinas obrigatórias para entrar em Marrocos (exceto a da febre amarela, caso venha de um país infectado). Em termos de saúde, as vacinas recomendadas incluem hepatite A, febre tifoide e as vacinas de rotina (sarampo, tétano, etc.). A vacina contra hepatite B é recomendada caso haja possibilidade de contato íntimo ou procedimentos médicos. A vacina contra raiva pode ser considerada se você planeja fazer trilhas longas ou ter contato com animais (casos de cães raivosos são muito raros nas cidades, mas possíveis em áreas remotas). Leve a sério a prevenção da diarreia: leve um antibiótico como a ciprofloxacina e um antidiarreico de venda livre (como a loperamida). Beba apenas água engarrafada ou purificada para evitar a diarreia do viajante e descasque você mesmo frutas e vegetais crus.
As principais cidades (Marrakech, Casablanca, Rabat, Fez) possuem boas clínicas particulares; as áreas rurais contam com instalações básicas. Leve consigo todos os seus medicamentos prescritos nas embalagens originais, além de um kit básico de primeiros socorros, protetor solar e repelente de insetos. Se você tiver um problema de saúde grave, certifique-se de que seu seguro de viagem cubra evacuação de emergência. As farmácias (sinalizadas com uma cruz verde) são comuns e geralmente contam com farmacêuticos treinados que falam francês; eles podem fornecer orientações e alguns medicamentos sem receita. Não há restrições específicas relacionadas à COVID-19 em vigor até 2025, mas sempre verifique os requisitos atuais (Marrocos teve restrições de entrada durante o período de 2020 a 2022).
Roupas: Vista-se com modéstia e conforto. Os homens devem levar calças compridas e camisas de manga curta ou comprida; nas cidades, evitem usar bermudas em mesquitas ou prédios governamentais. As mulheres devem optar por calças ou saias compridas e blusas que cubram os ombros e o colo. Um lenço leve é útil para cobrir o cabelo ou os ombros (especialmente ao entrar em uma mesquita). Leve roupas em camadas: o tempo muda do amanhecer ao pôr do sol. Inclua um casaco ou suéter quente para as noites no Atlas e no deserto, mesmo no verão. Uma peça impermeável é aconselhável para as chuvas de inverno ou a neve do Atlas.
Calçados: Calçados confortáveis para caminhada ou tênis são essenciais para as medinas e terrenos irregulares. Sandálias ou chinelos são adequados para usar nos riads, mas lembre-se de que o calçamento de pedra e as escadas podem ser desconfortáveis. Se for fazer trilhas no Atlas, leve botas resistentes.
Acessórios: Um chapéu de aba larga, óculos de sol com proteção UV e protetor solar com alto fator de proteção são essenciais para a proteção contra o sol. Uma garrafa de água reutilizável (com filtro) é uma boa ideia. Tampões de ouvido e uma máscara para os olhos são úteis caso sua hospedagem tenha paredes finas ou seja barulhenta. Cadeados pequenos ou travas para bagagem podem proteger suas malas (os riads geralmente têm cofres para passaportes).
Variado: Um adaptador de tomada universal (Marrocos usa 220–240V, tomadas tipo C/E). Lanterna ou farol de cabeça para falta de energia ou acampamentos no deserto. Saco estanque ou sacos plásticos com fecho para objetos de valor (areia/poeira podem entrar nos sacos). Pequeno kit de primeiros socorros pessoal, lenços antissépticos. Álcool em gel ou lenços umedecidos (papel higiênico nem sempre é fornecido em banheiros públicos). Capa de chuva nos meses de inverno. Se for visitar áreas rurais, considere levar um mosquiteiro ou repelente (há alguns insetos no verão).
Auxílios Culturais: Documento de identificação com foto e uma fotocópia do passaporte. Um guia de conversação ou um aplicativo de idiomas baixado pode ser útil (muitos marroquinos falam um pouco de francês, inglês ou espanhol). Uma mochila pequena com zíper para guardar objetos de valor também é recomendada.
Se possível, leve pouca bagagem: as rotas aéreas para aeroportos pequenos geralmente limitam o peso das malas a 20-23 kg. Muitas vielas da medina têm degraus ou rampas estreitas, então uma mala com rodinhas pode ser incômoda. Uma mochila resistente ou uma bolsa de viagem costumam ser mais práticas.
As principais companhias aéreas internacionais operam voos para Marrocos. O principal hub é o Aeroporto Internacional Mohammed V de Casablanca (CMN), com voos diários da Europa, América do Norte e Oriente Médio (Air France de Paris, Royal Air Maroc de Paris/Londres/Nova York/Chicago/Montreal, Iberia de Madri, etc.). O Aeroporto Menara de Marrakech (RAK) também recebe muitos voos europeus, especialmente de companhias aéreas de baixo custo (EasyJet, Ryanair de Londres, Paris, etc.). Rabat-Salé (RBA), Tânger Ibn Battuta (TNG) e Agadir Al Massira (AGA) têm menos voos internacionais (geralmente voos charter ou com apenas uma escala).
América do Norte: A partir de 2025, a Royal Air Maroc liga Nova Iorque/Newark e Montreal a Casablanca durante todo o ano. A United Airlines opera voos entre Newark e Marrakech. A Delta lançou voos sazonais entre Atlanta e Marrakech no final de 2025. Outras rotas dos EUA para a Europa com conexões rápidas permitem chegar facilmente a Marrocos.
Viajantes com orçamento limitado: Companhias aéreas de baixo custo com sede na Europa (Vueling, Ryanair, EasyJet) operam voos para os aeroportos de Marrocos partindo de cidades como Barcelona, Málaga, Lisboa, Milão, etc. Verifique as ofertas de voos de/para a Espanha, já que também é possível viajar por terra a partir da Espanha (com ferries para Tânger).
Ao aterrissar, siga as placas para a imigração. Preencha o formulário de entrada (geralmente fornecido no avião) se solicitado. Esteja preparado para apresentar seu passaporte (e visto, se necessário) ao agente alfandegário. Lembre-se das regras alfandegárias: não é permitido levar mais de 4.000 MAD (ou o equivalente em moeda estrangeira) para fora de Marrocos. Declare grandes quantias em dinheiro ou objetos de valor, se necessário.
Câmbio de moeda: Quiosques e caixas eletrônicos estão disponíveis no aeroporto. Saques em caixas eletrônicos (usando Visa/Mastercard) geralmente são confiáveis; prefira caixas eletrônicos de bancos para evitar taxas extras. As melhores taxas costumam ser encontradas em caixas eletrônicos na cidade, não em casas de câmbio no aeroporto (embora, se precisar de trocas rápidas de dirhams para um táxi, saque um pouco de dinheiro lá). Muitos viajantes simplesmente sacam dinheiro em um caixa eletrônico.
Cartões SIM: Nos terminais internacionais, você encontrará quiosques da Maroc Telecom (IAM), Orange e Inwi. Você precisará do seu passaporte para se cadastrar. Um chip SIM básico para turistas com dados pode custar entre 50 e 100 MAD por alguns gigabytes. A cobertura é boa nas cidades, mas menos em áreas remotas.
Transporte do aeroporto para a cidade: As opções variam conforme a cidade:
Em todas as cidades, os pontos de táxi oficiais são mais seguros. Desconfie de motoristas não licenciados que oferecem corridas dentro dos terminais.
Após os procedimentos de chegada, muitos hotéis oferecem serviço de transfer (reserve com antecedência). Os motoristas de transfer ou táxi podem ajudar com a bagagem. Dar uma pequena gorjeta aos carregadores e motoristas (10 a 20 MAD em um transfer do aeroporto é apreciado, mas não obrigatório).
Rua lateral da medina de Marrakech. Uma viela estreita na cidade velha – uma pessoa caminha entre muros tingidos com o famoso ocre da cidade, típico da medina histórica de Marrakech.
Marrakech é a cidade mais famosa de Marrocos, uma mistura atemporal de calor, cor e agitação. No seu coração encontra-se a praça Jemaa el-Fna, Património Mundial da UNESCO. Durante o dia, encantadores de serpentes e vendedores de frutas reúnem-se; à noite, transforma-se numa praça de alimentação a céu aberto, com dezenas de churrasqueiras e multidões a deliciar-se com sopa harira, tajines e kebabs picantes. Ao redor da praça estendem-se os becos sinuosos dos souks da medina. Aqui, moradores e turistas pechincham por mercadorias: pufes de couro, candeeiros de metal, tecidos bordados e especiarias aromáticas.
Entre os principais pontos turísticos estão a Mesquita Koutoubia (século XII), cujo minarete se ergue imponente sobre a cidade (admirado por não muçulmanos), e os ornamentados Túmulos Saadianos (século XVI) e o Palácio Bahia, ambos com seus intrincados azulejos e tetos de cedro esculpidos. O Jardim Majorelle (um tranquilo jardim de cactos e bambus que pertenceu a Yves Saint Laurent) fica a uma curta viagem de táxi.
Ficar: Visitar Marrakech geralmente significa hospedar-se na medina ou em seus arredores. As opções de hospedagem variam de albergues econômicos a riads de categoria média (casas tradicionais com pátios) e hotéis de luxo. Os riads – muitas vezes administrados por famílias – oferecem uma atmosfera autêntica (pátios com fontes, azulejos de mosaico) e atendimento personalizado. Espere pagar entre US$ 60 e US$ 150 por uma noite em um riad confortável. Fora da cidade antiga, encontra-se a cidade moderna. Gueliz O bairro possui hotéis internacionais e lojas.
Como se locomover: A melhor maneira de explorar a medina é a pé. Os táxis (aqueles pequenos e vermelhos) podem levá-lo de um bairro para o outro; insista para que o taxímetro funcione (a corrida custa cerca de 7 MAD). Uma viagem de 15 minutos geralmente custa entre 20 e 40 MAD. Evite guias turísticos ilegais na praça – use sempre guias oficiais e licenciados.
Passeios de um dia: Marrakech é uma ótima base para explorar as Montanhas Atlas. Passeios ao Vale do Ourika (cachoeiras, casas berberes tradicionais) ou à área de esqui de Oukaimeden (no inverno) são populares. As Cataratas de Ouzoud (a 3 horas a nordeste) proporcionam um passeio panorâmico. A cidade litorânea de Essaouira fica a cerca de 3 horas de distância para quem deseja relaxar na praia.
Dica privilegiada: Nas proximidades, no Palmeraie (oásis de tamareiras), você pode fazer um passeio de camelo ou de charrete. Para uma vista panorâmica da cidade, visite as Muralhas de Marrakech perto de Bab Agnaou (portão sul). À noite, saborear um chá de menta em um terraço com vista para a medina é uma experiência essencial em Marrakech.
Tanques de couro em Fez. O antigo curtume de Chouara – uma rede de tanques de pedra tingidos com pigmentos naturais. Os artesãos de Fez praticam o trabalho em couro aqui há séculos, e a vista é um ícone do patrimônio cultural de Marrocos.
Fez, fundada em 789 d.C., é o centro espiritual e histórico de Marrocos. Fez el-Bali (Fez Velha) é um vasto labirinto de vielas sem carros. Rivaliza com qualquer cidade medieval: ruas estreitas, souks movimentados e oficinas de artesãos a cada esquina. Entre pelo Bab Boujloud (o "Portão Azul") no coração da medina. Perto dali fica a área dos curtumes, onde peles cruas são processadas em tanques aquecidos pelo sol (foto acima). De um terraço no alto de uma colina, você pode sentir o cheiro e ver os artesãos tratando o couro em tons vibrantes de vermelho, amarelo e verde.
Principais atrações em Fez el-Bali: – Universidade/Mesquita Al-Qarawiyyin (fundada em 859) – embora apenas muçulmanos possam entrar, suas bibliotecas e arquitetura são lendárias.
– Madrasa Bou Inania (Século XIV) – uma requintada escola teológica aberta a não-muçulmanos; admire seu gesso esculpido, azulejos zellij e filigrana de madeira.
– Mirante do Curtume – um café na cobertura com vista para os tanques de couro (muitos agora são mirantes pagos).
– Museu da Fonte e Marcenaria Nejjarine – um Funduq restaurado, transformado em museu de ferramentas artesanais tradicionais.
Fora da medina, o Cidade Nova (Cidade Nova) mostra Fez sob o planejamento colonial francês: longos bulevares, cafés e um bairro francês. O contraste com Fez el-Bali é impressionante.
Ficar: Assim como Marrakech, Fez oferece hospedagens dentro da medina. Os riads perto de Bab Boujloud e do bairro judeu (Mellah) são populares. Hotéis modernos se alinham ao longo do bulevar da Ville Nouvelle. Os preços são ligeiramente mais baixos do que em Marrakech.
Como se locomover: Para explorar a antiga medina de Fez, é preciso caminhar bastante. Os táxis (petits laranja) atendem as áreas fora das muralhas da medina. Para sair de Fez: espere cerca de 3 horas de carro até Marrakech, 2 horas até Meknes e de 8 a 10 horas até o Saara. A nova rodovia (e também o trem) agiliza a viagem até Casablanca/Rabat.
Passeios de um dia: Fez é uma ótima base para viagens ao norte. As ruínas romanas de Volubilis (a 1 hora de carro ao norte) e a cidade imperial de Meknes (Patrimônio Mundial da UNESCO, a 45 minutos) podem ser visitadas em um dia saindo de Fez. A oeste fica o rio Rif. Se houver algum trem da época, sinta o aroma das oliveiras. Ao norte, explore as florestas de cedro do Médio Atlas (Ifrane tem uma estação de esqui e um clima alpino).
Conhecida como a “Pérola Azul”, a medina de Chefchaouen é famosa por suas cores predominantemente azuis. Paredes caiadas e portas coloridas, emolduradas por colinas verdejantes, criam uma das cidades mais fotogênicas de Marrocos.
Situada no alto das montanhas do Rif, Chefchaouen é uma pequena cidade conhecida pela sua medina pintada de azul. Toda a cidade velha – paredes, portas e escadarias – é banhada em tons pastel de azul e branco. Reza a lenda que o azul afasta os mosquitos ou simboliza o céu. O efeito é encantador, perfeito para fotografia ou para um passeio tranquilo. Durante o dia, a luz do sol é tranquila em comparação com as grandes cidades; ao entardecer, os pequenos cafés começam a fervilhar de conversas.
Pontos principais:
– Mesquita Espanhola (Mirador) – Uma curta caminhada morro acima, a partir das muralhas da medina, oferece vistas panorâmicas da cidade ao pôr do sol.
– Museu da Kasbah – uma fortaleza restaurada na praça central, com um pequeno museu etnográfico e jardins.
– Cachoeira Ras El Maa – uma nascente natural nos arredores da cidade velha, onde os moradores lavam roupa em riachos; um lugar pitoresco e refrescante.
Chefchaouen também é conhecida pelo seu artesanato: roupas de lã, mantas tecidas e gorros de lã são produzidos localmente (a cidade foi um refúgio para muçulmanos andaluzes e a influência espanhola ainda persiste).
Como chegar: A maioria dos visitantes chega a Chefchaouen de ônibus. A CTM opera linhas a partir de Fez, Tânger, Tetuão e Casablanca; as viagens duram de 3 a 5 horas, dependendo da origem. Táxis particulares (compartilhando um táxi coletivo para grupos menores) estão disponíveis a partir de Tânger ou Tetuão. As estradas aqui são sinuosas, portanto, planeje um tempo extra nas manhãs de inverno (pode haver neblina nas montanhas).
Ficar: As opções de hospedagem são, em sua maioria, riads ou pousadas modestas na medina (frequentemente com preços bem acessíveis). Albergues são menos comuns, mas existem. Praticamente não há grandes hotéis. Espere noites mais frias no inverno, pois o aquecimento geralmente não está ligado nas casas.
Explorando: A medina é compacta e a melhor maneira de explorá-la é a pé. Os caminhos são íngremes e de calçada; sapatos confortáveis são imprescindíveis. Lojas e cafés ficam abertos até tarde na alta temporada; na baixa temporada, a cidade pode parecer muito tranquila no meio da noite.
Não perca: Experimente o queijo de cabra local (das cabras do Rif) e saboreie um chá de menta em um café com vista para Ras El Maa. O ritmo tranquilo daqui faz de Chefchaouen um destino perfeito para dois dias: um dia para passear e fazer compras, outro para fazer trilhas nas montanhas próximas (equipamentos de trekking podem ser alugados na cidade). Lembre-se de pechinchar por cerâmicas e tecidos, como em qualquer souk marroquino.
Dunas de Erg Chebbi. A luz da aurora pinta de dourado as dunas do Saara em Merzouga. Passeios de camelo partem ao entardecer, em clima fresco, para uma noite sob o céu estrelado do deserto.
O Deserto do Saara, em Marrocos, concentra-se nas dunas próximas a Merzouga e Zagora. As dunas mais altas (Erg Chebbi) estão localizadas ao redor de Merzouga, no sudeste de Marrocos. A cidade de Merzouga é a porta de entrada: um conjunto de hotéis e agências de turismo à beira do deserto.
Visita às Dunas: A maioria dos viajantes faz um passeio de camelo pelas dunas. Normalmente, os passeios de camelo acontecem ao pôr do sol ou antes do amanhecer, chegando a um acampamento no deserto para passar a noite. Os acampamentos variam de tendas básicas sobre tapetes (com banheiros compartilhados) a luxuosas tendas de "glamping" (com camas e banheiro privativo). Mesmo os acampamentos mais simples oferecem jantar e chá ao nascer do sol. Passe a noite ouvindo música de tambores berberes ao redor de uma fogueira. As temperaturas variam drasticamente – leve roupas quentes para a noite (pode cair perto de 0°C) e protetor solar forte para o dia.
É possível organizar excursões para Merzouga com duração de 2 a 3 dias (camelo até o acampamento, pernoite e retorno de camelo). Um circuito comum é Fez → Erfoud/Ouarzazate → Merzouga → Dades/Todra → Marrakech.
Para aventureiros, o Muito Chegaga As dunas perto de M'hamid (ao sul de Zagora) oferecem paisagens mais selvagens, mas exigem acesso por veículo 4x4 (não há estrada pavimentada).
O que esperar: A vida no deserto é escassa. A água é preciosa; os chuveiros nos acampamentos geralmente têm água em quantidade limitada. Enxames de gafanhotos podem aparecer, mas geralmente são inofensivos (eles se alimentam de plantas). Não se aventure sozinho nas dunas — os pontos de referência podem desorientá-lo.
Alternativas a Merzouga: O menor Zagora As dunas são mais suaves e ficam mais perto de Marrakech (e da lendária placa "Timbuktu 52 dias"). As trilhas que partem de Zagora geralmente começam na cidade de M'hamid, a 7 horas de Marrakech por estrada.
Dica cultural: Antes do turismo moderno, os nômades saarauís chamavam esta região de "Rub' al-Khali", termo árabe que designa o deserto. Alguns passeios incluem visitas a famílias nômades (tendas) ou a aldeias de música Gnawa (Khamlia, perto de Merzouga).
Preparando as malas para o deserto: Um lenço ou bandana para a cabeça (para areia/poeira), botas resistentes e uma lanterna de cabeça. Câmeras com baterias extras (o frio à noite reduz a duração da bateria). Repelente de insetos pode ajudar com moscas do deserto. À noite, fogueiras fornecem calor, mas leve uma camada extra de roupa, como lã merino ou fleece.
Mesquita Hassan II. A imponente Mesquita Hassan II de Casablanca ergue-se parcialmente sobre o Oceano Atlântico. Seu minarete, com 210 metros de altura, é um dos mais altos do mundo, visível a quilômetros de distância ao longo da costa.
Casablanca é a maior cidade de Marrocos (com uma população de aproximadamente 4 milhões de habitantes) e seu centro econômico. não Embora não seja tão voltada para o turismo quanto cidades como Marrakech ou Fez, vale a pena uma visita. O principal destaque é o Mesquita Hassan IIConstruída em 1993, esta mesquita moderna e deslumbrante recebe visitantes não muçulmanos em visitas guiadas. Este marco à beira-mar (visto acima) é ricamente decorado com mármore e mosaicos, e possui um piso de vidro acessível que revela o oceano abaixo da sala de oração.
O Corniche O bairro litorâneo de Ain Diab possui cafés, restaurantes de frutos do mar e um longo calçadão (com algumas praias, embora o mar do Atlântico seja frequentemente agitado para nadar). A arquitetura Art Déco e colonial francesa pode ser admirada no centro da cidade (o bairro de Habous possui edifícios históricos e um mercado). Praça das Nações Unidas (A Praça Mohammed V) mostra o estilo de Casablanca no século XX.
Ficar: As opções de hospedagem variam de redes internacionais no centro da cidade a hotéis de categoria média à beira-mar. Casablanca pode servir como ponto de entrada e saída, ou como uma parada de uma noite após outras viagens.
Centro de Transporte: Muitos visitantes passam por Casablanca de trem ou ônibus. O centro Casa-Voyageurs A estação ferroviária conecta-se a Marrakech (3h), Rabat (1h) e Fez (3h). A estação Casa-Port (próxima à cidade velha) serve a linha norte para Tânger.
Locais notáveis: Outros locais que valem a pena visitar incluem... Palácio Real (vista apenas de fora) e o Catedral do Sagrado Coração (um marco neogótico). Rick's Café (inspirado no filme Casablanca) oferece uma atmosfera de outros tempos, embora seja um ponto turístico.
Cuidado: Casablanca pode parecer uma cidade grande como qualquer outra. Adote práticas normais de segurança urbana (evite ruas laterais desconhecidas à noite, fique atento a batedores de carteira em áreas movimentadas). Muitos viajantes simplesmente usam Casablanca como ponto de passagem para visitar a mesquita e jantar peixe em um restaurante da Corniche antes de seguir viagem.
Muralhas de Essaouira. As muralhas da fortaleza do porto de Essaouira, do século XVIII, estão voltadas para o Atlântico, ladeadas por canhões históricos. No interior, ruelas estreitas dão acesso a um animado mercado de peixe e lojas de artesanato.
Essaouira (antigamente chamada Mogador) é uma cidade litorânea tranquila, a cerca de 3 horas a oeste de Marrakech. medina listada pela UNESCO É compacta e sem carros, cercada por muralhas de pedra do século XVIII com canhões apontados para o mar (como mostrado acima). Principais atrações: a ativa porto de pesca – onde você pode comprar peixe fresco diretamente do barco ou observar como os barcos coloridos descarregam as redes; e o antigo bairro judeu da medina (Mellah) com sinagogas pintadas de azul (embora agora não estejam em funcionamento).
O ambiente de Essaouira é mais relaxado. É conhecida por esportes à velaOs ventos constantes fazem dela um local privilegiado para windsurf e kitesurf. Escolas de surf se alinham ao longo da praia (Taghazout e outras cidades com ondas maiores, mas o surf de Essaouira é ideal para iniciantes). No verão, Essaouira sedia o Festival de Música Gnaoua, um evento vibrante de música com raízes sufi.
Artesãos também acorrem a este local: marceneiros que esculpem madeira de thuya (caixas com incrustações, móveis) têm oficinas na medina. Numerosas galerias de arte exibem artistas locais e as belas artes de Ouided Khebia (e você pode negociar os preços).
Praias: A extensa praia de areia de Essaouira é ótima para caminhadas e para apreciar o pôr do sol, embora as águas do Atlântico sejam frias. É possível nadar nos meses de verão (com roupa de mergulho ou em baías protegidas).
Ficar: A cidade possui pousadas na medina (muitas com terraços na cobertura) e alguns hotéis à beira-mar. Além disso, campos de golfe e resorts litorâneos ficam a uma curta distância de carro.
Pontas: A praça principal da medina, Place Moulay Hassan, ganha vida à noite com artistas de rua e barracas de frutos do mar. A gastronomia local é excelente, com frutos do mar deliciosos (experimente as sardinhas grelhadas). Como em todas as medinas, pechinche nas lojas.
Transporte: Os ônibus da CTM e os ônibus locais ligam Essaouira a Marrakech, Agadir e Casablanca. Dirigir é fácil – ou você pode contratar um transfer particular. Não deixe de fazer um desvio de 10 km para fora da cidade até as cooperativas de óleo de argan em Moulay Brahim – lá, as mulheres demonstram a prensagem tradicional do argan (ótimo lugar para comprar óleo de argan de forma legítima).
Montanhas Atlas. Picos nevados no Alto Atlas, como o Monte Toubkal, elevam-se acima das nuvens. Esta imagem (da vila de Imlil) ilustra a paisagem alpina dramática que contrasta com as planícies áridas de Marrocos.
A cordilheira do Atlas estende-se pela espinha dorsal de Marrocos em três seções principais: o Alto Atlas (centro-sul), o Médio Atlas (centro-norte) e o Anti-Atlas (sul). Juntas, elas formam um cenário impressionante para o país.
Caminhadas: Muitas trilhas são bem sinalizadas. Contrate guias berberes locais nas aldeias para explorar trilhas que não constam nos mapas. Leve sempre água; a sombra das montanhas e os piqueniques em bosques de zimbro ou carvalho tornam as caminhadas agradáveis.
Encontros Culturais: O Atlas abriga comunidades Amazigh (Berberes). Em vales como Ourika ou Ait BougmezVocê pode ser convidado para um chá com pão caseiro na casa de uma aldeia. A hospitalidade é genuína e muitas vezes termina com uma refeição comunitária de cuscuz ou tajine.
Prático: As estradas que atravessam os passos do Atlas são sinuosas, mas oferecem paisagens deslumbrantes. Se for dirigir, verifique se os freios estão funcionando corretamente nas descidas. O tempo pode mudar rapidamente: vista-se em camadas. Mesmo no verão, as noites são frias acima de 2000 metros.
Em resumo, a cordilheira do Atlas oferece uma faceta diferente de Marrocos. Observe as cabras e os pastores nas aldeias, os pomares de cerejeiras e amendoeiras em flor (março-abril) e as noites estreladas no deserto ao descer das montanhas.
A criação de um roteiro para Marrocos depende do tempo disponível e dos seus interesses. Abaixo, seguem alguns exemplos de rotas:
Transporte: Alugar um carro ou contratar um motorista particular oferece flexibilidade. Como alternativa, você pode pegar um dos ônibus noturnos da CTM (por exemplo, Fez–Marrakech via Errachidia) para economizar algumas noites. Voos domésticos (Fez–Marrakech) também podem economizar tempo.
Esta versão mais longa inclui os destaques do norte e a cidade costeira de Essaouira. Voos (Rabat–Marrakech ou Tânger–Marrakech) podem ser usados para evitar a longa viagem de carro entre Chefchaouen e Marrakech, ou então, uma viagem de trem noturna.
Como alternativa, um roteiro de 14 dias permite um circuito de Marrakech de volta, passando por Agadir (cidade do surfe), Taroudant e Tafraoute (paisagens do Anti-Atlas), se o tempo permitir. Este roteiro mais extenso abrange cidades imperiais, montanhas, deserto, litoral e tesouros culturais.
Pontas: Faça viagens curtas; use trens ou voos domésticos em vez de longas viagens de carro sempre que possível. Intercale visitas culturais com bastante tempo livre em parques ou piscinas. Leve lanches para as crianças (caso as refeições sejam apimentadas ou desconhecidas). Escolha hotéis ou riads que aceitem crianças (alguns riads não permitem crianças pequenas nas áreas comuns).
A rede ferroviária nacional (ONCF) liga a maioria das principais cidades do norte. Linhas principais: Casablanca–Rabat–Meknes–Fez e Casablanca–Marrakech. Trens modernos de alta velocidade circulam entre Casablanca e Tânger (a linha mais rápida, Al Boraq). Vagões de trem Possuem assentos confortáveis, geralmente com ar-condicionado e tomadas elétricas. Há duas classes: 1ª classe (assentos espaçosos, mesas) e 2ª classeRecomenda-se reservar com antecedência para a primeira classe, especialmente durante os feriados. Os bilhetes podem ser adquiridos no site da ONCF ou nas estações.
Rotas notáveis: – Casablanca–Rabat–Fez: Frequente e com paisagens deslumbrantes (vale do rio perto de Rabat). Viagem até Fez: aproximadamente 3 horas. Casablanca–Marrakech: A viagem na nova linha (inaugurada em 2018) via El Jadida leva cerca de 3h15. Rabat-Tânger: Linha de alta velocidade; apenas 2 horas. Tânger–Fez: Aproximadamente 5 horas pelas montanhas do norte. Trens regionais também atendem destinos menores (Kenitra, Kénitra, Settat, etc.), mas os principais pontos turísticos são cobertos.
Os trens fazem não Chegar ao Saara (Ouarzazate e Merzouga não têm ferrovia) é uma opção. Para destinos no deserto, os viajantes optam por ônibus ou carro em pontos como Fez ou Ouarzazate. Os trens geralmente são mais acessíveis. seguro e confiávelCom a segurança a bordo verificando os bilhetes. Mantenha seus pertences por perto, pois ladrões às vezes agem nos trens (especialmente nos trens noturnos).
Os ônibus de longa distância são operados por empresas como CTM (o maior) e Supratours (Viajantes em empresas estatais). Abrangem praticamente todas as rotas turísticas, incluindo muitas que não são servidas por trem. Os ônibus geralmente têm ar-condicionado e são confortáveis, com poltronas reclináveis. Uma tarifa típica (por exemplo, Fez–Marrakech, cerca de 8 horas) pode ser de 150 a 200 MAD.
Principais rotas: – Marrakech–Ouarzazate–Merzouga: Ideal para chegar ao deserto. A Supratours ou empresas privadas fazem este percurso diariamente (frequentemente com recolha na estação CTM de Marrakech). Rabat/Casablanca–Fez: Serviços frequentes, incluindo ônibus noturnos.
– Casablanca–Agadir: Ônibus noturnos são comuns.
– Tânger–Marrakech: Voos de longa duração (aproximadamente 10 horas), geralmente à noite. Micro-ônibus locais: Em áreas montanhosas ou rurais, vans menores (táxis coletivos) fazem trajetos mais curtos (por exemplo, de Imlil a Oukaïmeden, de Agadir ao Vale do Paraíso).
Você pode reservar passagens nos escritórios da CTM ou online. Recomenda-se reservar com pelo menos um dia de antecedência na alta temporada ou em trechos de grande movimento (Casablanca–Marrakech em julho, etc.). Ônibus noturnos economizam diárias de hotel (mas os trens, quando disponíveis, são mais espaçosos). As principais estações (Casablanca, Marrakech, Fez) possuem quiosques da CTM e saguões de embarque.
As cidades têm táxis pequenos Para viagens curtas. São carros pequenos (geralmente com capacidade para 2 a 3 passageiros) que devem usar taxímetro. Atenção: em Marrakech e Fez, os motoristas às vezes questionam o uso do taxímetro, então, se recusarem, combine um preço fixo com antecedência. Tarifas típicas: cerca de 5 a 30 MAD para viagens curtas na cidade. As tarifas do aeroporto são mais altas e geralmente fixas.
Para viagens interurbanas, táxis grandes Geralmente são usados sedãs Mercedes antigos, brancos ou bege, com capacidade para 6 pessoas. Estes acomodam 6 pessoas em três fileiras de dois assentos (dois por fileira). Os táxis coletivos normalmente partem quando estão lotados; as viagens compartilhadas custam por assento (por exemplo, Fez–Chefchaouen ~100 MAD por pessoa). Como alternativa, você pode alugar um táxi inteiro por um preço fixo (negocie de 3 a 4 vezes o valor da tarifa individual). Os táxis coletivos são uma boa opção econômica se você não se importar com a incerteza do horário.
Dica de segurança: Ao entrar em qualquer táxi, certifique-se de que o veículo pareça legítimo (com taxímetro ou placas oficiais). Para viagens longas à noite, considere reservar um táxi particular com antecedência através do seu hotel ou de uma agência confiável.
Alugar um carro oferece máxima flexibilidade. É necessário ter uma carteira de habilitação internacional (ou a carteira francesa, que é aceita por muitas locadoras). As principais rodovias e estradas interurbanas são geralmente bem pavimentadas. Autopistas (rodovias com pedágio) ligam Casablanca a Rabat, Rabat a Meknes a Fez e Marrakech a Agadir, tornando viagens longas mais tranquilas. O combustível é relativamente barato (gasolina a cerca de 8 MAD/litro em 2025).
No entanto, o estilo de condução pode ser agressivo: espere ultrapassagens impacientes e fique atento a carros que sinalizam mal. Nas cidades, cuidado com scooters e pedestres que atravessam a faixa de pedestres. Em estradas rurais, fique atento a animais ou crianças.
Estacionamento: Nas medinas, os estacionamentos costumam ficar fora das muralhas; hotéis e riads próximos aos portões da medina podem ter convênios. Nas cidades, utilize estacionamentos vigiados (cerca de 10 a 20 MAD/dia em Marrakech) em vez de arriscar estacionar na rua.
Se for aventurar-se fora de estrada (por exemplo, no deserto ou através de montanhas), recomenda-se um veículo com tração nas quatro rodas. As estradas de terra que levam a acampamentos ou vales no deserto podem ser difíceis. Certifique-se sempre de ter pelo menos um seguro CDW e verifique se ele cobre terrenos arenosos (algumas seguradoras excluem perdas por "areia fofa").
Voos domésticos conectam algumas cidades: a Royal Air Maroc e a Air Arabia Maroc oferecem voos como Casablanca–Agadir, Casablanca–Oujda, Casablanca–Tânger e rotas sazonais. Esses voos são úteis para economizar tempo em trajetos longos (por exemplo, voar de Casablanca para Agadir em vez de 7 horas de carro). Observe que os voos devem ser reservados com bastante antecedência para obter tarifas baixas; reservas de última hora costumam ser caras. A bagagem geralmente é limitada (20 kg em voos domésticos da Air Arabia Maroc).
Viajar de avião pode evitar longas estradas de montanha, mas leve em consideração o tempo de deslocamento até os aeroportos. Por exemplo, um voo de Tânger para Marrakech leva 1h20, mas adicione 2 horas para as conexões, ainda assim mais rápido do que uma viagem de carro de 10 a 11 horas. Compare preços e tempo com trens/ônibus para decidir.
Um riad (do árabe "jardim") é uma casa tradicional marroquina construída em torno de um pátio ou jardim central. Os riads costumam ter vários andares, com quartos que se abrem para o pátio. Muitos riads possuem terraços na cobertura com assentos ou uma pequena piscina, perfeitos para relaxar ou tomar um café da manhã com vista.
O que esperar em um riad: – Decoração: Mosaicos intrincados de azulejos zellige, gesso esculpido (estuque), portas e tetos de madeira ornamentados. Cada cômodo é decorado de forma única com um motivo local.
– Serviço: Geralmente são pousadas familiares; os anfitriões podem recebê-lo com chá de menta. O tamanho intimista (frequentemente de 5 a 20 quartos) permite atenção personalizada. Muitas incluem um café da manhã marroquino no pátio.
– Comodidades: A maioria oferece quartos com banheiro privativo, Wi-Fi (embora o sinal possa sofrer atrasos devido ao recuo das paredes) e, às vezes, instalações para banho turco (hammam).
– Localização: A maioria dos riads fica localizada dentro das medinas ou cidades antigas (Marrakech, Fez, Chefchaouen). Estar dentro da medina significa não ter barulho da rua, mas espere menos luz natural do que em um hotel na cidade.
Os riads proporcionam uma experiência autêntica da vida doméstica marroquina. No entanto, podem não ter elevadores espaçosos ou serem pouco acessíveis para cadeirantes. Alguns não têm ar-condicionado nos meses mais frios. Reserve com antecedência (eles costumam lotar, principalmente em setembro e outubro).
Dicas de reserva: Leia sempre as avaliações recentes (TripAdvisor, Booking.com) sobre o serviço e a limpeza. Verifique as políticas de cancelamento (cancelamentos no verão ainda podem ser cobrados). Durante o Ramadã e em períodos de alta temporada, faça sua reserva com antecedência.
Para uma noite no Saara, geralmente se reserva um passeio pelo deserto que inclui traslados do hotel e pernoite em acampamento. Se você for por conta própria, muitos acampamentos pré-fabricados perto de Merzouga (a cerca de 10 minutos de carro da estrada mais próxima) atendem viajantes sem reserva. Ao escolher um acampamento: – Acampamentos de luxo no deserto: Essas opções oferecem tendas espaçosas de lona sobre plataformas com camas de casal, água corrente e, às vezes, Wi-Fi. O jantar costuma ser no estilo banquete marroquino e você pode encontrar chuveiros com água quente. Espere pagar a partir de US$ 200 por pessoa para uma experiência de glamping de luxo.
– Acampamentos padrão: Tendas mais simples com colchões no chão ou estruturas baixas. Banheiros/chuveiros compartilhados (água fria). Roupa de cama e alguns cobertores fornecidos. O preço pode variar de US$ 30 a US$ 80. Serviços incluídos: Geralmente, todos os pacotes incluem jantar (tajine) e café da manhã, além de passeio de camelo na ida e na volta. Alguns também incluem passeios de jipe pelas dunas.
A época do ano importa: no verão, as tendas mais simples ficam extremamente quentes e podem não ter ventiladores – recomenda-se optar por tendas mais luxuosas. No inverno, as tendas mais simples podem ser desconfortavelmente frias (as tendas de luxo têm cobertores ou aquecedores). Verifique se o acampamento oferece água quente e cobertores extras caso viaje fora da alta temporada.
Lembre-se de que os acampamentos ficam em locais remotos: não há eletricidade além de geradores ou painéis solares; a internet é improvável. Vá para se desconectar e apreciar as estrelas.
O islamismo é a religião predominante em Marrocos (sunita). As mesquitas são fundamentais para a vida diária: os chamados para a oração (Azan) ecoam cinco vezes ao dia. Respeite os costumes locais: observe o silêncio durante as orações e não interrompa os fiéis. Visitantes geralmente não têm permissão para entrar nas mesquitas (exceto a Mesquita Hassan II em Casablanca e algumas mesquitas históricas em visitas guiadas).
Ao visitar locais religiosos, vista-se com modéstia. As mulheres devem cobrir os cabelos com um lenço; tanto homens quanto mulheres devem cobrir os ombros e os joelhos. Retire os sapatos antes de entrar em qualquer área de oração. Durante o mês sagrado do Ramadã, comer, beber ou fumar em público durante o dia é malvisto; faça-o discretamente (muitos restaurantes e hotéis servem refeições em salas reservadas ou têm áreas com divisórias). Após o pôr do sol, a atmosfera ganha vida com as refeições comunitárias do iftar (considere experimentar em um restaurante familiar local).
Etiqueta na mesquita: Se você entrar acidentalmente em uma área de oração aberta, afaste-se silenciosamente. Não fotografe os fiéis. Esteja ciente de que os feriados religiosos (Eid al-Fitr, que marca o fim do Ramadã, e Eid al-Adha, no verão) envolvem festividades em toda a cidade e o fechamento do comércio por vários dias.
O Marrocos urbano não é tão rigoroso quanto o rural, mas a modéstia é valorizada. Nas cidades: Os homens podem usar calças e camisas; as mulheres devem evitar saias/vestidos curtos ou decotes profundos. Tecidos leves e respiráveis são os mais indicados nos meses quentes. Nas estações mais frias, vista-se em camadas. Nas praias, trajes de banho normais são aceitáveis apenas na areia – cubra-se sempre ao sair da praia. As mulheres raramente usam trajes de banho fora das piscinas turísticas; muitas optam por um vestido de verão ou túnica.
Em áreas rurais ou conservadoras (cidades pequenas, vilarejos), cubra bem os braços e as pernas. Algumas mulheres (especialmente as mais velhas) podem usar lenços na cabeça ou djellabas (uma espécie de capa longa). Não se sinta pressionada a usar um lenço na cabeça, a menos que isso a faça se sentir mais confortável; no entanto, um lenço leve também pode ser útil para proteção contra o sol ou ventos com poeira.
Acessórios: Vestir-se com modéstia não significa usar roupas formais. Você não precisa de vestidos de gala. Leve uma roupa elegante para um jantar sofisticado ou um evento especial, mas mesmo assim, ela deve ser respeitosa (por exemplo, calça comprida e blusa para mulheres, camisa de colarinho para homens).
Os marroquinos são conhecidos pela sua calorosa hospitalidade. Cumprimentos comuns incluem apertos de mão ou um leve beijo na bochecha (de orelha a orelha) entre amigos do mesmo sexo. Com estranhos, um aceno respeitoso e “As-salamu alaykum” (a paz esteja convosco) são apropriados. Use sempre a mão direita para cumprimentar, comer e dar/receber presentes. Ofereça presentes e gorjetas com a mão direita.
Tenha cuidado com o espaço pessoal: as pessoas podem ficar mais próximas umas das outras do que em culturas ocidentais. Demonstrações públicas de afeto (mesmo de mãos dadas) são incomuns; casais casados costumam dar as mãos, mas evitam beijos na boca em público. Como mulher, evite encontrar-se sozinha com homens tarde da noite.
Cartões de visita ou blocos de notas: Ao trocar contatos, usar as duas mãos (ou uma, se a mão esquerda for considerada impura) para um presente ou lenço é considerado educado.
Fotografia: Sempre peça permissão antes de fotografar pessoas, especialmente mulheres ou crianças. Alguns locais (museus, casbás pertencentes à realeza, prisões) proíbem a fotografia.
Dar gorjeta (“baksheesh”) é costumeiro: ofereça pequenas notas (5–20 MAD) a garçons, carregadores, motoristas e até mesmo camareiras de hotel. Se alguém ajudar com a bagagem ou fornecer informações, 5–10 MAD é uma gorjeta educada. Arredonde o valor da corrida de táxi (por exemplo, diga ao motorista para ficar com o troco). Em restaurantes, 10–15% é o padrão se o serviço não estiver incluído.
O árabe padrão moderno e o amazigh são línguas oficiais, mas o darija (árabe marroquino) é a língua do dia a dia. O francês continua sendo a língua franca da administração e dos negócios; a maioria dos marroquinos com formação superior fala francês fluentemente. Nas áreas turísticas, o inglês é amplamente falado por hoteleiros e guias. Nas cidades do norte (Tânger, Tetuão) e nas áreas rurais do norte, muitas pessoas também falam espanhol.
Frases úteis:
– Saudações (A paz esteja convosco) – saudação comum.
– Obrigado (Obrigado), OBRIGADO também é usado.
– Tchau (Por favor) e livre (com licença).
– Kam thaman hadha? (Quanto custa isso?) para mercados.
– Tempo seguro (Adeus).
Mesmo algumas palavras em árabe/francês podem fazer muita diferença. Para pedir informações ou comida, a maioria dos jovens nas medinas entende francês; em aldeias remotas, aprender algumas frases em tamazight (amazigh) é difícil sem um guia, mas um sorriso e paciência ajudam a superar as barreiras linguísticas. Carregar um dicionário de bolso ou usar o Google Tradutor offline pode ajudar a entender cardápios ou placas em árabe.
A culinária marroquina é rica, aromática e comunitária. Entre os pratos típicos, destaca-se o tajine (nome derivado da panela de barro em que é cozido) – ensopados de cozimento lento que combinam carne (frango, cordeiro, carne bovina) com legumes, frutas e especiarias (experimente o frango com limão em conserva e azeitonas, ou o cordeiro com ameixas secas e mel). O cuscuz é talvez o prato nacional: grãos de sêmola cozidos no vapor, cobertos com legumes e carne, tradicionalmente consumido às sextas-feiras. Outras especialidades: pastilla (bastilla) – uma torta de massa doce e salgada, geralmente recheada com pombo ou frango temperado e coberta com açúcar e canela; harira – uma sopa substanciosa de tomate e lentilha, frequentemente servida no Ramadã; kefta – almôndegas ou kebabs de carne moída de boi ou cordeiro temperada; tanjia – em Marrakech, um prato de carne desfiada cozida lentamente (ensopado sem carne de porco) em um forno de ânfora.
Comidas de rua: Experimente os espetinhos (carnes grelhadas) e os msmen (pães achatados em camadas servidos com mel ou recheados). Entre os clássicos do café da manhã, estão o batbout (pão tipo pita) e os queijos locais. Para a sobremesa, experimente o chebakia (biscoitos de gergelim fritos com mel) e o halwa chebakia, além do chá de menta marroquino servido com pequenos biscoitos ghriba.
Atenção vegetarianos: muitos ensopados são ricos em carne, mas tajines de legumes, pratos de lentilha e saladas (saladas temperadas com tomate, pepino e cenoura) são comuns.
Água: A água da torneira em Marrocos geralmente não é potável para estrangeiros (é clorada e pode causar problemas estomacais). Beba sempre água engarrafada (fácil de encontrar e barata). Escove os dentes com água engarrafada se tiver estômago sensível.
Chá e café: O chá de menta é a bebida nacional: chá verde infusionado com folhas frescas de menta e bastante açúcar. É oferecido aos convidados como sinal de boas-vindas e consumido ao longo do dia. Não recuse – mesmo que queira café. O café marroquino (café noir) é forte e geralmente adoçado. Você também encontrará refrigerantes e sucos internacionais em lojas e restaurantes.
Álcool: Marrocos é um país muçulmano, mas permite o consumo de álcool. Cerveja (da marca local "Casablanca" ou importada) e vinho (existem vinícolas marroquinas) são servidos em hotéis, bares e muitos restaurantes nas cidades. Riads e clubes de luxo podem oferecer coquetéis. Em cidades pequenas e mesquitas, o álcool não é vendido (durante o Ramadã, é proibido durante o dia). Se for beber, faça-o discretamente; embriaguez em público é inaceitável. não É proibido transportar bebidas alcoólicas em locais públicos. Ao alugar um carro, lembre-se de que o limite de álcool no sangue é zero (tolerância zero; não dirija após consumir bebidas alcoólicas).
Em Marrocos, as refeições podem ser formais ou informais. Se jantar num restaurante com mesas, é comum dar uma gorjeta de cerca de 10% da conta. Se a conta já incluir uma taxa de serviço de 10%, pode simplesmente arredondar o valor para cima. Leve sempre dinheiro em espécie para gorjetas (notas de pequeno valor).
Os marroquinos costumam comer com a mão direita em pratos comunitários (tajine ou cuscuz); se lhe oferecerem um pedaço de pão, aceite-o e coma com cuidado. No entanto, como estrangeiro, pode pedir um prato e talheres; a maioria dos restaurantes os dispõe.
Cartão de visita/lápis: Mergulhar o pão no molho para "limpar o prato" é um elogio ao cozinheiro. Em casa, geralmente homens e mulheres sentam-se separadamente, mas em restaurantes você estará com amigos/familiares como de costume.
Alguns restaurantes marroquinos oferecem música ao vivo ou apresentações de dança do ventre à noite. Aproveite, mas saiba que a principal atração é a comida, não o espetáculo.
Durante o Ramadã (mês do jejum), a maioria dos restaurantes que funcionam durante o dia está fechada ou atende apenas a pessoas que não estão jejuando (expatriados, turistas). Hospedagens em locais de viagem geralmente oferecem uma refeição de iftar para os hóspedes, o que proporciona uma ótima experiência cultural.
Os marroquinos começam a jantar relativamente cedo para os padrões europeus (entre 19h e 20h) e costumam servir as refeições em estilo familiar.
A barganha (regatear) faz parte da diversão nos mercados marroquinos. Nunca aceite o primeiro preço oferecido. Como regra geral, ofereça educadamente cerca de 40 a 60% do preço inicial e negocie a partir daí. Use charme e firmeza, não raiva. Observe os sinais da outra pessoa – alguns preços caem rapidamente após um sorriso e um tom firme. Esteja sempre pronto para ir embora; muitas vezes o vendedor o chamará de volta com uma proposta de acordo. Tenha notas e moedas de pequeno valor à mão quando chegar a um acordo sobre o preço.
Lembre-se: geralmente, a negociação só é válida para barracas e artesãos independentes. Preços em supermercados, lojas de shopping e estabelecimentos com preços fixos não são negociáveis. E se um vendedor oferecer um brinde (pulseira da amizade, pequena tatuagem de henna) sem que você peça, recuse firmemente ou assuma que haverá uma cobrança.
A negociação em um souk é uma troca – espere que o vendedor faça uma contraproposta e, eventualmente, cheguem a um acordo com um aperto de mãos ou palavras como “Mamnou3” (fechado). Se você achar que pagou muito, mantenha a educação; é um costume social, não um erro.
Os souks de Marrocos estão repletos de artesanato único. Algumas das melhores opções incluem:
– Tapetes e carpetes: Tapetes berberes tecidos à mão (dos nômades do Atlas ou do Saara). Procure por tapetes de lã grossos e bem trançados. Os preços variam bastante de acordo com a qualidade da confecção. Sempre verifique se o tapete é novo ou antigo (o preço varia conforme a origem) e pergunte sobre os materiais (por exemplo, 100% lã ou acrílico).
– Artigos de couro: Os curtumes de Fez produzem jaquetas de couro, bolsas e pantufas (babouches). O couro genuíno tem um cheiro característico; desconfie de falsificação se cheirar a produtos químicos. Negocie o preço ou compre em lojas identificadas com o selo. aprovado sinal de qualidade.
– Cerâmica: Cerâmica vidrada em azul e verde de Fez (tigelas, tajines, vasos). Verifique se os esmaltes são autênticos (verdadeira cerâmica de Fez).
– Artigos metálicos: Lâmpadas, bandejas e bules de latão e prata. Obra de habilidosos ferreiros (particularmente em Fez e Marrakech). Observe as gravuras; a simples aplicação de "prata" por imersão não é prata verdadeira.
– Têxteis: Caftãs bordados, lenços, tapetes e almofadas. Os lenços de luto (haïk) são brancos ou creme, os de casamento são coloridos – saiba a diferença se for comprar roupas tradicionais.
– Especiarias e óleos: Fios de açafrão (mais caros, mas aromáticos), cominho, canela, mistura de Ras el Hanout. Óleo de argan marroquino autêntico (de uso culinário) ou óleo de argan cosmético puro (geralmente um óleo rosado) – compre em uma cooperativa para garantir que não esteja diluído.
Conselho geral: Se uma oferta parecer boa demais para ser verdade (por exemplo, tajines por 200 MAD perto da saída do souk), pode ser de baixa qualidade. Compare os preços em algumas lojas. Considere enviar itens pesados (tapetes, peças de latão) por meio de um agente de transporte no porto, caso não vá dirigir até sua casa.
Cuidado com as artimanhas: alguns guias ou motoristas inescrupulosos direcionam turistas para lojas que lhes pagam comissão. Se alguém o "levar" a uma loja específica, fique atento: observe se você é o único cliente sendo levado para lá ou se estão pressionando para que você compre algo. Sempre recuse "serviços" extras (como passeios fotográficos não solicitados em lojas de tapetes ou aulas guiadas sobre especiarias) com os quais você não tenha concordado.
Antes de comprar especiarias, verifique-as visualmente e pelo cheiro. Por exemplo, o açafrão verdadeiro deve ter filamentos totalmente vermelhos. Estátuas ou joias antigas falsificadas podem ser ilegais para exportação; evite comprar moedas antigas ou manuscritos do Alcorão (exportar antiguidades sem licença é crime).
Ao pagar, use notas de pequeno valor para receber o troco correto. Em áreas remotas, alguns turistas podem receber menos troco (fingindo não ter notas pequenas). Insista educadamente em receber o valor exato. Para cartões de crédito: digite a senha você mesmo; fique perto para proteger o teclado.
Ao enviar mercadorias, guarde todos os recibos e informe-se sobre as licenças de exportação (especialmente para antiguidades ou grandes quantias em dinheiro).
De forma geral, Marrocos é mais seguro do que muitos dos principais destinos turísticos, mas a vigilância é fundamental. Pequenos furtos: A maior ameaça são os batedores de carteira em locais movimentados (mercados, feiras, trens). Sempre carregue sua carteira/celular nos bolsos da frente ou em pochetes. Em táxis, mantenha as bolsas visíveis ou no colo. Evite ostentar riqueza (nada de joias grandes ou câmeras penduradas). Noite: Permaneça em áreas bem iluminadas; evite andar sozinho tarde da noite em medinas ou ruas desconhecidas. Use um táxi credenciado à noite.
Condições locais: Algumas áreas (como as regiões fronteiriças com a Argélia) estão fechadas. Acompanhe as notícias locais para obter informações sobre viagens (por exemplo, após o terremoto de 2023, algumas estradas rurais foram danificadas, embora os principais destinos já tenham sido reabertos).
Golpes e agressões: Marrocos apresenta índices relativamente baixos de crimes violentos. No entanto, mantenha-se sempre alerta para evitar golpes (veja abaixo). Se você se sentir assediado ou inseguro, entre em uma loja, ligue para o seu hotel ou procure uma delegacia de polícia.
Terrorismo: O governo marroquino investe fortemente em segurança. Os avisos oficiais recomendam cautela em locais com grande aglomeração. Mantenha seus objetos de valor em segurança, respeite os costumes locais e, caso observe alguma atividade suspeita, alerte as autoridades locais.
Emergência: Disque 190 para a polícia, 150 para ambulância e 15 para bombeiros. É aconselhável ter um seguro de viagem com cobertura médica. O Departamento de Estado dos EUA e outros ministérios da Defesa emitem alertas de viagem (Marrocos geralmente está no Nível 2: “exerça maior cautela”).
Muitas mulheres viajam sozinhas pelo Marrocos sem problemas, mas a sensibilidade cultural é importante. Vista-se de forma conservadora para evitar atenção indesejada (blusas folgadas, saias/calças compridas). Leve um lenço para cobrir o cabelo ao entrar em uma mesquita ou área conservadora. Confie em seus instintos: se uma área parecer insegura ou se você perceber assédio, vá embora. Evite andar sozinha tarde da noite; use táxis ou fique na casa de outras pessoas.
Opte por acomodações conhecidas (alguns riads e albergues atendem viajantes mulheres e excursões em grupo geralmente oferecem quartos individuais para mulheres). Se for convidada para a casa de alguém, vá em grupo ou, pelo menos, acompanhada de um homem. Em restaurantes ou táxis, as mulheres são atendidas e tratadas com cortesia, mas tenha cuidado com estranhos excessivamente amigáveis em público (alguns homens podem se aproximar demais ou tentar tocar; um educado, porém firme, “La, Merci” geralmente impede qualquer contato adicional).
De modo geral, Marrocos pode ser uma experiência gratificante para mulheres que viajam sozinhas: muitas viajantes relatam uma hospitalidade calorosa. No entanto, é prudente ter um contato local (hostel ou guia turístico) e manter amigos ou familiares informados sobre seus planos.
Guias falsos: Podem abordar pessoas com uma placa perguntando “Guia?” e insistir que você pague no final. Confie apenas em guias do seu hotel ou de pontos de venda oficiais.
Vendedores de chocolate/especiarias: Alguém pode oferecer presentes (pulseiras, henna, até mesmo café) e depois exigir pagamento. Recuse educadamente.
Truques com Moedas: Um golpe comum é alegar que moedas pequenas (1 ou 2 MAD) não valem nada e substituí-las por uma de menor valor. Sempre conte o troco na hora, na frente do caixa ou do motorista. Aprenda os códigos numéricos (em francês ou árabe) para confirmar os valores.
Golpe de táxi: Alguns taxistas podem fazer trajetos mais longos. Use o GPS do seu celular (com dados ou mapa offline) ou pergunte a outras pessoas para confirmar se o motorista está seguindo o trajeto habitual.
Hotel “Seal”: Em algumas entradas de atrações, podem dizer-lhe que é necessário um guia ou um bilhete especial (embora não seja). Recuse educadamente e siga em frente por conta própria ou com um guia oficial.
Margens de lucro da loja: Lojas para turistas costumam inflacionar os preços. Negociar ajuda, mas se o preço ainda parecer alto, compare em outra loja. É uma prática comum. Se insistirem para que você compre, apenas sorria e vá embora.
Comida e bebida: Para evitar doenças, coma em restaurantes movimentados (a rotatividade de clientes significa comida mais fresca). Evite vegetais crus de vendedores ambulantes. Lave as mãos com frequência. Leve medicamentos para diarreia do viajante (antibiótico e antiácido). Use água engarrafada para escovar os dentes se tiver sensibilidade.
Calor e Sol: O sol em Marrocos é forte. Hidrate-se constantemente, use protetor solar (FPS 30+) e leve um chapéu. Nunca subestime o sol do deserto ou os raios UV das montanhas. Fique atento aos sintomas de exaustão pelo calor.
Animais vadios: Não alimente nem se aproxime de cães ou gatos de rua (embora os gatos sejam geralmente mais seguros). Ocasionalmente, macacos vagueiam pelas cidades – não os provoque nem os alimente, pois podem morder.
Instalações de saúde: Clínicas particulares em grandes cidades contam com médicos que falam inglês e seguem padrões ocidentais. São caras; uma consulta em uma clínica ou hospital pode custar centenas de dólares. Leve comprovante de seguro. Em áreas remotas, as instalações podem não ter equipamentos adequados. Recomenda-se fortemente a contratação de um seguro de viagem.
Seguro de Viagem: Essencial. Certifique-se de que cubra evacuação médica em caso de lesão grave (por exemplo, um acidente de carro ou uma lesão durante uma caminhada no Atlas).
Alojamento: Hotéis/hostels econômicos: 150–400 MAD (US$ 15–40) por noite. Riad de categoria média ou hotel 3 estrelas: 600–1.000 MAD (US$ 60–100). Riad de luxo ou hotel 5 estrelas: 1.500–2.500+ MAD (US$ 150–250+). Refeições: Comida de rua ou refeição em café: cerca de 20 a 50 MAD; refeição em restaurante (nível médio): cerca de 100 a 150 MAD para duas pessoas. Tajines costumam ser servidos por cerca de US$ 8 a US$ 12. Refrigerantes: cerca de 10 MAD, cerveja: cerca de 20 MAD, água mineral: cerca de 5 MAD. Transporte: Corridas de táxi coletivo nas cidades custam entre 5 e 20 MAD; ônibus ou trem intermunicipal da CTM custam entre 100 e 300 MAD, dependendo da distância. Passeio de camelo com acampamento de uma noite no deserto custa entre 400 e 800 MAD. Taxas de entrada: a maioria dos monumentos custa entre 10 e 70 MAD.
Um orçamento diário realista para um viajante confortável (quarto duplo): US$ 80 a US$ 120 por pessoa, incluindo hotéis de categoria média, duas refeições em restaurantes, alguns passeios e táxi/ônibus compartilhado. Viajantes com orçamento limitado podem gastar entre US$ 30 e US$ 50 utilizando hostels, comida de rua e ônibus locais.
A moeda é o Dirham marroquino (MAD). Ela não é conversível fora de Marrocos, então troque o que precisar no final da viagem. Você pode comprar dirhams em aeroportos ou bancos; no entanto, caixas eletrônicos são abundantes nas cidades e geralmente oferecem a melhor taxa de câmbio (com uma taxa do seu banco). Visa e MasterCard são aceitos na maioria dos caixas eletrônicos urbanos.
Cartões de crédito (Visa, Mastercard e, às vezes, Amex) são aceitos em hotéis, restaurantes maiores, lojas de luxo e nas principais operadoras de turismo. Lojas menores, táxis e mercados locais aceitam apenas dinheiro em espécie. Saque quantias maiores (300 a 500 MAD por vez) para minimizar as taxas. Sempre tenha algumas notas de pequeno valor (20 a 50 MAD) para gorjetas, táxis e pequenas compras.
Dar gorjeta (“baksheesh”) é costumeiro: 5 a 10 MAD para carregadores, 10% em restaurantes (se o serviço não estiver incluído) e troco para motoristas de táxi (arredondar para cima). Não se negocia o valor da gorjeta – é uma questão de educação.
Além dos passeios turísticos, Marrocos oferece diversas aventuras:
– Acampamento no deserto: Como já foi dito, passe as noites sob as estrelas. Para ainda mais emoção, combine com passeios de quadriciclo nas dunas.
– Caminhadas/Trilhas: As inúmeras trilhas nas montanhas do Atlas são adequadas para diferentes níveis de condicionamento físico. Entre as caminhadas populares estão o circuito de Toubkal (com refúgios de montanha), as trilhas para cachoeiras no Vale de Ourika e Jebel Saghro (Anti-Atlas). As caminhadas guiadas podem variar de meio dia a vários dias, com apoio de mulas.
– Surf e esportes aquáticos: O extenso litoral de Marrocos oferece ótimos pontos para a prática de surfe. Taghazout (perto de Agadir) é famosa pelo surfe; Essaouira, pelo windsurfe e kitesurfe. Aulas para iniciantes estão disponíveis. Equipamentos e aulas de windsurf podem ser alugados por hora ou por dia. Experimente também o stand-up paddle ou atividades mais simples na praia.
– Escalada e canyoning: Os penhascos do desfiladeiro de Todra atraem escaladores. Passeios em cânions (por exemplo, perto de Azilal, no Alto Atlas) oferecem rapel em desfiladeiros.
– Passeios a camelo e a cavalo: Além dos passeios de camelo pelo deserto, você pode andar a cavalo no palmeiral nos arredores de Marrakech ou na praia de Essaouira.
– Esqui: No inverno, a estância de esqui de Oukaimeden, no Alto Atlas (a 60 km de Marrakech), possui um teleférico e uma das poucas áreas de esqui da África.
É possível encontrar empresas de turismo de aventura nas principais cidades: empresas que oferecem pacotes de trekking, equipamentos de escalada ou aluguel de pranchas de surfe. Os equipamentos de segurança (botas de caminhada, capacete para cânions) devem ser de boa qualidade – você pode levar os seus ou alugar.
Essas experiências geralmente exigem reserva antecipada, principalmente as atividades práticas. Confira avaliações e preços; negociar pode ser possível em passeios privados, mas fornecedores confiáveis valem o investimento.
De cada cidade, viagens gratificantes aguardam:
– De Marrakech: O Vale de Ourika (1h) para caminhadas à beira do rio; as Cataratas de Ouzoud (2,5h) para uma cachoeira deslumbrante; passeios de balão de ar quente ao nascer do sol; ou um "Deserto de Camelo no Palmeiral" para uma experiência em miniatura do Saara nos arredores de Marrakech.
– De Fez: Ruínas de Volubilis e Moulay Idriss Zerhoun (locais romanos e sagrados) ~1h; a cidade azul de Chefchaouen ~4h; ou as florestas de cedro perto de Azrou (com macacos selvagens) ~1h30.
– De Casablanca: Visite Rabat (1h) – o Palácio Real, a Kasbah Udaya e os Jardins de Oudaya. Ou siga para El Jadida (3h), uma cidade portuguesa classificada como Património Mundial da UNESCO.
– De Agadir: Visite o oásis do Vale do Paraíso (45 min) para nadar e fazer hammam, ou explore os souks tradicionais em Imsouane e Taghazout (vilas de surf).
– De Essaouira: Passeio de barco até as Ilhas Purpuraires, nas proximidades, onde as aves fazem seus ninhos.
– Excursões no deserto: Partindo de Erg Chebbi (Merzouga) ou de Erg Chigaga (M'hamid Zagora), você pode reservar excursões de vários dias em veículos 4x4 para o interior do Saara.
Organize excursões de um dia através dos escritórios de turismo locais ou da recepção da sua hospedagem. Passeios em pequenos grupos oferecem companhia e dicas úteis; motoristas particulares adicionam flexibilidade. Certifique-se sempre de que seu transporte permita tempo suficiente para o retorno.
Não há necessidade de aplicativos de viagem especiais além destes; a conectividade é boa nas cidades, então um smartphone é suficiente.
Para excursões organizadas, Marrocos conta com empresas de boa reputação. Observação: Leia sempre as avaliações recentes. As opções incluem:
– Excursões ao Deserto de Marrakech (Marrakech-Desert-Trips.com) – Operadora local que oferece passeios pelo deserto e pelo Atlas (a análise de SEO sugere que ela existe).
– A excursão de Matt Nômade ao Marrocos – Excursões em grupo com orçamento limitado (verifique a programação atual).
– Intrepid Travel / G Adventures – Empresas internacionais que oferecem roteiros para pequenos grupos.
– Viator / GetYourGuide – Passeios de um dia que podem ser reservados em cidades (como uma aula de culinária ou um passeio de camelo).
– Marrocos autêntico – Empresa de turismo local de menor porte, com passeios temáticos.
– Guias locais: Em Fez ou Marrakech, você geralmente pode contratar guias turísticos por dia; certifique-se de que eles sejam licenciados (peça para ver as credenciais).
Para passeios de aventura (trekking, surfe), empresas especializadas como a High Atlas Trekking (Marrakech) ou a Surf Maroc (Taghazout) oferecem equipamentos e guias.
A rede móvel 4G de Marrocos cobre a maioria das cidades e vilas. Cartões SIM: Nos aeroportos e centros das cidades, quiosques vendem cartões SIM para turistas das operadoras Maroc Telecom (IAM), Orange ou Inwi. Compare os planos de dados: por exemplo, cerca de 50 MAD por 2 GB, 100 MAD por 5 GB (negociável). Você precisará do seu passaporte para o registro. Existem cibercafés, mas estão desaparecendo. A maioria dos hotéis e muitos cafés oferecem Wi-Fi gratuito.
O sinal Wi-Fi nos riads pode ser instável (devido às paredes grossas), então considere levar um roteador portátil ou dados adicionais. Aplicativos como o Google Tradutor (com versões offline para árabe e francês) podem ser muito úteis.
VPN: Embora não seja estritamente necessário, Marrocos modera alguns sites; se precisar acessar algum site bloqueado (redes sociais, notícias, etc.), use uma VPN.
Marrocos utiliza energia elétrica de 220–240V, 50Hz. As tomadas são do tipo C (padrão europeu de dois pinos) e do tipo E (plugue redondo com pino de aterramento). Norte-americanos e outros viajantes devem levar um adaptador universal. A maioria dos carregadores modernos (celulares, câmeras) funciona automaticamente com 110-240V; não é necessário conversor de voltagem, basta conectar o adaptador. Um adaptador de viagem com múltiplas tomadas é útil para hotéis onde as tomadas podem ser escassas.
Sempre confirme os horários com contatos locais, pois podem variar bastante (por exemplo, uma loja fora do Souk em Marrakech pode abrir das 10h às 22h). Se viajar durante o Ramadã ou feriados religiosos, esteja preparado para opções limitadas de alimentação durante o dia e horários alterados de trens e ônibus.
Lisboa é uma cidade no litoral português que combina com maestria ideias modernas com o charme do velho mundo. Lisboa é um centro mundial da arte de rua, embora…
Com seus canais românticos, arquitetura deslumbrante e grande relevância histórica, Veneza, uma cidade encantadora às margens do Mar Adriático, fascina os visitantes. O grande centro desta…
A França é reconhecida por seu significativo patrimônio cultural, culinária excepcional e paisagens deslumbrantes, tornando-se o país mais visitado do mundo. De ver o passado…
Da criação de Alexandre, o Grande, até sua forma moderna, a cidade tem permanecido um farol de conhecimento, variedade e beleza. Seu apelo atemporal vem de…
Em um mundo repleto de destinos turísticos famosos, alguns lugares incríveis permanecem secretos e inacessíveis para a maioria das pessoas. Para aqueles aventureiros o suficiente para...