China

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A vasta extensão da China se estende por cerca de 9,6 milhões de quilômetros quadrados, abrangendo cinco zonas climáticas e 14 países vizinhos. Das estepes congeladas da Mongólia Interior e os desertos desolados de Gobi e Taklamakan no norte, às florestas subtropicais de Yunnan e aos trópicos úmidos de Hainan, o relevo da China é extraordinariamente variado. Cadeias de montanhas imponentes – o Himalaia, o Caracórum, o Pamir e o Tian Shan – formam fronteiras naturais com o Tibete, o Sul da Ásia e a Ásia Central. A leste, encontram-se amplas planícies aluviais e deltas de rios (como o Amarelo e o Yangtze), onde vive a maioria da população, enquanto o oeste é dominado por planaltos elevados, cadeias escarpadas e alguns dos terrenos mais elevados do mundo (incluindo o Monte Everest, a 8.848 m). Esses contrastes geográficos – entre terras baixas férteis e terras altas áridas – moldaram a história e o desenvolvimento da China.

A geografia da China é inseparável de sua história humana. A antiga Grande Muralha da China, por exemplo, serpenteia por mais de 21.000 km através de montanhas e desertos do norte. Construída e reconstruída por sucessivas dinastias, ela se destaca como um símbolo da escala e da resistência da civilização chinesa, tendo como pano de fundo vastas paisagens. Rios como o Yangtze e o Rio Amarelo (Huang He) atravessam o país de oeste a leste, sustentando densas planícies agrícolas e densas populações no leste da China. Enquanto isso, a longa costa do Pacífico, com 14.500 km, historicamente abriu a China ao comércio marítimo, moldando cidades costeiras como Xangai e Cantão.

Ao longo de milênios, essas características físicas promoveram a diversidade regional. O norte da China sofre invernos rigorosos e chuvas limitadas, enquanto o sul desfruta de chuvas de monções e calor subtropical. Amplos desertos e planaltos no oeste contrastam com planícies e deltas exuberantes ao longo das costas. Como observa um resumo recente, "a paisagem da China é vasta e diversa, abrangendo desde os desertos de Gobi e Taklamakan, no norte árido, até as florestas subtropicais no sul mais úmido". Essa variedade climática e geográfica alimentou uma ampla gama de ecossistemas e, por sua vez, uma rica biodiversidade. Vastas florestas, pastagens de alta altitude, florestas tropicais e pântanos costeiros – todos ocorrem dentro das fronteiras da China – tornando-a uma das nações "megadiversas" do mundo.

História da China

A história da China é marcada por notável continuidade e mudança. Evidências arqueológicas apontam para sociedades complexas ao longo do vale do Rio Amarelo por volta do terceiro milênio a.C., frequentemente considerado o berço da civilização chinesa. Por volta de 220 a.C., o vasto território da China foi politicamente unificado sob a dinastia Qin, quando o Imperador Qin Shi Huang consolidou pela primeira vez estados murados e padronizou a escrita, a moeda e os sistemas rodoviários. Ao longo dos dois milênios seguintes, uma sucessão de dinastias imperiais – da Han (206 a.C.–220 d.C.) passando pelas Tang, Song, Yuan (Mongol), Ming e Qing (Manchu) – construiu grandes capitais, patrocinou as artes e as ciências e expandiu-se para regiões fronteiriças. Invenções como o papel, a bússola, a pólvora e a imprensa surgiram durante essas eras, enquanto filosofias como o Confucionismo e o Taoísmo influenciaram profundamente a sociedade e a governança chinesas. Durante séculos, a China foi frequentemente a maior economia e centro cultural do mundo, com capitais cosmopolitas como Chang'an (era Tang) atraindo comerciantes de lugares tão distantes quanto a Mesopotâmia e além.

A história mais recente da China testemunhou profundas convulsões. No século XIX, turbulências internas e incursões estrangeiras erodiram a autoridade da dinastia Qing, levando à agitação social e ao "Século da Humilhação" sob pressões coloniais. A dinastia Qing foi derrubada na Revolução de 1911, dando lugar à República da China. Esta frágil república enfrentou o fascismo, a invasão japonesa (a Segunda Guerra Sino-Japonesa) e uma guerra civil em larga escala entre o Partido Comunista Chinês (PCC) e o Kuomintang nacionalista. Em 1949, os comunistas saíram vitoriosos: proclamaram a República Popular da China (RPC), e os nacionalistas derrotados recuaram para Taiwan. Em meados do século XX, sob o governo de Mao Zedong, ocorreram campanhas radicais — reforma agrária e coletivização — seguidas de tragédia: o Grande Salto Adiante (final da década de 1950), que visava à rápida industrialização, mas levou a uma fome catastrófica que matou milhões, e a posterior Revolução Cultural (1966-1976) desencadeou expurgos políticos generalizados e caos.

Após a morte de Mao, a China mudou de rumo. A partir de 1978, sob a liderança de Deng Xiaoping, o país se abriu a reformas voltadas para o mercado e ao investimento estrangeiro. A experimentação econômica com zonas especiais, a desregulamentação da agricultura e o incentivo à iniciativa privada aceleraram rapidamente o crescimento. Essas políticas tiraram centenas de milhões da pobreza e transformaram as cidades e o campo da China. Na década de 2000, a China havia se tornado uma das principais economias de crescimento mais rápido já registradas, com seu PIB multiplicado por muitas. Essa era de reformas também viu a China buscar maior engajamento internacional: ingressou na Organização Mundial do Comércio em 2001 e iniciou projetos como a Iniciativa Cinturão e Rota (pós-2013) para expandir as conexões de infraestrutura pela Eurásia e além. Por meio dessas mudanças, a história da China – milenar – continua a evoluir, equilibrando legados antigos com a transformação moderna.

Cenário político

A China atual é um Estado altamente centralizado, liderado pelo Partido Comunista Chinês (PCC). A RPC se descreve formalmente como uma "república socialista" sob a liderança do partido. O partido exerce controle rigoroso sobre o governo nacional e local, as forças armadas e a maioria dos aspectos da sociedade. Desde a década de 1980, a China adota um sistema de partido único, sem eleições competitivas para os principais líderes. Um poder significativo reside no Secretário-Geral do PCC (atualmente Xi Jinping), cargo que também ocupa simultaneamente como Presidente da China e Presidente da Comissão Militar. Sob Xi, o partido consolidou ainda mais sua autoridade, e a Constituição foi alterada (2018) para permitir que ele busque mais do que os dois mandatos habituais.

Apesar do seu sistema de partido único, o governo chinês se apresenta como receptivo por meio de organizações de massa e órgãos consultivos administrados pelo Estado. A legislatura nominal – o Congresso Nacional do Povo – reúne-se anualmente, mas as decisões-chave são tomadas pela liderança do partido e pelo Conselho de Estado (gabinete), liderado pelo Primeiro-Ministro. O discurso político é rigorosamente controlado e a dissidência é limitada; a mídia e a internet operam sob ampla regulamentação. As religiões são oficialmente toleradas dentro de estruturas sancionadas pelo Estado, mas quaisquer organizações percebidas como "ameaças" são suprimidas (por exemplo, o controle de igrejas, mesquitas e a recente proibição de escolas religiosas privadas).

No cenário mundial, a China exerce influência crescente. É membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o que lhe confere poder de veto em assuntos globais. A China é membro fundador de dezenas de organismos internacionais (por exemplo, o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, o Fundo da Rota da Seda e a Parceria Econômica Regional Abrangente) e participante do G20, da APEC, dos BRICS e de outros fóruns. Nos últimos anos, Pequim tem se posicionado como defensora dos interesses dos países em desenvolvimento e da governança global – seja por meio de negociações climáticas, contribuições para a manutenção da paz ou investimentos em infraestrutura no exterior – refletindo a ambição de moldar a ordem internacional.

População e Sociedade

Com aproximadamente 1,42 bilhão de pessoas (estimativa de 2025), a China é o segundo país mais populoso do mundo, representando cerca de 17% da humanidade. A população é distribuída de forma desigual: as planícies fluviais férteis e as áreas costeiras no leste e no sul são densamente povoadas, enquanto vastas regiões do oeste e do norte (Tibete, Xinjiang, Mongólia, etc.) são escassamente habitadas. A urbanização acelerou drasticamente nas últimas décadas – em 2025, cerca de 67% dos chineses viviam em cidades, ante apenas alguns por cento em meados do século XX. Megacidades como Xangai, Pequim, Chongqing e Cantão ultrapassam 20 milhões de habitantes cada uma, e a China agora contém dezenas de cidades de 5 a 10 milhões. A migração rural-urbana remodelou a sociedade, criando horizontes em expansão e desafios como a acessibilidade à moradia e a desigualdade regional.

O perfil demográfico da China está envelhecendo. A idade média é de cerca de 40 anos (em comparação com aproximadamente 30 anos na década de 1980), refletindo décadas de baixas taxas de natalidade. A taxa de fecundidade total é de cerca de 1 filho por mulher (abaixo do nível de reposição). Em resposta à queda nos nascimentos, o governo encerrou sua política do filho único (implementada em 1980) em 2015 e, posteriormente, flexibilizou ainda mais as regras de planejamento familiar, mas a taxa de natalidade permaneceu baixa. Esse envelhecimento acelerado impõe desafios econômicos e sociais futuros, como o financiamento de pensões e o cuidado com os idosos, que os líderes chineses estão tentando enfrentar por meio de ajustes nas políticas.

Etnicamente, a China é dominada pela etnia chinesa Han (cerca de 91% da população). Os 9% restantes são oficialmente reconhecidos como 55 nacionalidades minoritárias, que variam de grandes grupos, com dezenas de milhões de habitantes, a pequenas comunidades. Os principais grupos minoritários incluem:

  • Zhuang (≈19,6 milhões):Centrado na Região Autônoma Zhuang de Guangxi, no sul.
  • Hui (≈11,4 milhões):Etnicamente semelhantes aos Han, mas culturalmente muçulmanos, espalhados pelo país.
  • Uigures (≈11 milhões): Um povo muçulmano de língua turca na Região Autônoma Uigur de Xinjiang.
  • Miao (≈11 milhões):Concentrado em Guizhou, Hunan e outras províncias do sudoeste.
  • Manchu (≈10,4 milhões): Historicamente, a elite governante da dinastia Qing, agora amplamente integrada e encontrada no nordeste da China e em Pequim.
  • Yi (≈9,8 milhões): Habita as províncias de Yunnan e Sichuan.
  • Tujia (≈9,6 milhões):Em Hunan e Hubei.
  • Tibetanos (≈7 milhões):Principalmente na Região Autônoma do Tibete.
  • E muitos outros (Mongóis, coreanos, dong, yao, bai, cazaques, coreanos, etc.) formam comunidades menores.

Cada minoria traz consigo línguas, costumes e tradições distintas, contribuindo para o mosaico cultural da China. O termo Zhonghua Minzu (中华民族) é frequentemente usado para se referir coletivamente a todas as etnias chinesas, enfatizando a unidade dentro da diversidade.

Linguisticamente, a maioria han fala uma variedade de dialetos siníticos (chineses). O mandarim padrão (baseado no dialeto de Pequim) é a língua nacional oficial e é ensinado em escolas por todo o país. No entanto, centenas de outras línguas e dialetos chineses persistem: por exemplo, o cantonês (yue) em Guangdong/Hong Kong, o wu (incluindo o xangainês) em Xangai, o min em Fujian e Taiwan, o hakka em várias províncias, etc. Línguas não siníticas (tibetano, mongol, uigur, cazaque, coreano e muitas outras) são faladas por grupos minoritários em suas regiões de origem. Os caracteres chineses escritos (hanzi) continuam sendo um meio unificador entre os dialetos, embora o ensino de escritas minoritárias (como a escrita tibetana ou a escrita mongol) continue nessas comunidades.

Religião e crença na China tendem a misturar tradições. Formalmente, a China reconhece cinco "religiões" (budismo, taoísmo, islamismo, catolicismo e protestantismo) sob supervisão governamental, mas muitos chineses se envolvem em práticas populares (culto aos ancestrais, oferendas em templos, ética filosófica confucionista) que são mais difíceis de categorizar. Pesquisas revelam que apenas uma pequena fração (cerca de 10%) dos adultos chineses se identifica formalmente com uma religião organizada.

No entanto, diversas religiões são amplamente praticadas: o budismo Mahayana tem milhões de adeptos e mosteiros por toda a China, os templos taoístas (frequentemente coincidentes com as crenças populares) são comuns, o islamismo é central nas comunidades uigur e hui, e o cristianismo – embora oficialmente limitado – cresceu rapidamente nas últimas décadas (tanto em igrejas registradas quanto em congregações clandestinas). Na vida cotidiana, festivais tradicionais (como o Ano Novo Chinês, o Festival do Meio do Outono, o Festival do Barco-Dragão) e rituais ancestrais continuam muito importantes, refletindo a profunda marca da herança religiosa e cultural da China na vida familiar e comunitária.

Potência econômica

A economia chinesa tornou-se uma característica definidora da ascensão global do país. Em meados da década de 2020, a China era a segunda maior economia do mundo em PIB nominal (cerca de US$ 19 trilhões em estimativas para 2025) e a maior em paridade de poder de compra. Taxas de crescimento anual sustentadas de 6% a 9% por muitos anos impulsionaram a China de uma sociedade predominantemente agrária para uma grande potência industrial e tecnológica. Esses ganhos foram sustentados por investimentos massivos de capital, manufatura voltada para a exportação e reformas rurais que liberaram a mão de obra agrícola. Ao tirar cerca de 800 milhões de pessoas da pobreza extrema desde 1978, a China alcançou "a maior redução da pobreza da história". Hoje, cerca de 17% da riqueza mundial está na China, refletindo seu enorme tamanho e desenvolvimento contínuo.

A China se tornou a oficina industrial e o rolo compressor comercial do mundo. Desde 2010, é a maior nação manufatureira do planeta, ultrapassando os EUA após um século de domínio americano. As fábricas na China produzem uma vasta gama de bens — de aço a smartphones — para mercados globais. Consequentemente, a China é a maior exportadora mundial e detém um superávit comercial em muitos setores. Juntamente com a indústria pesada, os setores de tecnologia da China se expandiram rapidamente. Ela é agora líder global em eletrônicos de consumo, telecomunicações (lar da Huawei, ZTE e da gigante nacional da internet Baidu) e manufatura avançada. Notavelmente, a China domina os veículos elétricos (VEs): é a maior produtora e consumidora de VEs, fabricando cerca de metade dos carros elétricos plug-in do mundo no início da década de 2020. Grandes empresas como BYD, NIO e Xpeng são nomes conhecidos, e a China controla a produção de baterias e matérias-primas essenciais para tecnologia verde.

Apesar de sua enorme economia, a renda per capita da China permanece modesta (cerca de US$ 13.700 em 2025, ocupando aproximadamente a 60ª posição globalmente). Enormes disparidades de riqueza e desenvolvimento existem: regiões urbanas e costeiras são muito mais ricas do que o interior rural. As políticas governamentais continuam a enfatizar a modernização (a estratégia “Made in China 2025” para manufatura de alta tecnologia, projetos de infraestrutura digital e crescimento impulsionado pelo consumo), ao mesmo tempo em que tentam reequilibrar o crescimento liderado pelo investimento. Nos últimos anos, a China também buscou uma economia voltada para o consumidor: os gastos domésticos (em bens e serviços) cresceram à medida que a classe média se expandia. Setores como comércio eletrônico (a China responde por cerca de 37% da participação no mercado global de varejo online), finanças (Xangai é o centro financeiro da Ásia) e tecnologia (gigantes nacionais como Tencent, Alibaba e Baidu) prosperaram, gradualmente afastando a economia da manufatura puramente voltada para a exportação.

No entanto, a China enfrenta desafios. Os níveis de dívida aumentaram após anos de altos investimentos; setores como o imobiliário e a indústria pesada às vezes apresentam excesso de capacidade; e a transição para um modelo impulsionado pelo consumo não tem sido simples. A desigualdade e o envelhecimento da população criam tensões sociais. Como observa um observador, o desenvolvimento da China trouxe "um tremendo progresso", mas também pressões sobre os recursos e o meio ambiente. Os objetivos duplos do governo – manter o crescimento e evitar a instabilidade social – impulsionam políticas que vão do estímulo fiscal à reforma do setor financeiro. Em suma, a economia chinesa hoje é uma mistura complexa de planejamento socialista (empresas estatais e planos quinquenais) e mecanismos de mercado, produzindo o motor do desenvolvimento da Ásia.

Biodiversidade e Desafios Ambientais

A vastidão geográfica e a variedade de climas da China fomentaram uma grande biodiversidade. De fato, como um país "megadiverso", a China abriga cerca de 10% das espécies vegetais do mundo e 14% das espécies animais. A vida selvagem endêmica é celebrada na cultura chinesa – nenhuma mais famosa do que o panda gigante (símbolo da conservação da vida selvagem) e o tigre siberiano no nordeste. Ecossistemas diversos, das florestas tropicais de Yunnan aos prados alpinos do Tibete, abrigam tesouros como macacos-dourados, botos-de-rio e espécies exóticas de orquídeas.

Para proteger esse patrimônio, a China criou milhares de reservas naturais. Nos últimos anos, reservou cerca de 18% de suas terras em reservas, que agora protegem mais de 90% das espécies de plantas nativas e 85% das espécies de animais selvagens. Em 2020, a China abrigava cerca de 1.864 pandas gigantes em estado selvagem – em comparação com apenas algumas centenas de décadas antes – graças a programas intensivos de reprodução e reflorestamento. Da mesma forma, a população selvagem de elefantes asiáticos (em Yunnan) cresceu sob proteção.

A China moderna também enfrenta sérios desafios ambientais decorrentes de seu rápido crescimento. A poluição do ar, há muito infame em regiões industriais como Pequim-Tianjin-Hebei e o Delta do Rio Yangtze, melhorou sob controles rigorosos. Desde que declarou "guerra à poluição" em 2013, o governo tem se concentrado na fumaça do carvão, nas emissões de veículos e nos gases de efeito estufa. Como resultado, a média nacional de partículas finas (PM2,5) caiu cerca de 40% desde 2013.

Pequim, por exemplo, registrou um dos índices de ar mais limpos da última década nos últimos anos. Esses avanços se refletem em pesquisas que mostram que o cidadão chinês médio pode esperar viver cerca de dois anos a mais devido às recentes melhorias na qualidade do ar. No entanto, a qualidade do ar ainda excede frequentemente as diretrizes da Organização Mundial da Saúde, e quase todos os chineses (99,9%) vivem em áreas com poluição acima dos limites recomendados pela OMS.

A escassez e a poluição hídrica também são questões críticas. O norte da China enfrenta escassez crônica de água em cidades e terras agrícolas, o que levou a projetos massivos como a Transferência de Água Sul-Norte para realocar os fluxos dos rios. Enquanto isso, o escoamento industrial e agrícola poluiu muitos lagos e rios, necessitando de melhorias no tratamento. A erosão do solo e a desertificação, especialmente nas margens do Planalto de Gobi e Loess, ameaçam a agricultura. Para combater o desmatamento e as emissões de carbono, a China se tornou a maior investidora mundial em energia renovável: lidera na produção de energia eólica e painéis solares e está instalando novas barragens (como a Barragem das Três Gargantas no Yangtze) para gerar eletricidade limpa.

Em suma, embora a ascensão econômica da China tenha afetado o meio ambiente, o governo agora enfatiza o desenvolvimento verde. Campanhas de conservação (frequentemente vinculadas ao controle de enchentes e metas climáticas) visam restaurar florestas e proteger áreas úmidas, e a China se comprometeu a atingir o pico de emissões de carbono por volta de 2030. A tensão entre a indústria e o meio ambiente continua sendo uma questão definidora da China moderna.

Infraestrutura, Urbanização e Transporte

Desde a década de 1980, a China vem construindo infraestrutura em uma escala sem precedentes. Suas cidades ganharam arranha-céus quase da noite para o dia, e hoje a China está repleta de megacidades modernas conectadas por rodovias, linhas ferroviárias de alta velocidade e aeroportos. A manchete dessa transformação é a urbanização: moradores rurais, antes fugindo da pobreza, migraram para as cidades. Em 1960, apenas cerca de 17% dos chineses viviam em cidades; agora, cerca de dois terços são moradores urbanos. O planejamento urbano em lugares como Shenzhen (antigamente uma vila de pescadores, agora um polo tecnológico) exemplifica essa mudança. Novos distritos residenciais, centros comerciais e "cidades satélites" inteiras surgiram à medida que a população urbana aumentava. Esse boom urbano continua a remodelar a sociedade chinesa, criando uma grande classe média urbana, ao mesmo tempo em que levanta desafios de congestionamento, escassez de moradias e a necessidade de serviços em metrópoles em expansão.

O governo priorizou a conexão de seu vasto território. Hoje, a China ostenta a maior rede ferroviária de alta velocidade (HFR) do mundo. Dezenas de milhares de quilômetros de linhas de trem-bala conectam grandes cidades: por exemplo, é possível viajar a mais de 300 km/h de Pequim a Xangai (mais de 1.300 km) em cerca de cinco horas. A HSR da China representa cerca de dois terços de toda a rede ferroviária de alta velocidade do mundo. Quase todas as capitais provinciais estão na rede, tornando as viagens ferroviárias rápidas comuns. A China também investiu em estradas: seu sistema nacional de vias expressas abrange mais de 160.000 km, com pontes enormes (como a Grande Ponte Danyang-Kunshan, a mais longa do mundo) e túneis que superam barreiras geográficas.

Portos e aeroportos também se expandiram. O porto de Xangai, em particular o Porto de Águas Profundas de Yangshan, tornou-se o porto de contêineres mais movimentado do mundo, movimentando cerca de 49 milhões de TEUs em 2023. Um vasto complexo de contêineres e instalações de alta automação permitem que este porto processe navios de todo o mundo com eficiência. As principais hidrovias – o Rio Yangtze e o Delta do Rio das Pérolas – também transportam enormes volumes de carga para o interior. No ar, os aeroportos mais movimentados da China (Pequim, Xangai, Cantão) atendem mais de 100 milhões de passageiros por ano, tornando a China um centro de voos regionais e intercontinentais. Companhias aéreas nacionais como Air China, China Eastern e China Southern formam grandes frotas, e a China lidera a Ásia em novos pedidos e produção de aeronaves (com a Comac construindo jatos domésticos).

No geral, a rede de transporte da China – desde telecomunicações 5G em todo o interior até estações de carregamento de veículos elétricos em todas as cidades – está entre as mais extensas do mundo. Essa infraestrutura sustenta seu dinamismo econômico: mercadorias podem se mover rapidamente entre fábricas e mercados, e as pessoas podem percorrer enormes distâncias com mais facilidade do que na maioria dos outros países. Também ajuda a integrar o país, à medida que regiões remotas se tornam menos isoladas. Pelos padrões modernos, muitas cidades chinesas rivalizam – ou superam – suas contrapartes em estradas, metrôs (Pequim e Xangai têm as segundas redes de metrô mais longas do mundo) e conectividade geral. Esse rápido desenvolvimento da infraestrutura continua a transformar a vida cotidiana na China, borrando as antigas linhas entre vilas rurais e cidades globais.

Patrimônio Cultural e Sociedade

A história milenar da China produziu uma rica tapeçaria de cultura, filosofia e arte. Confucionismo, taoísmo e budismo se entrelaçaram para moldar os valores chineses – enfatizando a harmonia, a piedade filial e um profundo senso de herança. Família e educação são altamente valorizadas: gerações frequentemente vivem sob o mesmo teto, e o sucesso acadêmico tem sido tradicionalmente um caminho para o status. A vida social é marcada por festivais: o Ano Novo Chinês (Festival da Primavera) no inverno é celebrado com lanternas, danças do dragão e banquetes familiares; o Festival do Meio do Outono, no outono, vê as famílias admirando a lua cheia e comendo bolos da lua. Ícones culturais – da arte do recorte em papel e caligrafia à Ópera de Pequim e artes marciais – continuam a prosperar como tradições acalentadas.

Apesar de todos os seus arranha-céus modernos, a China está repleta de maravilhas arquitetônicas. Em Pequim, a Cidade Proibida – um amplo complexo de palácios imperiais das dinastias Ming e Qing – permanece intacta, com seus telhados dourados e pátios de pedra, um museu de design antigo. A nordeste de Pequim, encontra-se o Caminho Sagrado para os Túmulos Ming, com suas estátuas de pedra guardiãs. Xi'an ainda conserva sua antiga muralha e o famoso Exército de Terracota (um achado arqueológico de milhares de soldados de barro realistas protegendo o túmulo do primeiro imperador da China). O sul da China ostenta os jardins clássicos de Suzhou e os celeiros de irrigação de Dujiangyan, de 2.500 anos atrás. A Grande Muralha, já mencionada, é Patrimônio Mundial da UNESCO, assim como o Palácio de Verão, o Palácio de Potala, no Tibete, e dezenas de outras relíquias. No total, a China abriga 59 Patrimônios Mundiais da UNESCO (incluindo naturais e culturais), a segunda maior contagem de qualquer país.

A cultura chinesa moderna combina essa herança ancestral com a expressão contemporânea. Cinema, música e literatura prosperaram: romancistas premiados como Mo Yan, cineastas como Zhang Yimou, e estrelas pop e diretores cativam tanto o público nacional quanto o global. As artes tradicionais permanecem vivas – caligrafia, pintura clássica e cerâmica ainda são praticadas –, mas coexistem com tendências urbanas como a animação ("donghua") e o entretenimento tecnológico. A culinária chinesa, parte central da identidade cultural, é notoriamente diversa. Os alimentos básicos variam: o arroz predomina no sul, e o trigo (macarrão, bolinhos, pão) no norte.

Existem oito principais cozinhas regionais, cada uma com seu próprio perfil de sabor. Por exemplo, a culinária de Sichuan é conhecida por seus pratos ousados ​​e picantes com pimentas e grãos de pimenta de Sichuan; a culinária cantonesa enfatiza frutos do mar frescos e delicados dim sum; a culinária de Shandong (litoral norte) destaca sopas e grãos de sal marinho; e a culinária de Hunan também é conhecida por pratos intensamente picantes e carregados de pimenta. Outras regiões – Jiangsu, Zhejiang, Fujian, Anhui, etc. – têm especialidades distintas, como os bolinhos de sopa de Xangai, as sopas agridoces de Fujian ou o pato assado de Pequim. A cultura da comida de rua prospera em todos os lugares (das panquecas jianbing do norte ao chá de bolhas do sul), tornando a comida chinesa um deleite diário e um assunto de fascínio mundial.

A vida religiosa e filosófica também molda a cultura. Muitos chineses celebram festivais tradicionais e observam rituais em templos sem serem formalmente "membros" de uma religião. O budismo e o taoísmo (frequentemente entrelaçados com crenças populares) oferecem templos e iconografia que se entrelaçam na paisagem – a queima de incenso e as tábuas dos ancestrais são vistas comuns tanto em becos urbanos quanto em santuários de montanha. O islamismo também é um fio condutor da cultura chinesa: restaurantes muçulmanos chineses servem culinária halal, como lamian (macarrão feito à mão) e yangrou chuan (espetos de cordeiro), e grandes mesquitas (por exemplo, em Xi'an ou Ningxia) testemunham séculos de presença muçulmana. Nas artes e na mídia, no entanto, temas religiosos explícitos são raros; os artistas frequentemente se baseiam em temas clássicos ou questões sociais modernas.

As línguas da China também refletem sua amplitude cultural. O mandarim domina a educação e a mídia, mas muitas pessoas crescem bilíngues ou falam um dialeto regional em casa. As transmissões de televisão costumam usar o mandarim, mas a TV e o rádio em cantonês são fortes em Guangdong/HK, e as línguas locais são preservadas em canções e literatura folclóricas. Essa diversidade linguística significa que, mesmo na China, encontrar diferentes maneiras de falar ou escrever pode ser como visitar um novo mundo.

Na arquitetura urbana, a China justapõe a tradição a deslumbrantes horizontes modernos. Estruturas antigas (como o Templo do Céu de Pequim ou as antigas casas de chá de Chengdu) se destacam em meio a novos monumentos reluzentes (a Torre Pérola Oriental de Xangai, os arranha-céus de Shenzhen). Nos últimos anos, edifícios experimentais e marcos culturais – o Estádio Ninho de Pássaro das Olimpíadas de 2008, o Cubo d'Água ou o Grande Teatro Nacional de Pequim – exibem design de vanguarda. No entanto, mesmo os bairros mais futuristas são frequentemente organizados em torno de eixos culturais ou parques que incluem pagodes e jardins. Em cada cidade, a sobreposição de antigas casas com pátios, praças de meados do século XX e torres de escritórios ultramodernas conta a história da continuidade duradoura da China em meio a rápidas mudanças.

Culinária e Vida Cotidiana

A comida é uma expressão onipresente da cultura chinesa e motivo de grande orgulho. A culinária chinesa preza pelo equilíbrio: sabores contrastantes (doce/azedo, picante/suave) e texturas são combinados com maestria. As refeições são tradicionalmente comunitárias – vários pratos são compartilhados em uma mesa redonda – simbolizando família e união. Uma refeição típica pode incluir arroz ou macarrão com legumes, carne e uma sopa simples. O chá é a bebida do dia a dia: chá verde no leste da China, chá oolong e chá preto no sul, servidos sem açúcar nas refeições ou em eventos sociais.

As regiões culinárias chinesas diferem drasticamente. Como observa uma pesquisa sobre estilos regionais:

  • Culinária de Sichuan (Chuan): Extremamente picante e entorpecente, com pimentas vermelhas e pimenta-de-Sichuan. Pratos como mapo tofu, frango kung pao e ensopado exemplificam seus sabores ousados.
  • Cozinha cantonesa (Yue): Conhecido pelo frescor e pela sutileza. Dim sum – pequenos pãezinhos e bolinhos cozidos no vapor – é um exemplo clássico. Carne de porco grelhada (char siu) e peixe cozido no vapor temperado com gengibre e cebolinha demonstram sua ênfase em ingredientes de primeira qualidade.
  • Culinária de Shandong (Lu): Representa a culinária costeira do norte, com frutos do mar abundantes e caldos robustos. Sopas e pratos claros e saborosos, frequentemente temperados com sal e cebolinha, são comuns.
  • Culinária de Hunan (Xiang): Semelhante a Sichuan em termos de picante, mas com um toque mais seco e uso abundante de carnes curadas. Famosa por pratos como a barriga de porco assada ao estilo do Presidente Mao e as pernas de rã apimentadas.
  • Outros: As culinárias de Jiangsu e Zhejiang apresentam notas mais doces e apresentação refinada; Fujian é famosa por sopas e ingredientes tropicais; o estilo de Pequim (Jing) é mais conhecido pelo Pato de Pequim — pato assado crocante servido com panquecas e molho hoisin — e pela dependência de alimentos à base de trigo, como bolinhos de massa e panquecas.

Em todo o país, encontra-se o icônico bolinho chinês (jiaozi) no norte e wontons no sul, cada um com um toque local. Comida de rua e mercados noturnos (como o Wangfujing de Pequim ou o Jialing Street de Chengdu) oferecem petiscos como cordeiro no espeto, tofu fedorento, bolinhos de sopa ou doces, refletindo os gostos regionais do país. Essas comidas são mais do que sustento – elas estão presentes em celebrações (vinho de arroz no Ano Novo Lunar, bolos da lua no meio do outono) e rituais diários (pausas para o chá com dim sum, mingau matinal).

No cotidiano, costumes tradicionais se misturam aos hábitos modernos. O Ano Novo Lunar continua sendo o maior evento anual: as pessoas viajam para casa para reuniões familiares e soltam fogos de artifício para dar as boas-vindas ao ano zodiacal. Mas muitos chineses também seguem estilos de vida urbanos, indo para o trabalho em trens ou ônibus de alta velocidade, morando em condomínios e usando aplicativos de pagamento móvel em vez de dinheiro. O comércio eletrônico transformou as compras: mercados como Taobao e Alibaba permitem comprar de tudo, de mantimentos a carros, online. Ainda assim, é comum encontrar avós ensinando caligrafia em um parque ou vizinhos praticando tai chi chuan ao amanhecer – um testemunho da persistência das raízes culturais.

A sociedade chinesa atual reflete tanto valores tradicionais profundos quanto mudanças rápidas. O respeito pelos mais velhos e pela educação permanece forte; os jovens nas cidades, no entanto, frequentemente adotam modas e ideias globais. A tensão – e a harmonia – entre o antigo e o moderno caracterizam grande parte da vida chinesa. Seja visitando uma vila remota ou uma metrópole agitada, sente-se uma mistura de festivais antigos, novos arranha-céus, filosofias ancestrais e tecnologia de ponta.

Arquitetura e Patrimônio

A arquitetura chinesa, antiga e moderna, é notavelmente distinta. As construções da era imperial frequentemente empregavam vigas de madeira e telhados de telhas com curvas amplas – por exemplo, o telhado de vidro amarelo e as paredes vermelhas da Cidade Proibida de Pequim exemplificam o estilo Ming/Qing. A simetria e os layouts axiais de palácios e templos (baseados em conceitos do feng shui) criam uma sensação de ordem. Outras maravilhas históricas incluem a Torre de Porcelana de Nanquim (antigamente um pagode famoso na Europa), os templos suspensos de Shanxi, situados nas encostas dos penhascos, e as grutas de Dunhuang, que contêm milhares de pinturas rupestres budistas (parte da herança da Rota da Seda). A arquitetura residencial tradicional variava de casas com pátio (siheyuan no norte) a casas de madeira sobre palafitas no sul.

Nos séculos XX e XXI, os arquitetos chineses realizaram amplas experiências. Edifícios públicos de inspiração soviética na Praça da Paz Celestial, em Pequim, e em Pudong, em Xangai, demonstram influências de meados do século. Mais recentemente, arquitetos internacionais projetaram museus, salas de concerto e centros culturais: exemplos incluem a Sede da CCTV (o edifício "big pants") em Pequim, projetado pelo OMA, e a extensa Biblioteca de Dalian, projetada por arquitetos locais. A própria infraestrutura frequentemente apresenta projetos monumentais – o Estádio Nacional de Pequim (o Ninho do Pássaro) e o Centro Aquático Nacional (Cubo d'Água) – deixando marcas artísticas no horizonte. O planejamento urbano na China às vezes segue padrões de grade, mas "vilas urbanas" e vilas transformadas em complexos habitacionais também criam paisagens urbanas únicas.

A China rural preserva outros tesouros arquitetônicos. As casas comunais de barro "tulou" de Fujian (grandes fortalezas redondas ou quadradas construídas pelo povo Hakka) e as vilas de palafitas de madeira das minorias de Guizhou (comunidades Dong e Miao) demonstram a engenhosidade com materiais locais. Muitas regiões montanhosas possuem vilas de pedra e antigos terraços de arroz (como os terraços Longji em Guangxi) construídos nas encostas. A diversidade de técnicas de construção locais – das paredes de barro das cavernas do norte à arquitetura de madeira da cidade velha de Lijiang – reflete as muitas culturas e geografias da China.

China no cenário global

A ascensão da China como grande potência está remodelando os assuntos globais. Economicamente, é um pilar fundamental do comércio internacional: muitos países dependem dos mercados chineses para exportações (frequentemente matérias-primas ou componentes), e as fábricas chinesas fornecem bens de consumo globais. O renminbi (moeda chinesa) tornou-se mais proeminente nas reservas cambiais e no financiamento do comércio. Diplomaticamente, a China frequentemente enfatiza a soberania e a não interferência, mas também exerce influência por meio de iniciativas como o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura e investimentos na iniciativa Cinturão e Rota na Ásia, África e Europa. Nas Nações Unidas e em outras organizações internacionais, a China se posiciona como líder do Sul Global, defendendo a ajuda ao desenvolvimento e a transferência de tecnologia (por exemplo, em energia verde).

A China também é um ator importante em políticas climáticas e ambientais. É o maior emissor mundial de CO₂ em volume e assume compromissos internos de atingir o pico de emissões por volta de 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060. Suas políticas de energia renovável e reflorestamento têm importância global, assim como sua postura em cúpulas climáticas. Saúde pública e tecnologia são outros domínios de influência: a rápida contenção do SARS-CoV-1 pela China (2003) e a pandemia de COVID-19 atraíram a atenção mundial, e as empresas chinesas de biotecnologia e telecomunicações estão cada vez mais integradas internacionalmente (embora não sem controvérsia).

Culturalmente, a China também projetou soft power. Sua indústria cinematográfica (a segunda maior do mundo em receita de mercado) coproduz filmes com Hollywood; seus Institutos Confúcio ensinam língua e cultura chinesas em todo o mundo; e eventos como as Olimpíadas (Pequim 2008, Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022) trouxeram visibilidade global. A diáspora chinesa – dezenas de milhões vivendo no exterior – também dissemina a culinária chinesa, festivais (o Ano Novo Lunar é celebrado em muitos países) e conexões comerciais (Chinatowns, empresas administradas por chineses). O mandarim tornou-se uma língua estrangeira amplamente estudada globalmente.

Ao mesmo tempo, a crescente influência da China tem provocado reações mistas. Alguns países acolhem o investimento chinês e veem a parceria econômica como benéfica; outros expressam preocupação com questões como dependência da dívida ou desequilíbrios comerciais. Observadores internacionais debatem como a ascensão da China afetará as normas de direitos humanos, comércio e segurança regional. No entanto, seja como parceira ou concorrente, a China hoje molda a economia, a política e a cultura globais de uma forma que poucas nações conseguiram.

Conclusão

A China é um país de contrastes e continuidades. É antiga e moderna, rural e urbana, centralizada e regionalmente diversa. Ao longo de seu imenso território e história, vêem-se os fios da continuidade – reverência pela tradição, ênfase na família e na educação, respeito pela sabedoria do passado – entrelaçados em novos padrões de rápida mudança. Da sinuosa trajetória da Grande Muralha aos trens-bala que ligam suas megacidades, dos templos imperiais aos escritórios de startups de tecnologia, a história da China é dinâmica e está longe de ser completa. Seus desafios – ambientais, demográficos e sociais – são formidáveis, mas sua capacidade de adaptação é igualmente vasta. Observadores do século XXI continuam a observar atentamente a trajetória da China, enquanto a nação navega pelo futuro com uma mistura de cultura ancestral e inovação ousada.

Renminbi (Yuan, ¥)

Moeda

1 de outubro de 1949 (República Popular da China)

Fundada

+86

Código de chamada

1,409,670,000

População

9.596.961 km² (3.705.407 milhas quadradas)

Área

Chinês padrão (mandarim)

Língua oficial

Média: 1.840 m (6.040 pés)

Elevação

Horário Padrão da China (UTC+8)

Fuso horário

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