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Cusco ocupa um vale estreito nos Andes, com ruas esculpidas em pedra e muralhas que retratam a dupla herança da cidade. A cerca de 3.400 metros acima do nível do mar, situa-se na curva do rio Huatanay e onde dois mundos — o inca e o colonial — se encontram. No Peru moderno, Cusco é a capital de sua província e departamento, com uma população de mais de 428.000 habitantes em 2017. O passado e o presente da cidade, em camadas, revelam-se em cada praça, templo e mercado.
Cusco se estende ao longo do vale do rio Huatanay (ou Watanay). Ao norte, ergue-se a cordilheira Vilcabamba, com picos que atingem entre 4.000 e 6.000 metros; Salcantay, com 6.271 metros, fica a cerca de 60 quilômetros a noroeste. O clima local se enquadra na categoria de planalto subtropical (Köppen Cwb). Entre abril e setembro, o céu diurno brilha limpo, as temperaturas ficam perto de 10 °C, com o ponto mais frio em julho, e ocorrem geadas noturnas. De outubro a março, as chuvas encharcam colinas em socalcos e lavam vielas estreitas; a média de novembro é de 13,3 °C. Apesar do granizo frequente e da geada ocasional, a última queda de neve ocorreu em junho de 1911. As leituras diárias oscilam entre 0,2 °C e 20,9 °C, embora os extremos variem de -8,9 °C a 30 °C. A intensidade solar atinge o pico em julho, semelhante a janeiro no Hemisfério Norte, enquanto fevereiro oferece o menor número de horas de sol.
Muito antes da chegada dos soldados espanhóis, Cusco era o coração do Império Inca. A malha urbana original aderia ao terreno, com ruas serpenteando por encostas íngremes e arqueando-se sobre riachos. Os primeiros habitantes cultivavam uma grande variedade de variedades de batata — cerca de 3.000 variedades — em terraços montanhosos. Arquitetos incas ergueram templos de pedra finamente talhada, entre eles o Qurikancha, o Templo do Sol, e construíram fortificações urbanas ao redor de Sacsayhuamán. Por volta de 1100 d.C., a cultura Killke já havia construído os primeiros cursos da fortaleza e esculpido aquedutos para canalizar a água da montanha.
As forças de Francisco Pizarro chegaram em 1535. Desmantelaram muralhas de palácios, transformaram pedras em igrejas e fundaram a cidade espanhola sobre fundações incas. A Catedral de Santo Domingo agora se ergue onde antes se erguiam templos. Em vários terremotos ao longo dos séculos, a alvenaria inca sobreviveu às fundações coloniais, um testemunho silencioso da precisão da engenharia.
A pegada urbana de Cusco reflete dois sistemas em tensão e harmonia. Construtores pré-colombianos respeitavam a "matriz geográfica", alinhando ruas a cumes, espelhando os contornos das colinas e direcionando a água por canais pavimentados. Os espanhóis impuseram uma grade sobre esse padrão, esculpindo praças — com destaque para a Plaza de Armas — no coração da cidade. Fachadas coloniais escondem cantaria incaica em muitas construções; uma arqueologia em camadas para quem observa atentamente.
Em 1972, o governo peruano declarou o centro histórico Patrimônio Cultural da Nação. Onze anos depois, a UNESCO o reconheceu como Patrimônio Mundial. As autoridades criaram uma zona central de estruturas preservadas, cercada por uma barreira que se estende até as colinas circundantes.
A economia de Cusco mudou ao longo dos séculos — de reserva imperial a posto colonial avançado, de polo agrícola a destino global. Nos campos ao redor, agricultores cultivam milho e tubérculos nativos, enquanto produtores artesanais produzem cerveja, chocolates e grãos de café torrados. Indústrias extrativas operam nas margens da cidade, embora as tendências de emprego dependam do turismo. Desde o início dos anos 2000, o número de visitantes ultrapassou 1,2 milhão anualmente; em 2019, mais de 2,7 milhões de turistas entraram na região. Os gastos turísticos aumentaram de aproximadamente US$ 837 milhões em 2002 para US$ 2,47 bilhões em 2009. Cusco agora mantém um nível de emprego próximo ao pleno.
Para acomodar o crescente número de chegadas, as autoridades aprovaram a construção do Aeroporto Internacional de Chinchero. Situado a 3.700 metros de altitude, em colinas a noroeste da cidade, o aeroporto visa conectar Cusco diretamente com a América do Norte e a Europa, sem passar por Lima. Ele substituirá o Aeroporto Internacional Alejandro Velasco Astete, que leva o nome do piloto que realizou o primeiro voo Lima-Cusco em 1925. Até a inauguração de Chinchero, o Astete oferece voos para cinco destinos domésticos e três internacionais.
A culinária de Cusco combina influências andinas, coloniais e modernas. Vendedores ambulantes vendem choclo con queso — milho de grão grosso com queijo fresco — ao lado de barracas que oferecem cuy al horno, porquinho-da-índia assado e dourado na brasa. Picanterías servem sopas substanciosas e carnes fritas: caldo de panza (sopa de tripa), costillar frito (costela frita), malaya frita (bife de fraldinha). Outros pratos levam nomes espanhóis — chuleta frita, churrasco al jugo — mas adaptam ingredientes locais. A leguminosa tarwi, assada ou misturada em saladas como solterito de kuchicara, oferece proteína vegetal. A carne de porco salteada aparece como chicharrón, enquanto corações grelhados na brasa como corazón a la brasa. Restaurantes de fusão combinam pratos básicos andinos com técnicas internacionais, mas mantêm uma base de tubérculos nativos e ervas selvagens.
Cusco funciona como um portal para a herança inca. Machu Picchu, 80 quilômetros ao norte, está no topo da maioria dos roteiros. Os caminhantes seguem a Trilha Inca, atravessando passagens elevadas antes de emergir na cidadela ao amanhecer. Trens serpenteiam pelos cânions dos rios para aqueles que preferem uma subida mais suave.
Dentro dos limites da cidade, Sacsayhuamán ergue-se sobre uma crista acima da extremidade norte. Pedras gigantes, cada uma pesando até 100 toneladas, se encaixam sem argamassa. Em seus terraços, os visitantes observam as nuvens se precipitarem sobre o vale. Perto dali, o aqueduto e a estrada de Killke ligam templos pré-históricos à fortaleza.
Além do conhecido, ruínas se espalham pelo Vale Watanay. Tipón exibe canais de água corrente em amplos terraços. Em Ñusta Hisp'ana, pedras esculpidas se erguem como um jardim de esculturas. Incahuasi reivindica o título de sítio inca mais alto, com quase 4.000 metros de altitude. Moray mergulha em plataformas concêntricas — um experimento agrícola em microclimas. Vilcabamba, o último refúgio dos governantes incas, encontra-se escondido em encostas arborizadas. Vitcos e Patallaqta repousam sob palmeiras cobertas de musgo, com suas paredes parcialmente cobertas por videiras.
Cusco se conecta por trem a Juliaca e Arequipa através da linha principal da Ferrovia do Sul, que termina na estação Wanchaq. Da estação San Pedro, a linha faz uma curva para sudeste em direção a Santa Ana e Quillabamba, a rota histórica para Machu Picchu. A PeruRail opera os trens, oferecendo janelas panorâmicas e vagões-restaurante.
Estradas se estendem da cidade como raios. Rodovias ligam Cusco a Abancay, a rota mais rápida para Lima em cerca de 20 horas, e a Puno, às margens do Lago Titicaca. Ônibus partem de hora em hora para Puerto Maldonado, Arequipa e Juliaca, passando por passagens de montanha e planícies de alta altitude.
Cusco continua sendo uma cidade de pedras e memórias, onde cada canto conta uma história de trabalho, conquista e renovação. Sua economia depende de solos e pedras, de tubérculos e turistas, de uma arquitetura que se curva, mas que perdura. Aqui, a altitude aguça os sentidos: o ar frio que antecede o amanhecer, o brilho do sol na rocha pálida, o grito distante de um falcão sobre terraços que ondulam como ondas do oceano. A cidade já serviu a um império; hoje, ergue-se na encruzilhada do passado e do presente, da montanha e do céu. Em suas praças, em suas ruínas, os visitantes vislumbram resistência e mudança, em um lugar que prospera nos limites da respiração e do tempo.
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