Do espetáculo de samba do Rio à elegância mascarada de Veneza, explore 10 festivais únicos que mostram a criatividade humana, a diversidade cultural e o espírito universal de celebração. Descubra…
Casablanca ocupa um lugar singular na economia moderna e na paisagem cultural do Marrocos. Estendendo-se ao longo da costa atlântica da planície de Chaouia, esta cidade de 3,22 milhões de habitantes em seu núcleo urbano — e mais de 4,27 milhões na Grande Casablanca — se destaca como a metrópole mais populosa do Magrebe e a oitava maior do mundo árabe. Suas largas avenidas, pontuadas pelo minarete da Mesquita Hassan II, testemunham uma história de convulsão e renovação, enquanto suas instalações portuárias e distritos financeiros projetam um ar de propósito cinético.
Quando o sultão Mohammed ben Abdallah supervisionou a reconstrução da cidade após o terremoto de 1755, escolheu o nome ad-Dār al-Bayḍāʾ, "Casa Branca", um título que os viajantes ainda usam em espanhol e português como Casablanca ou Casa Branca. A tradição local atribui o nome a uma zawiya caiada em uma colina próxima, outrora um farol para os navegadores e posteriormente imortalizada nas primeiras cartas náuticas. No final do século XIX, até mesmo administradores franceses adotaram o nome Casablanca, preservando sua ponte linguística entre as influências árabe, portuguesa e espanhola.
Geograficamente, Casablanca se estende por terraços costeiros baixos, apoiados pelas planícies de Chaouia, historicamente o celeiro de trigo do Marrocos. Ao sul, encontra-se a floresta de Bouskoura — uma faixa de eucaliptos, palmeiras e pinheiros plantados pelo homem que se estende até a metade do caminho em direção ao Aeroporto Internacional Mohammed V. Apenas o pequeno riacho sazonal de Oued Bouskoura sugere o passado fluvial da cidade; antes, chegava ao oceano perto do porto, mas a expansão urbana enterrou a maior parte de seu canal sob asfalto e concreto. Hoje, o rio mais próximo, com fluxo constante durante todo o ano, é o Oum Rabia, a cerca de 70 quilômetros a sudeste.
A fria Corrente das Canárias do Atlântico ameniza o clima de Casablanca, proporcionando verões quentes e invernos amenos que se assemelham mais ao litoral da Califórnia do que ao interior do norte da África. A precipitação média anual é de 412 milímetros, geralmente caindo ao longo de cerca de 72 dias; no entanto, em 30 de novembro de 2010, uma única tempestade trouxe 178 milímetros de água. Os extremos registrados variam de uma mínima de -2,7 °C a escaldantes 40,5 °C, comprovando a amplitude climática da cidade.
O porto de Casablanca está entre os maiores portos artificiais da África e é o terceiro mais movimentado do Norte da África em tonelagem, superado apenas por Tânger-Médio e Porto Said. Ele também serve como a principal base naval da Marinha Real Marroquina. Adjacente a este polo marítimo está a espinha dorsal industrial de Casablanca: quase um terço das fábricas do Marrocos estão localizadas aqui, empregando mais da metade da força de trabalho industrial nacional. As exportações de fosfato dominam os manifestos de carga, mas a produção da cidade também abrange conservas de peixe, têxteis, eletrônicos, móveis, alimentos processados, bebidas destiladas, refrigerantes e materiais de construção. Coletivamente, Grande Casablanca contribui com cerca de 44% da produção industrial do Marrocos e gera 30% de sua eletricidade.
No âmbito financeiro, Casablanca exerce influência considerável. A cidade ficou em 54º lugar no Índice de Centros Financeiros Globais de setembro de 2023 — entre Bruxelas e Roma — e abriga a terceira maior bolsa de valores da África em capitalização de mercado. Grandes empresas marroquinas e as subsidiárias locais de multinacionais europeias e americanas têm suas sedes e parques industriais aqui, tornando a cidade a capital comercial de fato do reino.
O tecido urbano de Casablanca é um palimpsesto de movimentos arquitetônicos: dos vestígios do design tradicional marroquino à Art Nouveau e ao Streamline Moderne; das fachadas neomaurenses favorecidas pelos urbanistas franceses às linhas austeras do modernismo e ao concreto bruto do brutalismo. Durante o Protetorado, as autoridades francesas aclamaram Casablanca como um "laboratório de urbanismo", enquanto o Groupe des Architectes Modernes Marocains foi pioneiro em um modernismo vernacular em habitações públicas que influenciaria arquitetos em todo o mundo. Hoje, organizações como a Casamémoire e a MAMMA trabalham para preservar esse rico patrimônio construído, mesmo com novos empreendimentos de arranha-céus e complexos de entretenimento remodelando a orla.
A composição demográfica de Casablanca reflete tanto a continuidade quanto a mudança. Em 2014, a cidade registrou 3.359.818 habitantes; quase 98% residem em distritos urbanos e cerca de um quarto tem menos de quinze anos. Embora os muçulmanos árabes e berberes ainda constituam mais de 99% da população, uma pequena, mas persistente, minoria cristã — composta por marroquinos convertidos e estrangeiros — mantém algumas igrejas e sinagogas, algumas das quais datam da era colonial.
A vida cinematográfica há muito se confunde com a identidade da cidade. Na primeira metade do século XX, Casablanca ostentava dezenas de cinemas — entre eles o Cinema Vox, outrora o maior da África. Embora o filme homônimo de Hollywood de 1942 tenha sido filmado inteiramente em estúdios de filmagem da Califórnia, ele legou um mito duradouro que os viajantes continuam a associar aos becos e cafés de Casablanca. Filmes marroquinos mais recentes — como "Amor em Casablanca" (1991), "Casanegra" (2008) e "Sobre Alguns Eventos Sem Sentido" (1974) — buscaram retratar as complexidades sociais da cidade com autenticidade, abordando temas de classe, migração e alienação urbana.
O turismo em Casablanca permanece modesto em comparação com Marrakech ou Fez, mas certos pontos turísticos atraem visitantes o ano todo. A Mesquita Hassan II, a segunda em tamanho, atrás apenas da egípcia Al Azhar e a sétima no mundo, ocupa uma posição privilegiada na orla atlântica. Shopping centers como o Morocco Mall e o Anfa Place atendem ao consumismo moderno, enquanto a Corniche e a praia de Ain Diab oferecem lazer à beira-mar. O parque temático Sindibad, recentemente reformado, e os gramados bem cuidados do Parque da Liga Árabe oferecem refúgios familiares dentro dos limites da cidade.
O transporte aqui é uma tapeçaria de modais. Quatro linhas de bonde — abrangendo 74 quilômetros e 110 paradas — percorrem a metrópole, complementadas por dois corredores de ônibus de alto nível conhecidos como Busway. Os planos para um sistema de metrô, inicialmente propostos na década de 1970, foram abandonados em 2014 devido a restrições financeiras. Os táxis, pintados de vermelho para os "petits taxis" locais e de branco para os "grands taxis" compartilhados, atendem rotas intraurbanas e intermunicipais. Três estações ferroviárias principais — Casa-Voyageurs, Casa-Port e Casa-Oasis — conectam Casablanca a outras cidades marroquinas, incluindo a linha de alta velocidade Al-Boraq para Tânger. O Aeroporto Internacional Mohammed V, o mais movimentado do reino, liga Casablanca diretamente à Europa, América do Norte, Oriente Médio e África Subsaariana; um antigo aeródromo em Anfa agora está inativo, e suas pistas foram substituídas pelo crescente distrito de Casablanca Finance City.
Em sua trajetória que vai das zawiyas do século XVIII aos arranha-céus do século XXI, Casablanca personifica tanto o tumulto quanto a tenacidade do Marrocos moderno. Aqui, a ambição econômica coexiste com um passado multifacetado: cada bairro, cada avenida, cada conjunto de minaretes oferece um vislumbre de como uma cidade de muralhas caiadas se transformou em um centro de comércio, finanças e intercâmbio cultural. Talvez mais do que qualquer outro lugar no Norte da África, Casablanca se destaca como um testemunho da perpétua reinvenção do país.
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Casablanca se destaca da imagem de Marrocos como um país de medinas labirínticas e dunas desérticas. Como a maior cidade e centro financeiro do país, ela se revela uma metrópole ampla e moderna na costa atlântica. Seu horizonte de torres de vidro e amplos bulevares evoca comércio e crescimento. Quase quatro milhões de pessoas chamam Casablanca de lar (cerca de 11% da população de Marrocos), muitas com menos de trinta anos. Aqui, negócios se misturam com a vida à beira-mar.
Ao contrário de destinos turísticos como Marrakech ou Fez, Casablanca é onde os marroquinos vêm para trabalhar, estudar e viver. A cidade preserva avenidas coloniais francesas e edifícios Art Déco, lado a lado com novas e reluzentes construções. Investimentos recentes, ligados à participação do Marrocos como coanfitrião da Copa do Mundo FIFA de 2030 (incluindo um estádio planejado com capacidade para 115.000 pessoas), visam modernizar ainda mais sua infraestrutura e sua projeção internacional. A cultura pop também deu fama extra a Casablanca: o filme de Hollywood de 1942. Casablanca imortalizou o nome da cidade em todo o mundo, e hoje o local real oferece sua própria realidade cativante.
Apesar de ser menos turística que outras cidades, Casablanca oferece uma experiência autêntica da vida urbana marroquina. Os visitantes encontrarão uma mistura de culturas e épocas, desde mercados movimentados a restaurantes sofisticados. Este guia tem como objetivo descrever tanto o seu ritmo moderno quanto os seus recantos escondidos.
Casablanca é um destino para o ano todo, mas o clima e os eventos locais podem influenciar a experiência. Aqui está uma visão geral das estações do ano e dos principais destaques:
Os melhores meses para visitar Casablanca são a primavera (março a maio) e o outono (setembro a novembro), quando o clima é muito agradável e as multidões são menores. Os meses mais baratos costumam ser no meio do inverno (janeiro e fevereiro, e também novembro), quando os hotéis reduzem bastante os preços. No entanto, os viajantes devem observar que o inverno em Casablanca, ao contrário do interior do Marrocos, nunca é extremamente frio; pode haver chuva, mas também alguns períodos de sol. Se você estiver com orçamento limitado ou buscando um ritmo mais autêntico, o final do outono até o final do inverno (evitando os principais feriados) pode ser uma boa época para encontrar boas ofertas.
Casablanca pode ser explorada de diversas maneiras, dependendo dos seus interesses e do seu roteiro. Para a maioria dos viajantes, 2 a 3 dias são suficientes para conhecer os principais pontos turísticos com calma. No entanto, a cidade também pode ser aproveitada em visitas mais curtas. Aqui estão algumas sugestões:
Em essência: Um dia é suficiente? O documentário aborda os pontos turísticos imperdíveis, mas parece apressado. Dois dias são suficientes? Em geral, sim, para uma boa visão geral. Mais de três dias? Oferece a comodidade de viajar no seu próprio ritmo e, possivelmente, fazer pequenas viagens para outros lugares. Planeje de acordo com as suas necessidades de itinerário.
Por via aérea: O Aeroporto Internacional Mohammed V (CMN) recebe a maioria dos voos. É servido por dezenas de companhias aéreas, com voos diretos de importantes centros europeus (Paris, Madrid, Londres, Istambul, etc.), cidades do Oriente Médio (Dubai, Doha, Abu Dhabi) e das principais rotas africanas. Diversas companhias aéreas de baixo custo também voam para Casablanca. Ao chegar, as principais opções para chegar ao centro da cidade (a cerca de 30-35 km de distância) são:
De trem: Casablanca possui duas estações ferroviárias principais: Casa-Voyageurs (ao norte do centro da cidade) e Casa-Port (próxima ao porto central), que são paradas para os trens de longa distância e de alta velocidade da ONCF. Trens modernos circulam entre Casablanca e Marrakech (aproximadamente 2,5 horas no serviço de alta velocidade Al Boraq), Rabat (menos de 1 hora), Fez (3,5 a 4 horas), Tânger e outros destinos. Reserve suas passagens no site da ONCF ou nas estações. Os trens são confortáveis e eficientes. Por exemplo, uma passagem só de ida para Rabat custa a partir de 45 a 80 MAD (classe econômica/primeira classe). Cidades maiores têm várias partidas diárias; uma passagem só de ida para Marrakech custa aproximadamente de 100 a 150 MAD.
De ônibus: A rodoviária central de Casablanca (Gare Routière) recebe ônibus de luxo (CTM, Supratours, etc.) que ligam a cidade à maioria das cidades marroquinas. Uma viagem de ônibus para Rabat ou Marrakech pode custar entre US$ 10 e US$ 15 e levar algumas horas; para Fez, cerca de US$ 20 por mais de 4 horas. Os ônibus geralmente são limpos e têm ar-condicionado. Muitas rotas também partem da estação Casa-Voyageurs. Os ônibus podem ser um pouco mais lentos que os trens, mas podem deixar você mais perto de um determinado bairro.
De carro: Chegar a Casablanca de carro é fácil graças à boa rede de rodovias de Marrocos. De Rabat ou Tânger, a rodovia A1 leva diretamente à cidade. No entanto, o trânsito intenso exige um tempo extra ao se aproximar do centro. A maioria dos hotéis oferece estacionamento. Se você estiver vindo da Europa, os ferries atracam em Tânger (Marrocos não tem ferry direto para Casablanca), então você precisaria atravessar o país de carro.
Por mar: A própria Casablanca não recebe ferries de passageiros (seu porto é predominantemente comercial). Os viajantes que chegam de ferry da Espanha ou da França geralmente desembarcam em Tânger e, em seguida, seguem por terra até Casablanca (3 a 4 horas de carro ou trem).
Casablanca é uma cidade extensa, e o transporte pode ser tanto simples quanto complexo. Esta seção aborda as principais opções:
De modo geral, o sistema de transporte público de Casablanca melhorou bastante com o bonde e o corredor de ônibus. É fácil e acessível se locomover. Para a maioria dos turistas, uma combinação de bonde para distâncias médias e táxis para o final da noite ou para trajetos fora do circuito ferroviário oferece a melhor relação custo-benefício.
Devido à grande extensão de Casablanca, as opções de hospedagem estão espalhadas por diversos bairros, cada um com sua própria personalidade. Aqui está um guia das principais áreas e algumas recomendações para diferentes orçamentos:
Casablanca não é famosa por seus riads como Fez ou Marrakech, mas existem alguns autênticos, principalmente nos bairros da medina. São casas tradicionais marroquinas com pátios internos e decoração típica do Marrocos. Exemplos: Dar El Malaika (riad de luxo em Habous), Ryad Barroko (riad boutique no centro da cidade), Ryad Dyor (riad pequeno). Hospedar-se em um riad significa um ambiente mais tranquilo e acolhedor, e geralmente com café da manhã incluso, mas os quartos podem ser pequenos e normalmente são mais caros do que quartos de hotel equivalentes. Mencione se você prefere um toque histórico.
As atrações de Casablanca abrangem história, cultura e beleza costeira. Aqui está um roteiro com o essencial:
Nenhuma visita a Casablanca está completa sem conhecer a Mesquita Hassan II. Ela domina a paisagem urbana na extremidade oeste da Corniche. Concluída em 1993, foi encomendada pelo Rei Hassan II e construída parcialmente sobre o Atlântico. O minarete da mesquita atinge 210 metros de altura – o mais alto do mundo. Seu design mescla motivos tradicionais marroquinos com engenharia moderna (possui até um teto retrátil sobre a sala de oração). Os pátios e arcadas externas são revestidos de mármore e zellij (azulejos em mosaico), com tetos de madeira de cedro esculpida.
Visitando: Visitantes não muçulmanos só podem entrar em visitas guiadas (várias todas as manhãs em inglês/francês). As visitas duram cerca de 45 minutos e abrangem o interior – um vasto salão com carpete verde, lustres imponentes e tanto espaço aberto que pode acomodar 25.000 fiéis (com 80.000 no pátio). A vista para o oceano através do teto de vidro é inesquecível. As mulheres devem cobrir os braços e as pernas (lenços são fornecidos na entrada, se necessário). Os homens devem evitar usar bermudas por respeito. O custo da visita é modesto (em torno de 120 a 140 MAD). As regras sobre vestimenta íntima se aplicam como em qualquer mesquita. Fotografias são permitidas.
Pontas: Visite durante a semana para evitar as multidões do fim de semana; as visitas guiadas ao amanhecer são especialmente tranquilas. O calçadão da mesquita também é encantador para passear, com fontes à beira-mar. Observe que há um autêntico spa marroquino (hammam) e restaurante dentro do complexo, caso queira prolongar o momento.
A antiga medina de Casablanca é menor e menos famosa que outras, mas encantadora. Cercada por fortes portugueses e franceses séculos atrás, é um emaranhado de ruelas estreitas e lojas com venezianas turquesa que vendem especiarias, artigos de couro, tecidos e artesanato local. Os destaques incluem: – A Paxá: Logo na saída da medina, este ornamentado edifício da corte (construído na década de 1940) possui uma deslumbrante fachada neomourisca com detalhes em zellij. Mulheres não marroquinas devem usar um lenço para entrar. O interior é ainda mais opulento, com cedro esculpido, folha de ouro e fontes – tão suntuoso quanto um palácio. (Outrora, era a mansão do paxá residente.) Visitas guiadas gratuitas explicam sua função. Mercado Central (Mercado Central): Imediatamente ao sul da medina, este mercado de 1917 possui um imponente portal mourisco e uma cúpula central que abriga as bancas de peixe. Lá dentro, os vendedores oferecem frutos do mar frescos (ostras, peixes, ouriços-do-mar), frutas, flores e especiarias. O local fica bastante movimentado ao meio-dia. Alguns restaurantes tranquilos no andar superior servem pratos com frutos do mar. Ótimo lugar para almoçar ou fazer um lanche: experimente um tajine de peixe fresco ou sardinhas grelhadas. Também é um ótimo ponto para observar o movimento das pessoas e tirar fotos do cotidiano marroquino. (As bancas de peixe sob a cúpula central são especialmente fotogênicas.) Mercado Central de Artesanato: Logo na saída do Portão Norte da medina, um mercado de artesanato vende produtos feitos à mão: cestos trançados, pantufas de couro (babouches), lanternas de metal e tapeçarias. Os preços são mais altos do que nos souks do interior, mas ainda razoáveis. Pratique a negociação educada (prepare-se para preços um pouco elevados). Pausa para o café: Entre em Café da Praça ou Café Papillon (Cafés de rua na Place Gauthier, perto da medina) para tomar chá de menta e observar as pessoas.
Habous foi construído na década de 1920 como um bairro planejado, mesclando o estilo tradicional marroquino com a ordem colonial. É um deleite para passear. Você encontrará: – Loja Souks: Habous é uma rua repleta de lojas que vendem tapetes, óleo de argan, roupas e antiguidades. Há belas livrarias (Librairie des Colonnes) com obras de arte marroquinas. Palácio Real: No lado oeste de Habous fica o Palácio Real (residência imperial). Não está aberto a visitantes, mas os portões e a praça em frente valem a pena ser vistos. (Guardas com burnus vermelhos tradicionais fazem a ronda, o que rende uma boa foto.)
– Confeitaria Bennis: Uma instituição de Casablanca (desde 1910), esta confeitaria é especializada em doces marroquinos como chebakia (torcidas fritas de gergelim e mel) e cornes de gazelle (croissants de amêndoa). É fácil de encontrar (na praça principal de Habous). Uma parada perfeita para um chá de menta e doces embrulhados em papel colorido.
– Canto Sagrado: Habous possui mesquitas antigas, como a Mesquita do Sultão, do século XIX (com um pátio bem cuidado), e o Museu da Fundação Abderrahman Slaoui, um museu de arte particular instalado em uma elegante vila, com uma bela coleção de joias marroquinas e fotografias (mediante agendamento). Compras: Esta área é ótima para comprar lembrancinhas marroquinas – em lojas de artesanato com preços fixos ou nas boutiques de cooperativas de artesãos (móveis, tapetes, lanternas). Os preços aqui são mais padronizados, então a negociação é mínima. Para um presente especial, procure por boutiques de artesãos mouros que fabricam pratos de latão martelado à mão ou cerâmica pintada.
Não se trata de um local histórico, mas sim de uma novidade da cultura pop. Este bar-restaurante em Habous foi inspirado no "Rick's Cafe" do filme clássico. CasablancaO ambiente é propositalmente retrô: madeira escura, piso xadrez, piano bar e frequentadores locais com chapéus fedora. Na realidade, o piano estilo anos 1930 toca música e o cardápio oferece uma fusão de culinária franco-marroquina. Alguns visitantes vão lá apenas para tirar fotos sob a placa de neon vintage "PLAY IT, SAM".
Vale a pena? Se você gosta de histórias de filmes ou de um cenário dramático para o jantar, sim, vale a pena. Caso contrário, pode ser turístico demais (e caro). As avaliações da comida são variadas, então vá por diversão e não como uma experiência gastronômica inesquecível. Frequentemente há música ao vivo com piano à noite. Recomenda-se fazer reserva e vestir-se elegantemente se for à noite (é um local sofisticado e turístico).
“La Corniche” refere-se ao trecho de estrada ao longo do Atlântico em Ain Diab. É a área de lazer à beira-mar de Casablanca, repleta de praias, bares, cafés e casas noturnas. Durante o dia, é um local popular para caminhadas ou corridas com vista para o oceano. Ao entardecer, as luzes das casas noturnas começam a brilhar. Pontos principais: – Praia de Ain Diab: Praia pública de areia (com areia de qualidade irregular) onde os moradores locais tomam sol. Existem clubes de praia (Tahiti Beach, Cassiopée) com piscinas e espreguiçadeiras (entrada paga). Você pode alugar uma espreguiçadeira ou comer em um deles. É possível nadar, mas cuidado com as correntes. Farol Phare El Hank: Na extremidade oeste da Corniche, ergue-se um antigo farol sobre um promontório rochoso. De lá, é possível apreciar uma vista panorâmica após subir 256 degraus até o topo (atualmente, o farol está fechado devido à COVID; verifique se já reabriu). Mesmo visto de baixo, é um marco imponente. Vistas do pôr do sol: Caminhe pela avenida principal (geralmente acessível pela linha de bonde T2) ao entardecer. O pôr do sol no Atlântico pode ser deslumbrante, especialmente olhando para trás em direção ao minarete da Mesquita Hassan II, que parece flutuar sobre o oceano. Marina e calçadão de Casablanca: Nas proximidades, encontra-se uma pequena marina para barcos de recreio. O calçadão possui bancos e um trecho de passarela (Calçadão Mohamed V) ideal para um passeio noturno. Cafés e sorveterias espalhados pela região ficam abertos até tarde.
– Vida noturna: Após o pôr do sol, a Corniche ganha vida. Clubes sofisticados (como o SKY 28, no topo da Torre Kenzi, com um bar e piscina glamorosos na cobertura) e cafés mais casuais (como o Theica e o Casa Tato, em um dos hotéis) pontilham a orla. Observe que, embora a maioria dos estabelecimentos receba bem estrangeiros, as mulheres podem receber mais atenção (portanto, recomenda-se cautela). Certifique-se de que seu hotel possa recomendar bares ou casas noturnas seguras, caso pretenda sair.
Resumindo, a Corniche combina o acesso à praia urbana com a vida social. É uma ótima opção para fugir do centro da cidade à tarde e a versão de Casablanca de um calçadão.
Bem ao lado da estrada costeira, a Praia de Ain Diab é uma extensa faixa de areia. Os moradores locais se reúnem aqui nos fins de semana para churrascos e piqueniques. Você verá famílias e grupos de amigos estendidos em esteiras sob tamargueiras. A água é fresca e refrescante. Se você quiser relaxar à beira-mar, passe uma hora caminhando ou até mesmo nadando (dentro das áreas delimitadas por cordas). Às vezes, há salva-vidas presentes. Trajes de banho são permitidos, mas nudez em público ou topless são fortemente malvistos em Marrocos.
Um ritual local popular: tomar um chá de menta ou um suco de laranja fresco em um dos cafés da praia depois de curtir as ondas.
Este é o coração da Casablanca moderna. Ao redor da Place Mohammed V, encontram-se grandiosos edifícios coloniais franceses: o Palácio da Justiça (com sua cúpula imponente), a Prefeitura (administração em estilo art déco) e o Banco Central. A própria praça é um espaço aberto com fontes. Nas proximidades, fica a Avenue des Far, um elegante bulevar com palmeiras e lojas sofisticadas.
Embora não seja uma atração turística propriamente dita, passear por esta área revela o lado cosmopolita da cidade. Na praça Grand Poste (prédio dos correios), você encontrará outra estação central de bonde e cafés. É também aqui que você pode facilmente pegar ônibus ou táxis. Vale a pena passar por lá para ver a fachada Beaux-Arts de Casablanca e as pessoas de terno e gravata circulando pelo local.
O palácio real fica ao norte da cidade. Os grandes portões ornamentados e a praça impecavelmente cuidada são um ótimo local para fotos, embora a entrada seja proibida. Os guardas ficam em posição de sentido (frequentemente trocando seus guarda-chuvas dobrados – um símbolo conhecido do Rei Hassan II – em uma cerimônia simbólica). Você poderá avistar alguns funcionários do palácio uniformizados.
Este é um grande parque arborizado no centro da cidade. Originalmente projetado na época colonial francesa, possui extensos gramados, fontes e alamedas sombreadas. Os moradores locais trazem suas famílias para cá nos fins de semana e no início da noite. Um ótimo lugar para relaxar ou fazer um piquenique. O parque tem trilhas para caminhada ladeadas por tamareiras e plantas exóticas. Alguns parquinhos infantis e cafés (estilo fast food) também estão localizados nos arredores. Visite se quiser uma pausa das ruas movimentadas ou se estiver viajando com crianças.
Relíquia da era colonial, a antiga Igreja do Sagrado Coração (Notre Dame de Lourdes) fica perto do Parque da Liga Árabe. Construída na década de 1930 em um estilo modernista incomum (projetado por Achille Dangleterre), possui paredes curvas de concreto e enormes janelas em forma de óculo. Embora dessacralizada como igreja, sua bela silhueta e vitrais a tornam um tema atraente para fotografias.
O edifício agora abriga eventos e exposições (e dizem que é assombrado!). Você pode circular livremente por ele. (Pergunte na porta se alguma exposição de arte está em cartaz.) Seu estilo é bem diferente da arquitetura marroquina típica, o que evidencia as influências internacionais de Casablanca.
Este é o principal museu de arte pública de Casablanca. Instalado em uma vila ladeada por palmeiras, construída em 1934, abriga exposições rotativas de arte moderna marroquina e africana. Fica no lado do Mall of Morocco, a cerca de 10 minutos de táxi ao norte do centro da cidade. Os interiores são arejados, com tetos altos, e os jardins contêm grandes esculturas. As exposições podem incluir fotografia, pintura e multimídia. (Verifique se alguma exposição coincide com a sua visita.) Há um café ao lado. Este museu é um sinal de que Casablanca tem uma cena de arte contemporânea em expansão.
Único no mundo árabe, este pequeno museu (inaugurado em 1997) é dedicado à herança judaica de Marrocos. Localizado perto do Mercado Habous, está instalado em uma vila remodelada. Seu acervo inclui artefatos religiosos, rolos da Torá, fotografias antigas e trajes tradicionais dos judeus marroquinos. Visite o museu para vislumbrar as diversas vertentes do passado de Casablanca. As informações estão disponíveis em francês, árabe e, às vezes, inglês. Um dos destaques é a recriação do interior de uma sinagoga e uma exposição sobre a vida judaica em Casablanca. O ambiente do museu é modesto, mas o conteúdo é rico. Geralmente está aberto de terça a sexta-feira (verifique os horários, pois podem sofrer alterações).
Inaugurado no início de 2025, este novo museu é uma homenagem à própria cidade. Instalado na belíssima Villa Carl Ficke, de 1913 (uma grandiosa villa neoclássica construída por um comerciante alemão), o museu exibe uma série de histórias que narram a trajetória de Casablanca desde os tempos coloniais até os dias atuais. Entre os itens expostos, encontram-se fotos históricas, mapas, documentos e grandes esculturas no jardim. Uma parte da exposição permanente mostra a transformação urbana (como os bairros se desenvolveram sob o domínio francês e após a independência). A própria villa, com seus arcos e colunas, é uma atração por si só. Este museu oferece uma visão autêntica da cidade e a entrada é gratuita. É especialmente interessante para aficionados por história e arquitetura. O horário de funcionamento pode variar conforme a época do ano, portanto, verifique antes de ir. O museu fica no Boulevard de Paris, a uma curta corrida de táxi do centro da cidade.
Já mencionado na seção da Medina Antiga, mas merece destaque. O arco exterior e a cúpula do mercado o tornam icônico. Lá dentro, você verá caixas de peixe sob luzes e, do lado de fora, barracas de frutas e flores. Não deixe de passear por todo o mercado para ver onde os moradores fazem compras. Se estiver com fome, experimente um café com mesas no andar de cima (por exemplo, o Mercado Municipal). Café com Terraço Mercado CentralPara peixe grelhado, espetinhos ou tajine de frutos do mar, escolha uma opção mais prática. Para uma refeição rápida, experimente o falafel ou o kebab de um vendedor ambulante próximo.
O Morocco Mall, localizado nos arredores da zona oeste, próximo à rodovia que liga ao aeroporto, é um dos maiores shoppings do mundo. Oferece uma atmosfera completamente diferente: marcas de luxo modernas, aquário interno e pista de patinação no gelo, tudo sob o mesmo teto. Vale a pena visitar se você gosta de explorar lojas internacionais (Zara, H&M, Gucci, etc.) ou precisa de um passeio em um ambiente climatizado em um dia quente. Os destaques do shopping são: – Oceanário: Um grande aquário de água salgada (6 milhões de litros) com tubarões e raias, visível através de um túnel por onde se caminha. Possui também um pequeno zoológico (aves e insetos). Ingressos necessários (cerca de 90 MAD).
– Souk do Shopping: Uma réplica de um mercado de artesanato marroquino, dentro do shopping. Você pode sentar em um pátio que imita o estilo marroquino e comprar artesanato ou doces.
– Visualizações: Fora do calçadão do shopping, à beira-mar, há um agradável passeio de barco com cafés, além de um mosaico gigante com o mapa do Oceano Índico no chão. Prático: Há muitos restaurantes (internacionais e de fast-food). O shopping é enorme – reserve pelo menos uma hora só para explorar a área do aquário, ou mais se você pretende fazer compras.
Vale a pena? Se você pretende fazer compras, sim. Mesmo sem comprar nada, o aquário é espetacular. É especialmente bonito em dias chuvosos ou muito quentes. Pegue o bonde T1 (ou um táxi) do centro da cidade para chegar ao Morocco Mall.
As atrações de Casablanca são mais dispersas do que as de uma cidade antiga compacta como Marrakech. A lista acima abrange desde locais espirituais a opções de entretenimento modernas. Priorize o que mais lhe interessa: os aficionados por arquitetura irão adorar a mesquita e a catedral, os amantes da gastronomia os mercados e os exploradores culturais os museus. Em qualquer caso, planeje seu transporte conforme necessário – por exemplo, táxis podem economizar tempo em viagens entre pontos distantes. Com esses lugares imperdíveis visitados, o viajante terá realmente experimentado “a essência de Casablanca”: uma fusão da herança marroquina com a energia moderna do Atlântico.
Para ajudar a organizar seu tempo, aqui estão sugestões de roteiros para viagens de duração popular. Esses roteiros partem do centro de Casablanca todas as manhãs e utilizam uma combinação de caminhadas, bonde e táxi para se deslocar entre as áreas.
Este roteiro inclui os principais pontos turísticos, mas mantenha-o flexível. O trânsito e as filas (especialmente na mesquita) podem causar atrasos. Se alguma atração atrasar, ignore-a e siga direto para a próxima seção.
Adicione isto ao plano de dois dias:
Esses roteiros visam equilibrar os principais pontos turísticos com a cultura local (comida, lojas, passeios a pé). Você pode trocar as manhãs e tardes conforme necessário (por exemplo, visitar a mesquita na manhã do segundo dia, caso já tenha visitado uma no primeiro). O importante é reservar tempo suficiente em cada lugar e vivenciar Casablanca pelas ruas, não apenas dirigindo entre os pontos turísticos. Lembre-se de incluir o tempo de deslocamento no seu orçamento (o trânsito em Casablanca pode ser lento).
Casablanca tem uma cena gastronômica surpreendentemente rica. Aqui estão algumas recomendações por categoria:
Comidas para experimentar:
– Tajine: O famoso guisado de cozimento lento. Escolha entre frango com limão em conserva e azeitonas, cordeiro com ameixas secas ou tajines de frutos do mar.
– Cuscuz: Servido às sextas-feiras em muitos restaurantes (e em alguns lugares diariamente), coberto com legumes e carne.
– Comprimido: Uma massa folhada agridoce, tradicionalmente feita com pombo ou frango, amêndoas e canela. Muito marroquina.
– Frutos do mar: A frescura dos produtos da costa de Casablanca faz com que as sardinhas grelhadas, os tajines de peixe e as pastilhas de frutos do mar sejam iguarias locais muito apreciadas.
– Pão e salada: As refeições marroquinas começam com um prato de saladas (tomate, berinjela, cenoura, etc.) e khobz (pão redondo). Não os dispense.
Posso beber álcool? Sim. Casablanca é a cidade marroquina mais liberal em relação ao álcool. Bares e restaurantes servem cerveja, vinho e bebidas destiladas. Lojas de bebidas (algumas com a etiqueta “Alkor Marocco”) vendem álcool para moradores e turistas. Beber em público (fora de estabelecimentos licenciados) é malvisto. Durante o Ramadã, muitos estabelecimentos fecham, então planeje-se de acordo.
Segurança alimentar: A água da torneira não é potável; prefira água engarrafada. Coma em restaurantes que pareçam populares (com alta rotatividade de clientes). A comida de rua geralmente é boa, mas se você tem o estômago sensível, escolha barracas movimentadas em vez de vazias.
Casablanca pode não ser tão famosa pelas compras quanto Marrakech, mas ainda oferece muitas oportunidades para comprar produtos marroquinos.
Casablanca é um bom lugar para fazer compras? Sim, especialmente pela variedade de artesanato marroquino, sem as multidões das cidades turísticas. A cidade também tem shoppings modernos, caso você procure marcas internacionais. Não espere as multidões avassaladoras ou as negociações coreografadas de Marrakech, mas reserve um tempo para explorar os mercados e lojas locais.
Embora Marrocos seja predominantemente muçulmano, a vida noturna de Casablanca é relativamente vibrante em comparação com outras cidades marroquinas. Oferece bares, clubes e espaços culturais, concentrados principalmente na Corniche e nos bairros cosmopolitas.
Experiências culturais noturnas: além da vida noturna, considere a oportunidade de assistir a uma apresentação musical marroquina (por exemplo, um conjunto andaluz em um centro cultural) ou à inauguração de uma exposição de arte. Alguns hotéis organizam ocasionalmente concertos curtos ou noites temáticas.
A localização central de Casablanca e as boas ligações de transporte fazem dela uma base ideal para explorar as atrações próximas. Aqui estão algumas sugestões de passeios de um dia:
Ao planejar uma viagem de um dia, verifique os horários de transporte. Ônibus (CTM) ou trens partem de Casablanca de manhã cedo e retornam até o final da tarde. Passeios particulares oferecem mais flexibilidade. Vista-se com recato ao visitar locais religiosos fora de Casablanca. Leve água e lanches para viagens longas entre cidades.
Dinheiro e moeda: A moeda é o dirham marroquino (MAD). Há muitos caixas eletrônicos disponíveis, que aceitam os principais cartões internacionais (VISA/Mastercard). Saque dinheiro em barracas de rua e táxis, pois os pequenos vendedores preferem pagamento em dinheiro. Muitos restaurantes e lojas de preço médio aceitam cartões de crédito (principalmente Visa). Os caixas eletrônicos só fornecem MAD e você não pode levar MAD para fora de Marrocos, então troque o dinheiro que sobrar no aeroporto ou em um banco.
Gorjeta: Dar gorjeta é costumeiro, embora não obrigatório. Em restaurantes, uma taxa de serviço de 10% pode estar incluída; caso contrário, dar de 5% a 10% da conta é considerado educado. Para táxis, arredondar para os dez dirhams mais próximos é suficiente. Os carregadores de malas dos hotéis recebem de 10 a 20 MAD por mala; a equipe de limpeza, de 10 a 20 MAD por dia. Para terapeutas de spa ou guias, cerca de 10%.
Serviços de eletricidade e internet: Marrocos utiliza tomadas dos tipos C e E (padrão europeu com dois pinos redondos). A voltagem é de 220V. Leve um adaptador caso seus aparelhos tenham plugues diferentes. Acesso à internet: Wi-Fi gratuito é comum em hotéis e muitos cafés. Você pode comprar um chip SIM marroquino (Maroc Telecom, Inwi ou Orange) no aeroporto ou em uma loja. Um pacote de dados pré-pago (por exemplo, 5 a 10 GB) é barato (algumas centenas de MAD) e oferece cobertura 4G rápida em toda a cidade. Você precisará do seu passaporte para registrar um chip SIM.
Conectividade: A cobertura de celular em Casablanca é boa. As principais ruas e até mesmo os ônibus têm serviço LTE. Muitos restaurantes e cafés oferecem Wi-Fi gratuito (embora a velocidade possa variar). Considere um plano de roaming ou um chip local para aplicativos de navegação.
Banheiros: Existem banheiros públicos perto de mercados ou praças movimentadas, mas geralmente é preciso pagar de 2 a 5 MAD. Alguns são do tipo turco. Use os banheiros de hotéis ou restaurantes sempre que possível. Em restaurantes, é costume dar uma gorjeta de 2 a 5 MAD ao atendente.
Água potável: Evite água da torneira; ela é tratada, mas não é totalmente potável. Use sempre água engarrafada para beber e escovar os dentes. A água engarrafada é barata e vendida em todos os lugares. Beba chá ou café apenas em locais de boa reputação ou que você veja os moradores locais usando.
Linguagem: O árabe darija é falado nas ruas. A maioria das placas está em francês (não em inglês). Tente aprender algumas saudações em árabe marroquino (por exemplo, "Salam Alaykum" para olá). O francês geralmente é suficiente em qualquer lugar; o inglês entre os funcionários mais jovens é razoável.
Costumes locais: Os marroquinos são amigáveis e muitos gostam de conversar. Um aceno de cabeça (especialmente entre os mais velhos) e um sorriso fazem toda a diferença. Comer com a mão direita é costumeiro (a mão esquerda é considerada impura). Evite demonstrações públicas de afeto; Marrocos é tolerante, mas a modéstia é valorizada.
Saúde: Não são necessárias vacinas específicas além das de rotina. Leve seus medicamentos pessoais. As consultas médicas podem ser em francês/inglês na maioria dos hospitais. Há farmácias comuns e os atendentes ajudam com pequenas necessidades. Em relação à alimentação, prefira pratos cozidos se tiver estômago sensível. O ar é seco; é bom usar hidratante.
Fuso horário: Marrocos às vezes muda os relógios durante o Ramadã. Geralmente, Casablanca está no fuso horário CET (GMT+1) na maior parte do ano. Verifique o horário local se tiver voos de conexão.
Segurança: Casablanca é geralmente mais segura do que muitas grandes cidades do mundo. A criminalidade violenta é baixa. Furtos podem ocorrer em locais movimentados (mercados, transporte público), portanto, fique atento aos seus pertences. À noite: permaneça em áreas bem iluminadas e não ostente objetos de valor, como joias. Se você se perder, não hesite em pedir ajuda à polícia (a polícia de Casablanca fala francês e darija).
Mulheres viajantes: Casablanca é mais liberal do que as áreas rurais, mas ainda conservadora para os padrões ocidentais. Vista-se de forma casual elegante. Blusas que cubram os ombros e saias abaixo do joelho são respeitosas e ajudam a evitar atenção indesejada. Em bares ou boates, vista-se como se fosse a uma boate ocidental (calças compridas, vestidos). Sempre informe uma pessoa de confiança ou o seu hotel sobre seus planos e horário de retorno, principalmente à noite.
Banheiros e sanitários: Os banheiros públicos cobram uma pequena taxa. Em cafés e shoppings, os banheiros são gratuitos (use uma compra como justificativa). Sempre tenha troco.
Táxis: Se não tiver certeza do caminho, instale um aplicativo de mapas. Para distâncias maiores dentro da cidade, peça um orçamento ou use apenas táxis com taxímetro. Ou peça ao seu hotel para chamar um táxi (de uma empresa mais confiável) para você.
O perfil de segurança de Casablanca é relativamente bom para viajantes, mas alguma cautela é necessária:
Em resumo: usar o bom senso (guardar objetos de valor escondidos, não andar por ruas desconhecidas às 2 da manhã, ficar de olho nos pertences) garantirá sua segurança. Os marroquinos são geralmente acolhedores e prestativos, e os turistas são bem-vindos. A maioria das visitas a Casablanca transcorre sem problemas, e a cidade está trabalhando ativamente para melhorar a segurança (melhoria da iluminação pública, aumento do policiamento em áreas turísticas).
Respeitar os costumes locais tornará sua viagem a Casablanca mais tranquila. Aqui estão algumas orientações:
Seguindo esses costumes, você demonstra respeito e se integra com mais facilidade. Casablanca é bastante cosmopolita – você verá pessoas usando jeans e camisetas também – mas optar por um estilo mais discreto é a escolha mais segura.
Marrocos é, em geral, um destino acessível para viajantes. Casablanca situa-se na faixa intermediária: mais cara do que cidades menores, mas mais barata do que capitais europeias. Aqui está um detalhamento do custo por pessoa por dia em dólares americanos:
Custos de amostra:
– Tarifa de táxi: Aproximadamente 7 MAD para o primeiro quilômetro e 1,7 MAD para cada quilômetro adicional. Uma corrida de 3 km custa cerca de 25 MAD (US$ 2,50). O preço fixo de um táxi para o aeroporto é de aproximadamente 300 MAD (US$ 30) para até 6 pessoas.
– Passeio de bonde: 6 MAD (aproximadamente US$ 0,60) por trecho.
– Almoço/jantar: Tajine marroquino em um restaurante de preço médio: cerca de 70 a 150 MAD (7 a 15 dólares). Refeição ocidental em um restaurante turístico: cerca de 150 a 300 MAD (15 a 30 dólares). Sanduíche ou lanche de rua: cerca de 15 a 30 MAD.
– Café/Chá: 15–30 MAD (1,50–3 dólares).
– Taxas de entrada: Visita à Mesquita Hassan II: aproximadamente 120 MAD. Museus: aproximadamente 10 a 30 MAD. Muito acessível em comparação com os pontos turísticos ocidentais.
– Compras de lembrancinhas: Os preços das lembrancinhas são negociáveis, mas espere pagar, digamos, de 50 a 200 MAD por artigos de couro, de 100 a 500 MAD por tapetes de tamanho médio, etc. Planeje-se de acordo com isso se for comprar tapetes.
Isso é apenas uma orientação. Você pode economizar hospedando-se em um riad mais barato ou preparando algumas refeições se alugar um apartamento. Viajantes de alto padrão podem facilmente gastar mais de US$ 200 por dia em hotéis 5 estrelas e refeições gourmet.
A própria Casablanca é não é extremamente caroProdutos de luxo ocidentais terão o preço local (não serão isentos de impostos), mas a comida e o transporte locais oferecem um bom custo-benefício. Tenha algum dinheiro em espécie local para táxis e pequenas compras (muitos lugares não aceitam cartões de crédito, especialmente mercados e restaurantes mais baratos).
Ao planejar uma viagem ao Marrocos, você pode se perguntar se Casablanca vale a pena ser visitada em comparação com destinos famosos como Marrakech ou Fez. Cada cidade tem seu próprio charme:
Devo incluir Casablanca? Depende da duração do seu roteiro e dos seus interesses. Se você tem pouco tempo e só se importa com o "Marrocos autêntico", muitos viajantes optam por não visitar Casablanca. No entanto, se você chegar de avião em Casablanca, considere passar 1 ou 2 dias lá antes de seguir para outros destinos. A cidade tem boas conexões ferroviárias com outras cidades, o que a torna uma base conveniente.
Para um roteiro: Casablanca combina bem com um ponto de partida rápido para a costa (El Jadida, Oualidia) ou para o norte, em direção a Rabat/Chefchaouen. Um típico circuito em Marrocos poderia ser: Casablanca → Rabat → Chefchaouen → Fez → Marrakech, etc.
Em termos de segurança e comodidade, Casablanca é semelhante às cidades europeias, por isso muitos viajantes se sentem confortáveis lá depois de algumas horas. Em suma, Casablanca oferece uma experiência fascinante do Marrocos moderno, mesmo que seja diferente da imagem de conto de fadas que se possa imaginar. Para viajantes que desejam uma experiência completa no Marrocos, incluir Casablanca no roteiro torna a viagem mais enriquecedora.
Se o seu voo tiver uma escala de 4 a 8 horas em Casablanca, você poderá conhecer um pouco da cidade sem se afastar muito:
O aeroporto de Casablanca fica bem afastado da cidade, então planeje seus deslocamentos com cuidado. Reserve sempre de 45 a 60 minutos para cada trecho, por segurança. Se sua escala for de 8 a 12 horas, você pode aproveitar para fazer tudo o que foi sugerido acima e até mais: talvez visitar os cafés à beira-mar ou fazer algumas compras. Ou ainda pegar um trem rápido para Rabat (1h) para conhecer o litoral da capital e voltar. Mas fique atento ao horário de retorno.
Importante: Verifique novamente os requisitos de visto para Marrocos (em alguns casos, você pode precisar de um visto de trânsito, embora a maioria dos cidadãos ocidentais não precise). Além disso, verifique a bagagem: veja se sua companhia aérea pode despachar suas malas para Casablanca (somente se passar pela segurança novamente custar tempo). Se você for liberado para entrar em Casablanca sem problemas, fique atento ao horário e sempre deixe uma margem de tempo para o retorno.
Mesmo uma breve visita a Casablanca durante uma escala pode enriquecer a viagem ao Marrocos. A grandiosa mesquita ou a brisa do mar em Casablanca podem transformar uma parada comum em um momento memorável.
Com as questões práticas em mente e um espírito aventureiro, você aproveitará ao máximo o charme multifacetado de Casablanca. A cidade é um mosaico vibrante: corporações modernas convivem com artesãos, a brisa marítima do Atlântico contrasta com os pátios dos riads, e a vida marroquina se desenrola com calor e resiliência. Abrace Casablanca pelo que ela é – uma cidade marroquina autêntica e pulsante – e deixe-se surpreender.
Quantos dias devo passar em Casablanca?
Planeje sua viagem para 2 a 3 dias. Um dia permite que você veja os principais pontos turísticos (como a Mesquita Hassan II, a Corniche e as medinas). Dois dias proporcionam um ritmo mais tranquilo. Três dias permitem tempo para uma excursão de um dia ou uma exploração mais aprofundada. Se estiver com pouco tempo, um dia inteiro cobre os principais pontos turísticos, mas mais tempo torna a viagem mais gratificante.
Pelo que Casablanca é famosa?
Principalmente a Mesquita Hassan II – uma grandiosa mesquita à beira-mar com um minarete imponente. A cidade também é conhecida como o centro econômico de Marrocos e um ícone do cinema. Os visitantes apreciam seu calçadão à beira-mar (a Corniche), o patrimônio Art Déco, a culinária de frutos do mar e o filme de Hollywood de 1942 que leva o nome da cidade (embora tenha sido filmado em Hollywood).
Casablanca é um bom destino turístico?
É diferente da imagem turística habitual de Marrocos. Casablanca tem mais a ver com a vida urbana do que com paisagens de conto de fadas. Se você quer ver a face moderna de Marrocos e vivenciar uma atmosfera urbana autêntica, sim, Casablanca é o lugar certo. A grande mesquita da cidade, o clima litorâneo, os shoppings e a cultura local agregam valor. Alguns viajantes a utilizam como cidade de passagem; outros encontram muito para explorar durante alguns dias.
Qual o melhor mês para visitar Casablanca?
A primavera (abril-maio) e o outono (setembro-outubro) têm o clima mais agradável – quente, mas não muito, e com pouca chuva. O verão é mais quente e movimentado, o inverno mais ameno, porém mais chuvoso e tranquilo. As épocas mais baratas são o final do outono e o inverno (novembro-fevereiro), fora dos períodos de férias.
Como faço para ir do aeroporto ao centro de Casablanca?
Você tem três opções populares: Trem: Um trem suburbano da estação do Aeroporto Mohammed V até Casa-Voyageurs leva cerca de 45 minutos e custa apenas 14 a 35 MAD. Táxi: Os táxis oficiais do aeroporto (táxis brancos grandes) têm uma tarifa fixa de cerca de 300 MAD (para o centro da cidade) para até 6 pessoas. Transferência privada: É possível reservar carros particulares com antecedência no aeroporto por um preço mais elevado (45 a 60 euros). O trem é a opção mais barata; um táxi é conveniente se você tiver muita bagagem.
Casablanca possui um bom sistema de transporte público?
Sim. A rede de bondes cobre muitas zonas da cidade (viagem simples custa 6 MAD). As modernas linhas de BRT (Busway) complementam os bondes. Ônibus públicos também circulam. Táxis coletivos são baratos para viagens curtas (o taxímetro começa em torno de 7 MAD). Aplicativos de transporte por aplicativo (Careem, Heetch) também estão disponíveis. Para turistas, o bonde combinado com táxis ocasionais é uma boa opção. Guarde moedas para comprar passagens de bonde e ônibus.
Qual a melhor área para se hospedar em Casablanca?
Para quem visita a cidade pela primeira vez, a área do Centro/Habbous é popular: central, segura e ideal para explorar a pé. Oferece uma variedade de hotéis e fácil acesso às atrações turísticas. A Corniche/Anfa é a melhor opção para quem busca luxo e praia. Maarif/Gauthier é ideal para quem procura vida noturna e compras. Todas as áreas têm opções de hospedagem; escolha de acordo com seu orçamento e o que você deseja ter por perto.
Qual é a comida pela qual Casablanca é famosa?
Frutos do mar e pratos marroquinos típicos da cidade. Peixe fresco do Atlântico (sardinha, robalo) é encontrado em abundância. Experimente um tajine de frutos do mar ou peixe grelhado. Comidas tradicionais marroquinas como cuscuz (geralmente às sextas-feiras), tajine (ensopados com carne, legumes ou peixe) e pastilla (torta agridoce) são servidas em restaurantes. Não perca os doces locais (kaishta e chebakia) e a cerimônia do chá de menta. Para um lanche típico, encontre Bourbiya (vendedores de sopa de caracol temperada) nas esquinas.
Posso consumir bebidas alcoólicas em Casablanca?
Sim. A venda de bebidas alcoólicas para não muçulmanos é legal. Bares, restaurantes e hotéis servem cerveja, vinho e destilados. As casas noturnas de Casablanca oferecem coquetéis. Durante o Ramadã, as regras ficam mais rígidas e alguns estabelecimentos podem fechar durante o dia. Mas fora dos períodos sagrados, Casablanca é bastante liberal nesse aspecto. Basta beber com responsabilidade e somente em locais licenciados.
Casablanca é cara?
Comparada a outras cidades marroquinas, é um pouco mais cara, mas ainda acessível para os padrões ocidentais. As refeições podem variar de alguns dólares (comida de rua) a US$ 20-30 (restaurante sofisticado). Os táxis são baratos. Os preços dos hotéis variam, mas um bom hotel de 3 ou 4 estrelas pode custar entre US$ 50 e US$ 100 por noite. Os shoppings têm preços internacionais para marcas, mas o artesanato local nos souks tem preços razoáveis. Resumindo, viajantes com orçamento limitado podem se dar bem aqui, e os gastos extras permanecem moderados para os padrões de uma cidade global.
Como faço para ir de Casablanca a Marrakech/Rabat?
Para Rabat: Pegue o trem de Casa-Voyageurs para Rabat-Ville ou Salé. A viagem dura menos de uma hora nos trens rápidos (aproximadamente 40–50 MAD). Os ônibus (CTM) também circulam com frequência (1–2 horas). Para Marrakech: Os trens de alta velocidade da Casa-Voyageurs chegam a Marrakech em cerca de 2 horas e 30 minutos (com preços a partir de 80 MAD). Trens mais lentos ou ônibus levam cerca de 3 horas. Ambas as rotas oferecem belas paisagens, pois seguem em direção ao interior.
Que roupa devo usar em Casablanca?
Roupas discretas e confortáveis são recomendadas. Durante o dia, calças leves ou saias longas e blusas que cubram os ombros são aconselhável. Mesmo em dias quentes, mantenha os joelhos cobertos sempre que possível (principalmente ao entrar em uma mesquita). À noite, as pessoas costumam se vestir de forma elegante em cafés e casas noturnas, embora o estilo possa ser ocidental. Trajes de banho são aceitáveis na praia, mas leve uma saída de praia para caminhar pela cidade.
Quais são algumas opções de passeios de um dia?
Principais passeios de um dia: Rabat (1h ao norte; visite a kasbah e os monumentos reais), Marrakech (2h30 de trem ao sul), El Jadida (1h30 a sudoeste; cisterna portuguesa) e Oualidia (2h a sudoeste; lagoa costeira). Fez e Chefchaouen ficam mais distantes (3 a 5 horas), sendo melhor optar por viagens com pernoite. Excursões organizadas ou viagens de trem/ônibus facilitam os passeios de um dia a Rabat ou Marrakech.
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