10 cidades maravilhosas na Europa que os turistas ignoram
Enquanto muitas das cidades magníficas da Europa permanecem eclipsadas por suas contrapartes mais conhecidas, é um tesouro de cidades encantadas. Do apelo artístico…
Aninhadas no vasto Atlântico Norte, as nove ilhas vulcânicas dos Açores emergem como postos avançados esmeralda a meio caminho entre a Europa e a América. Erguendo-se abruptamente do mar – alguns picos elevando-se a 2.351 m (7.713 pés) acima das ondas – este arquipélago português entrelaça um raro drama geológico com a exuberância subtropical. Apesar de se situarem em latitudes comparáveis a Londres, os Açores desfrutam de um clima ameno, temperado pelo oceano; as temperaturas diurnas oscilam geralmente entre 16 °C e 25 °C (61–77 °F) durante todo o ano. Os locais gabam-se de que "não existe época baixa" aqui, e é fácil acreditar: tulipas e hortênsias florescem mesmo no inverno, e as noções de geada ou neve, típicas do extremo norte da Europa, são estranhas a estas ilhas. Sob paisagens celestes em constante mudança, com sol e névoa, os Açores revelam florestas, lagos de cratera, cachoeiras e enseadas azul-turquesa que parecem de outro mundo — um verdadeiro arquipélago de "primavera eterna" onde a paleta da natureza é permanentemente fresca e vibrante.
Os Açores situam-se a cerca de 1.400 km (870 mi) a oeste de Lisboa e 1.500 km (930 mi) a noroeste de Marrocos. Cobrindo cerca de 2.350 km² (908 mi²) de terra e espalhando-se por 600 km (373 mi) de oceano, as ilhas agrupam-se em três grupos: o par ocidental (Flores e Corvo), o quinteto central (Graciosa, Terceira, São Jorge, Pico e Faial) e o duo oriental (São Miguel e Santa Maria). Todas as ilhas são de origem vulcânica – algumas ainda exalam vapor ou rugem silenciosamente no subsolo – e juntas formam um Geoparque Mundial da UNESCO. O Monte Pico (na Ilha do Pico) é o pico mais alto de Portugal, com o seu cone de 2.351 m (7.713 pés) a perfurar os céus. Das costas de granito vermelho de Santa Maria (com seu leito rochoso com quase oito milhões de anos) aos fluxos de lava mais recentes do Pico (com cerca de 300.000 anos), o terreno testemunha uma saga geológica antiga e contínua. Os picos mais altos das ilhas – como o Pico e o Pico da Esperança, em São Jorge – elevam-se a milhares de metros acima do nível do mar, portanto, se medidos da base do oceano ao cume, estão entre as montanhas mais altas do planeta. Protegendo o Atlântico Médio, essas terras altas são pontilhadas de caldeiras e lagos de cratera: só as Sete Cidades, em São Miguel, contêm duas lagoas esmeralda e safira em uma grande caldeira de cinco quilômetros de largura. Penhascos recortados despencam no mar por toda parte, e tudo parece selvagem e indomável – seja um pasto de vacas pastando no topo de um penhasco enevoado ou uma floresta coberta de samambaias que se abre para um horizonte azul infinito.
A Lagoa do Fogo, margeada por crateras, na ilha de São Miguel, é uma das paisagens lendárias dos Açores – um lago quase circular de terras altas, rodeado por picos arborizados. Lagos de cratera como este, frequentemente ladeados por trilhos e pontilhados de miradouros, são uma marca registada da paisagem. Cada cenário nos Açores parece pintado: lagos vulcânicos de um azul profundo refletem nuvens fofas, enquanto campos repletos de hortênsias selvagens no verão explodem como salpicos de aguarela contra colinas verdejantes. De facto, cerca de um quarto da área terrestre do arquipélago é protegida para conservação, sublinhando que estas ilhas são verdadeiramente uma reserva natural no Atlântico. Quatro das nove ilhas (Corvo, Graciosa, Flores e Pico) são reservas da biosfera designadas pela UNESCO, preservando tudo, desde florestas de louros a santuários marinhos. A reputação de "Jardim do Atlântico" é merecida: os solos vulcânicos são ricamente férteis, a humidade é abundante e até horizontes distantes brilham com ervas e bambu. Os moradores locais brincam que é possível vivenciar as quatro estações do ano em uma única caminhada, mas nenhuma delas traz os extremos de muitos continentes. Aliás, "a melhor coisa dos Açores é que... não existe temporada baixa".
O clima do arquipélago lhe rendeu o apelido de "Ilhas da Eterna Primavera". Sua posição, a cavalo das correntes oceânicas quentes – a Corrente do Golfo e a Deriva do Atlântico Norte – mantém os invernos muito amenos e os verões contidos. Em Ponta Delgada (São Miguel), as máximas médias em janeiro rondam os 13 °C (55 °F) e as mínimas noturnas raramente descem abaixo dos 10 °C. Em meados do verão, vêem-se dias confortavelmente quentes, entre os 22 e os 25 °C (72 e 77 °F), frequentemente com céu sem nuvens. Até o oceano banha com moderação: as temperaturas da água no verão sobem apenas para cerca de 20 °C (68 °F) em torno de São Miguel (frio para os padrões tropicais, mas quente o suficiente para nadar casualmente). Os extremos são virtualmente desconhecidos: temperaturas acima dos 30 °C ou abaixo dos 3 °C nunca foram registadas nas principais cidades açorianas. O resultado são paisagens húmidas, verde-esmeralda, e um lendário desabrochar de flores. Hortênsias – que prosperam na humidade açoriana – pintam as ilhas de rosa, roxo e azul da primavera ao verão. Campos de urze, tremoços e lírios, além de pomares históricos de laranjeiras e figueiras, fazem com que as caminhadas na primavera e no outono pareçam passeios por jardins gigantescos.
Apesar da estabilidade, o tempo pode mudar repentinamente. Os Açores estão em uma rota de tempestades voláteis, e uma ilha pode até mesmo projetar sombra sobre a vizinha. Os moradores locais aconselham vestir-se em camadas e sempre levar uma capa de chuva. "Traga um casaco leve, guarda-chuva, óculos de sol e protetor solar", alerta o escritório regional de viagens – porque nos Açores "você pode acabar precisando de tudo" durante um passeio. A boa notícia é que a amenidade gera suavidade no planejamento de viagens: os barcos de turismo funcionam o ano todo (embora muitas operadoras fiquem mais calmas no inverno) e as atividades ao ar livre raramente são canceladas pelo frio. Em suma, a primavera (março a junho) oferece exibições de flores silvestres e um clima perfeito para caminhadas; o verão (junho a setembro) oferece banhos de mar quentes e festivais; o outono (setembro a novembro) é quase tão quente, mas com menos multidões; e até mesmo o inverno (dezembro a fevereiro) oferece uma paisagem verde para quem busca solidão, se estiver preparado para neblina ou chuvas.
A alma vulcânica dos Açores está presente em todas as ilhas. Lagos de cratera e caldeiras estão por toda a parte: as lagoas gémeas das Sete Cidades (São Miguel) são talvez a imagem mais icónica do arquipélago, uma lagoa verde-esmeralda, a outra azul-safira, emolduradas por uma ponte de pedra. Longe de serem isoladas, estas caldeiras cheias de água deságuam em rios que alimentam dezenas de cascatas. Só na Ilha das Flores, pode encontrar mais de 100 quedas de água que saltam de falésias cobertas de musgo. A National Geographic destacou cascatas como as majestosas quedas de água da Ribeira Grande e a Ribeira do Ferreiro, nas Flores, como símbolos desta terra exuberante. Vales escondidos rodeados por falésias imponentes – como a famosa Fajã da Caldeira do Santo Cristo, em São Jorge – recompensam os caminhantes intrépidos que percorrem caminhos sinuosos até lagoas tranquilas.
O calor subterrâneo acrescenta a sua magia. Nas Furnas (São Miguel) e noutras caldeiras, fumarolas fumegantes e fontes termais borbulham no meio de hortas. O Parque Terra Nostra, nas Furnas, ostenta uma grande piscina geotérmica tingida de castanho-ferrugem pelo ferro e silício. Banhar-se naquela água rica em ferro, aquecida pelo calor subterrâneo, é como flutuar na caldeira da Terra. Por todas as ilhas, os açorianos cozinham até com poder vulcânico: nas Furnas, carnes e vegetais são cozidos lentamente no subsolo em panos forrados com folhas, resultando no famoso Cozido das Furnas – um cozido comunitário descoberto após horas de cozedura geotérmica (é um prato obrigatório para qualquer visitante). Na Ilha do Faial, o Vulcão dos Capelinhos, de 1957, deixou uma paisagem lunar de cinzas negras que agora atrai fotógrafos e aficionados por geologia; o seu centro interpretativo mostra como a paisagem mudou no espaço de uma noite. Até a água da chuva comum às vezes se transforma em um espetáculo: perto do Pico da Vara, em São Miguel, uma pequena nascente conhecida como Poça da Dona Beija borbulha em banheiras de água mineral naturalmente aquecida a cerca de 35 °C – uma jacuzzi natural com um cenário de samambaias.
Acima do solo, a flora das ilhas é igualmente maravilhosa. As florestas açorianas – frequentemente chamadas de laurissilva – preservam espécies vegetais outrora comuns às antigas matas da Macaronésia. Nas Flores e no Corvo, densas florestas de loureiro e zimbro ainda recobrem encostas acidentadas. Os trilhos da Terra do Galo e das Sete Cidades, em São Miguel, cortam bosques de áceres, loureiros e eucaliptos imponentes, evocando uma floresta tropical insular. É possível avistar o Priolo, uma pequena ave canora em perigo de extinção que vive apenas nestas matas. Acima da linha das árvores, pastagens e campos de giestas florescem com urze, tojo e lírios-da-primavera. Vinhas agarram-se às encostas do Pico em socalcos artificiais, uma paisagem cultural classificada pela UNESCO que demonstra séculos de agricultura em basalto. Vacas pastando são onipresentes – os Açores produzem manteiga e queijo incríveis com laticínios locais – enquanto dragoeiros e agaves pontuam áreas mais secas. Até mesmo os toques remotos de cor nas casas caiadas (com detalhes em azul, ocre ou verde) complementam o verde natural, conferindo às vilas um ar de conto de fadas. Em todos os lugares, a natureza parece estar ao alcance da mão: musgos e flores em valas à beira da estrada e orquídeas em prados submersos.
Sem dúvida, a vida marinha é o que mais deslumbra. Quase 30 espécies de baleias e golfinhos vagam por estas águas. Hoje, os Açores são conhecidos como uma das maiores capitais mundiais de observação de baleias. Operadores de cruzeiros oferecem passeios diários (especialmente a partir de São Miguel, Pico, Faial e Terceira) que praticamente garantem avistamentos de algo em cada estação. Cachalotes e golfinhos-nariz-de-garrafa são residentes durante todo o ano; visitantes sazonais incluem baleias-jubarte (março a maio), baleias-azuis e baleias-fin (primavera e verão) e inúmeras variedades de golfinhos (incluindo os brincalhões golfinhos-comuns e os golfinhos-de-risso). O World Wildlife Fund até chama os Açores de "oásis" para cetáceos. Quando uma baleia-azul de 25 metros emerge perto do seu barco, é um momento de puro encanto. Acima do convés, a brisa carrega a espuma salgada enquanto jatos e nadadeiras pontuam o horizonte – um lembrete de que estes picos verdes flutuam sobre uma fronteira azul profunda.
É fácil esquecer o quão isoladas estas ilhas parecem – e depois descobrir que a sua cultura é uma mistura vibrante de português continental e tradições locais. Os Açores eram desabitados quando os navegadores portugueses chegaram pela primeira vez, por volta de 1432. A colonização começou logo depois (por volta de 1439), sob o Infante D. Henrique, o Navegador, atraindo colonos não só de Portugal continental, mas também da Sicília, Génova e até marinheiros expulsos da Andaluzia. Com o tempo, os imigrantes incluíram judeus sefarditas (expulsos de Portugal em 1496), colonos do Mediterrâneo, tecelões flamengos (que se diz terem introduzido fachadas de azulejos na Terceira) e exilados do Norte de África. Este caldeirão humano deu origem a dialetos, costumes populares e arquitetura distintos. O catolicismo enraizou-se cedo: cada ilha ostenta um dia santo ou festival (muitos ligados às Festas do Espírito Santo, uma série de celebrações primaveris do Espírito Santo, únicas nos Açores). Naqueles dias, ainda hoje, os habitantes da cidade desfilam coroas e carregam imagens sagradas enquanto compartilham pão e vinho com estranhos em espírito de caridade. Cantos de pastores e cantigas de acordeão enchem as praças das aldeias, e touradas comunitárias (touradas à corda) ou procissões coloridas proporcionam entretenimento comunitário.
Em cidades históricas como Angra do Heroísmo (Terceira) e Ponta Delgada, é possível passear por ruas de paralelepípedos, passando por igrejas pintadas e edifícios coloniais em tons pastel. Angra já foi chamada de "Rainha do Atlântico" e tornou-se Patrimônio Mundial da UNESCO em 1983 por seu traçado bem preservado do século XVI. Os portos ainda são portas de entrada para a aventura: a Marina da Horta, no Faial, é uma famosa parada para iates (marinheiros deixam murais no píer). Em ilhas mais tranquilas, como São Jorge e Graciosa, a vida ainda gira em torno da agricultura e da pesca; um visitante pode se juntar aos moradores locais para queijadas caseiras (pastéis de queijo) ou testemunhar as viagens semanais de gado para as montanhas. A perspectiva é otimista – quase todos os açorianos que você conhece parecem ter um primo ou amigo de infância morando no exterior – então a hospitalidade é fácil. Até os intervalos para o café podem durar uma hora, enquanto os mais velhos conversam sob as treliças de buganvílias.
Um legado desse olhar para o exterior é a diáspora açoriana global. Do século XVII ao final do século XX, centenas de milhares de açorianos emigraram para a Região Sul do Brasil, o Leste dos Estados Unidos (Nova Inglaterra), Califórnia e Havaí. Hoje, Rhode Island e Massachusetts orgulham-se de ostentar mais pessoas de ascendência açoriana do que a própria Lisboa. Muitos sentem saudades de suas ilhas verdes, e as visitas a casa durante os festivais podem ser eventos estridentemente alegres. Diz-se que em New Bedford ou Fall River (MA), quando um não açoriano comparece pela primeira vez a uma festa do Espírito Santo, a generosidade e o canto podem ser reveladores. Nas ilhas, o efeito é que as fazendas familiares e as tradições perduraram. Você verá carros com placas de Rhode Island estacionados ao lado da praça da cidade ou ouvirá uma mistura de português e inglês com sotaque em um bar. Tudo isso faz com que a cultura pareça muito mais rica: um aperto de mão sincero entre mundos, personificado em coroas de divindades bordadas e utensílios de cozinha de cobre martelado à mão, passados de geração em geração.
Nenhuma visita está completa sem saborear a cozinha açoriana. A culinária tem raízes na terra e no mar, refletindo séculos de autossuficiência com uma pitada de ecletismo insular. Peixes e frutos do mar são onipresentes: lapas grelhadas, lapas gratinadas com manteiga e salsa, cracas salteadas em vinho e incríveis amêijoas e polvos do Atlântico. Mas pratos nascidos da engenhosidade vulcânica são únicos nos Açores. Nas Furnas e Caldeiras (São Miguel), as famílias ainda cozinham o Cozido das Furnas – um ensopado substancioso de carne de vaca, porco, enchidos e legumes envoltos em pano e depois enterrados num ponto quente vulcânico até que tudo esteja tenro e fumegante. Ao meio-dia, sente-se o cheiro da carne a cozinhar no chão como por magia. As piscinas com tonalidades de ferro do Parque Terra Nostra complementam uma refeição com pratos de porco igualmente "ricos em minerais".
Os laticínios também desempenham um papel importante aqui: vacas pastam em pastos exuberantes em todas as grandes ilhas, e você encontrará mesas repletas de queijos frescos. O queijo da Ilha de São Jorge é famoso por seu sabor picante e aveludado. Azeitonas, pão de milho e mel local frequentemente precedem as refeições; saladas verdes são acompanhadas por pinhões cultivados na ilha ou frutas locais. O abacaxi açoriano – cultivado em estufas aquecidas apenas em São Miguel – é uma sobremesa ou guarnição de pastelaria como nenhuma outra. O vinho é frequentemente cultivado em casa (as uvas verdelho brancas e terrantez do Pico são cuidadosamente cultivadas em campos de lava). Até o café é especial: os grãos de café dos Açores (de São Miguel e São Jorge) são cultivados em altitudes elevadas e têm um toque cítrico suave. Jantar aqui é algo pessoal: muitos restaurantes são empresas familiares e, em ilhas pequenas, você pode acabar se deliciando na mesa da família do proprietário com geleias e licores caseiros após o jantar. Não é gourmet no sentido pretensioso, mas cada mordida tem o sabor puro dos Açores: simples, satisfatório e repleto do calor da hospitalidade da ilha.
Todo viajante encontra algo para amar aqui, seja viciado em adrenalina ou em busca de serenidade. Caminhar é um passatempo nacional: a rede de Trilhos dos Açores tem dezenas de rotas marcadas em todas as ilhas. Pode-se começar o dia subindo as encostas do Pico para observar as nuvens passarem sob os pés e, à tarde, participar de um passeio de jipe pela região vinícola do Pico. Em São Miguel, a trilha da Vista do Rei até as Sete Cidades revela dois lagos ao mesmo tempo; os caminhantes costumam parar sob antigas hortênsias para absorver a vista. As remotas fajãs de São Jorge (planícies costeiras deixadas por deslizamentos de terra) são acessíveis apenas por trilhas – imagine caminhar por uma floresta de cedros ao amanhecer para emergir em uma vila à beira-mar com enseadas de cristal. Caminhadas florestais também são comuns: a trilha pela Terra do Galo (São Miguel) serpenteia sob uma cobertura de bordos e samambaias, enquanto no Faial uma trilha circular contorna a vasta Caldeira (uma caldeira de cratera vulcânica). Cada trilha é diferente — meandros de prados, campos de lava, túneis de eucaliptos — mas todas compartilham a marca registrada açoriana de exuberância.
Para emoções à beira-mar: passeios de observação de baleias e golfinhos acontecem diariamente da primavera ao início do outono. Os barcos partem ao nascer do sol, e observar um grupo rompendo a barreira perto do Pico ou o jato de uma baleia-azul no Faial é inesquecível. O caiaque no mar é cada vez mais popular – remar ao longo das falésias negras do Faial ou ao redor das baías virgens de São Jorge permite ver papagaios-do-mar e andorinhas-do-mar de perto. As ilhas também oferecem mergulho de classe mundial: sob as ondas encontram-se vulcões subaquáticos, cavernas e naufrágios, muitas vezes repletos de raias-manta, garoupas e corais coloridos. Os surfistas conhecem a Praia de Santa Bárbara, em São Miguel, e São Lourenço, em Santa Maria, como os melhores picos de surfe escondidos da Europa quando as ondas de inverno chegam. Até os vales oferecem emoção: canyoning e rapel pela ravina de Santo António (São Miguel) ou pelas cascatas das Flores são agora guiados por profissionais. Adrenalina à parte, há muito relaxamento: chá verde (cultivado em São Miguel) é saboreado nos terraços das vilas, e cafés com esplanadas dominam a vista para a lagoa. Depois de uma longa caminhada, nada melhor do que um mergulho nas águas termais geotérmicas da Caldeira Velha (águas carregadas de ferro e sílica) sob a copa da floresta. No final do dia, muitos visitantes reúnem-se nos miradouros das falésias para saborear vinho açoriano enquanto o sol se põe – as vistas são tão espetaculares que a "inveja do Instagram" é praticamente garantida.
Para resumir as principais experiências, aqui estão alguns destaques frequentemente recomendados:
Tudo isso faz parte do cotidiano açoriano: fins de semana festivos, mercados de produtores, passeios improvisados com gado e cafés em estradas secundárias que oferecem queijos frescos e geleias. Aventure-se em um planalto ao pôr do sol e provavelmente encontrará famílias fazendo piqueniques sob oliveiras, com guitarras e vinho, cantando fado e canções folclóricas enquanto as gaivotas voam em círculos sobre suas cabeças. Os Açores parecem uma história que se desenrola lentamente, onde cada enseada ou vale tem uma lenda, cada igreja um santo padroeiro e cada viajante acaba se sentindo em casa.
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