A viagem de avião de Nova York a Houston hoje leva cerca de 4 horas. A mesma viagem em 1973 durou cerca de duas horas e meia.
De Londres a Edimburgo, o vôo hoje leva 10 minutos a mais do que há vinte anos, de Madrid a Barcelona 20 minutos, e o mesmo número de passageiros deve voar de Nova York a Chicago.
Surge uma questão lógica – como é que em uma era de crescente progresso técnico, os voos estão se tornando mais longos em vez de mais curtos?
As razões são várias, mas a mais importante é certamente a subida do preço do petróleo. No passado, um galão custava 70 centavos, e outrora custava 3 dólares.
As empresas perceberam então que precisam voar mais devagar se quiserem continuar gerando as receitas planejadas, o que significa automaticamente que precisam economizar combustível.
A economia real é bastante grande, e por isso foi publicado que em 2008 a companhia aérea americana Jetble economizou US$ 13.6 milhões ao estender cada um de seus voos em apenas 2 minutos.
Quatro anos atrás, vazou a informação ao público de que a Ryanair também instruiu seus pilotos a estender cada voo em dois minutos. Claro, a Ryanair economiza bastante dinheiro anualmente.