Os melhores festivais de música do mundo

Os melhores festivais de música do mundo

Os festivais são tão diversos quanto a música que celebram: de eventos gigantescos e imperdíveis como Tomorrowland e Glastonbury a encontros locais intimistas, existe um festival perfeito para cada fã. Seja para vivenciar o espírito comunitário da cidade desértica do Burning Man ou o espetáculo impecável do line-up de estrelas do Coachella, um bom planejamento faz toda a diferença. Este guia oferece perfis detalhados dos principais festivais do mundo, além de dicas de especialistas sobre ingressos, viagens, o que levar na mala e segurança. Baseado em fontes confiáveis, ele não só informa onde e quando os festivais acontecem, mas também por que são importantes e como vivenciá-los de forma responsável. Nosso objetivo é responder a todas as suas perguntas – abordamos até os mínimos detalhes, como levar lanches, escolher equipamentos de camping ou descobrir novos artistas. Em essência, trata-se de capacitar os leitores a mergulharem de cabeça no universo dos festivais: compreendendo a cultura e a logística para que possam se concentrar na alegria da música e da comunidade. Cada festival é uma história – e com este guia, você estará pronto para escrever o seu próprio capítulo nos melhores festivais de música do mundo.

Os festivais de música são espetáculos globais que fundem música, cultura e comunidade em todos os continentes. Cada festival tem sua própria alma – do Burning Man, em Nevada, uma “cidade temporária” de arte e autoexpressão radical que dura uma semana, ao Tomorrowland, na Bélgica, que transforma a cidade de Boom em uma utopia de música eletrônica para 400 mil fãs durante duas semanas. Os festivais podem ser selvagens ou tranquilos, urbanos ou remotos, repletos de estrelas ou enraizados na cultura popular. Este guia é um companheiro de viagem para os melhores festivais do planeta: como funcionam, como escolher o festival certo e como planejar sua viagem.

Tanto os novatos quanto os veteranos encontrarão nestas páginas perfis detalhados dos principais festivais (de Glastonbury ao Fuji Rock), dicas práticas de planejamento (ingressos, viagens, orçamentos, o que levar na mala), além de respostas de especialistas para as perguntas mais comuns que todo frequentador de festivais tem. O objetivo é ajudar os leitores a entender o que torna cada festival especial e a se prepararem para chegarem confiantes e prontos para curtir a música e a experiência.

Great festivals score highly on several dimensions. First is the lineup and programming – the artists and genres featured. Headliners and supporting acts should excite you, whether it’s superstars or cutting-edge newcomers. Festivals also distinguish themselves by scale and production value: impressive stage design, top-notch sound, vibrant decor and lighting, and the smooth operation of camping, food, and crowds. As DJ Mag notes, fans “love festivals for many different reasons, like the magnificent experiences [and] crazy production theatrics, [and] the environment the culture brings”.

Outros fatores-chave incluem localização e ambiente (um camping costeiro ou um parque urbano podem influenciar a atmosfera), comunidade e atmosfera (a receptividade do público e a cultura do festival) e logística (facilidade na compra de ingressos, opções de transporte, locais para acampar, etc.). Segurança e acessibilidade são cada vez mais vistas como marcas de um festival de alta qualidade. Por fim, muitos guias modernos consideram o impacto social: o quão ecológico ou voltado para a comunidade um festival é e se oferece opções inclusivas para famílias, pessoas com deficiência ou artistas. Em resumo, os melhores festivais combinam música excepcional com excelente organização, um local ou história únicos e atenção cuidadosa às necessidades do público.

Por exemplo, Glastonbury (Reino Unido) tornou-se lendário não apenas por seus artistas de renome (Beyoncé, Elton John, etc.), mas também por sua vasta área de 607 hectares, mais de 200.000 participantes e variedade de experiências – de shows no Pyramid Stage a cânticos políticos no Stone Circle. Tomorrowland (Bélgica) é famoso por seus palcos de música eletrônica fantásticos e fogos de artifício distribuídos ao longo de dois fins de semana, com cerca de 400.000 frequentadores. Festivais menores podem se destacar por sua curadoria especializada (uma programação de vanguarda no Sónar, por exemplo) ou por terem surgido de raízes significativas (o Exit Festival começou como um protesto estudantil na Sérvia). Todos esses elementos – arte, produção, cultura e contexto – se entrelaçam para definir a importância de um festival.

Como escolher o festival certo para você

Com milhares de festivais disponíveis, escolher um pode ser uma tarefa difícil. O primeiro passo é o autoconhecimento: o que você quer? Comece considerando o gênero ou a vibe. Um fã de música eletrônica pode optar por eventos como o Ultra Miami ou os diversos festivais EDC, enquanto um amante do jazz pode preferir Montreux (Suíça) ou o Newport Jazz Festival (EUA). Fãs de rock e indie lotam festivais como Glastonbury ou Roskilde; ouvintes de música country vão ao Bonnaroo em Nashville ou ao Grand Ole Country Fest. Identifique sua paixão musical e procure os principais festivais desse gênero. (As listas Top 100 da DJ Mag frequentemente indicam os favoritos do público de cada gênero – por exemplo, Wacken e Hellfest para fãs de metal).

Em seguida, vêm o tamanho e a atmosfera. Você prefere um festival intimista ou um evento gigantesco que está na sua lista de desejos? Um festival intimista (como uma feira independente para 10.000 pessoas) terá um ambiente acolhedor, com interação próxima entre os artistas, enquanto um megafestival (como o Lollapalooza em Chicago, com cerca de 115.000 pessoas por dia) oferece mais atrações principais, mas multidões tão grandes que você pode não conseguir ver todo mundo. Se acampar parece divertido e social, procure eventos com campings no local; se você prefere hotéis, festivais urbanos como o Governors Ball (Nova York) ou o Sónar (Barcelona) permitem que você se desloque diariamente.

O orçamento é crucial. Festivais de grande porte costumam ter ingressos que custam centenas de dólares (por exemplo, o passe para o fim de semana do Coachella geralmente custa cerca de US$ 550) e viagens caras, enquanto festivais locais ou emergentes podem ser muito mais baratos. Decida quanto você pode gastar confortavelmente com ingressos, passagens aéreas ou equipamentos de camping. E a época do ano importa: os festivais acontecem durante todo o ano (Coachella em abril, Glastonbury em junho, Fuji Rock em julho, SXSW em março, etc.). Escolha datas que se encaixem na sua agenda e na sua preferência de clima. Por fim, pense nos seus acompanhantes: você vai sozinho, com amigos ou com a família? Alguns festivais são muito voltados para crianças (com comodidades para famílias ao ar livre e pulseiras de identificação), enquanto outros (como raves de música eletrônica) podem atrair um público mais adulto.

Na prática, use uma abordagem simples de fluxograma. Pergunte-se, por exemplo: “Qual gênero musical eu adoro?” → reduza a lista a alguns festivais → “Consigo arcar com os custos da viagem?” → “Prefiro acampar ou ficar em um hotel?” → “O que mais está acontecendo por perto?” Leia também os guias de pré-estreia para conferir as atrações previstas e dicas locais. Com o tempo, você encontrará o seu festival ideal (o roteiro que esboçamos ajuda bastante no começo).

Um panorama dos festivais mundiais

Festivais de música existem em todos os continentes. Esta seção lista os eventos de destaque por região, com breves notas sobre seus atrativos. Cada perfil de festival incluirá datas (quando disponíveis), público típico, local e principais atrações, para que você possa adicionar seus favoritos aos seus preferidos.

Europa: Festivais imperdíveis e joias escondidas

A Europa acolhe muitos dos festivais mais famosos e tradicionais do mundo. No Reino Unido, Glastonbury (Pilton, Inglaterra) é o mais prestigiado: cinco dias no final de junho, em terras agrícolas de Somerset, que recebem até 200.000 fãs. O festival combina artistas de rock/pop de sucesso com uma variedade incomparável (tendas de música eletrônica, música do mundo, fóruns políticos nos "Healing Fields", etc.). O seu impacto cultural é profundo e os bilhetes esgotam em minutos após o lançamento. Nas proximidades, Green Man (País de Gales) e End of the Road (Inglaterra) oferecem opções mais pequenas e focadas no folk-indie para quem procura charme e tranquilidade.

Em outros lugares da Europa: Tomorrowland (Boom, Bélgica) é uma peregrinação de dois fins de semana dedicada à música eletrônica, conhecida por seus cenários de conto de fadas e multidões enormes (os maiores DJs tocam lá todo mês de julho). Primavera Sound (Barcelona, ​​Espanha) dá início à temporada em junho; o festival mistura grandes estrelas do pop/rock (Lorde, Dua Lipa em anos anteriores) com indie e música eletrônica de vanguarda em vários palcos, tudo com uma vibe de praia mediterrânea. Rosklide (Dinamarca), um dos festivais mais antigos, tem uma forte cultura e uma programação diversificada, que vai do rock à world music. Sziget (Budapeste, Hungria) reina como o maior festival do Leste Europeu: a "Ilha da Liberdade" atrai mais de 70.000 pessoas anualmente e abrange pop, rock, EDM e muito mais, com festas contínuas 24 horas por dia, 7 dias por semana, que se espalham pela cidade. Benicàssim (FIB), na Espanha, oferece grandes nomes do indie/rock à beira do Mediterrâneo. O NOS Alive (Portugal) é um festival completo em Lisboa, com ótimas opções de camping e até mesmo surfe. Festivais de nicho como o Primrose Hill Festival (Londres) ou o Time Warp (Alemanha), com foco em música techno, também podem atrair alguns viajantes.

Tesouros escondidos: Na Sérvia, o EXIT Festival (na histórica Fortaleza de Petrovaradin) combina música eletrônica e rock alternativo em um cenário de castelo imponente; começou como um protesto juvenil e agora atrai mais de 200.000 pessoas ao longo de sua duração. O Way Out West, na Suécia, se orgulha de suas políticas ecologicamente corretas (comida estritamente vegetariana) e de seu estilo urbano descolado nas florestas de Gotemburgo. O Balaton Sound, na Hungria, acontece às margens do Lago Balaton, oferecendo uma festa de música eletrônica na praia. Esses festivais menores ou regionais costumam ser mais acessíveis e oferecem uma atmosfera mais local.

América do Norte: Principais festivais e roteiros imperdíveis

Os EUA e o Canadá abrigam inúmeros grandes festivais. O Coachella (Califórnia) é talvez o mais famoso fora da Europa – todo mês de abril, o deserto de Indio se transforma em um ponto de encontro para grandes nomes do pop, rock e hip-hop, além de ícones da moda. Sua programação costuma incluir artistas de primeira linha (a lendária apresentação de Beyoncé no "Beychella" de 2018, Billie Eilish, Harry Styles, etc.) e dezenas de milhares de espectadores em transmissões ao vivo. O Coachella é tanto um espetáculo de celebridades e Instagram quanto um evento musical – é conhecido como "um paraíso para quem gosta de observar celebridades" – mas, por trás da fama, reúne alguns dos artistas mais badalados a cada ano. Os ingressos são muito caros (ingresso geral para o Coachella: cerca de US$ 550 em 2025). O Lollapalooza (Chicago) é um megafestival de quatro dias no Grant Park (espaço verde no centro da cidade) com uma ampla mistura de rock, pop, EDM, hip-hop e muito mais. O festival atrai cerca de 115.000 visitantes por dia (mais de 460.000 no total em 2025), se estende por oito palcos e inclui uma área infantil chamada “Kidzapalooza”. Em 2024, o Lollapalooza teve como atrações principais artistas como Tyler, the Creator e os grupos de K-pop TWICE e Stray Kids, demonstrando seu alcance global. O Bonnaroo (Manchester, Tennessee) é outro grande festival americano – um evento de quatro dias com camping em junho, que atrai cerca de 70.000 pessoas. É conhecido por sua programação diversificada, que abrange rock, indie, música eletrônica, country e muito mais.

Na Costa Oeste, o Outside Lands (São Francisco), no Golden Gate Park, oferece um cenário deslumbrante (com direito a manadas de bisontes selvagens pastando nas proximidades) e uma combinação de grandes artistas e experiências gastronômicas requintadas. Em Nova York, o Governors Ball mudou-se para a Ilha de Randall e oferece vistas da cidade e um roteiro mais conciso (mais de 40.000 participantes) – a balsa ainda é a maneira mais fácil de chegar lá. Para os fãs de música country, o Stagecoach (Indio, CA) é a versão country do Coachella, só que maior (também organizado pela Goldenvoice).

Mais distante, o SXSW (Austin, Texas), que acontece a cada primavera, é uma extensa mistura de conferências de música, cinema e tecnologia que tomam conta da cidade – essencialmente uma vitrine constante de música ao vivo em clubes e ruas. Com patrocinadores corporativos por toda parte, o SXSW é tanto uma convenção da indústria musical quanto um festival; no entanto, oferece dezenas de apresentações gratuitas de bandas emergentes durante o dia, o que o torna ótimo para descobrir novos talentos (embora o planejamento possa ser complicado).

No Canadá, o Osheaga (Montreal) reproduz a atmosfera do Coachella em um parque urbano; o MUTEK (Montreal e Cidade do México) é um respeitado festival de artes eletrônicas experimentais que acontece em diversos locais. O Festival de Jazz de Montreal (geralmente em agosto) é um dos maiores encontros de jazz do mundo, e o Just for Laughs (Montreal) oferece música como parte de um festival de comédia – um lembrete da variedade que os festivais norte-americanos podem apresentar.

América Latina: Carnavais, Megafestivais e Sabores Locais

A América Latina combina tradições musicais locais com produções grandiosas. O Rock in Rio, no Brasil, é lendário – começou com o rock e se expandiu para o pop, a música eletrônica e o country (lembra da Taylor Swift e da Dua Lipa se apresentando lá?). O festival atrai centenas de milhares de pessoas durante seus dois fins de semana no Rio de Janeiro. Também no Brasil, o Lollapalooza Brasil (São Paulo) e o Cidade Jardim (Belo Horizonte) adaptam marcas globais para o contexto local.

A cena de festivais do México é vibrante: o Corona Capital (Cidade do México) é um grande festival de indie/rock (frequentemente chamado de “Coachella do México”), e o Vive Latino destaca o rock/pop em espanhol. A América Central e do Sul também têm festivais únicos: o Bahidorá (México) e o Terraforma (Brasil) misturam música alternativa e ambient em cenários de selva; o South by Southwest Mexico (SXSWEdu) é uma versão derivada do SXSW de Austin; o Personal Fest de Buenos Aires é uma vitrine sul-americana. Festivais caribenhos como o Coconut Grove (Cuba, reggae) e o Reggae Sumfest (Jamaica) destacam gêneros locais.

Os festivais Lollapalooza Chile e Lollapalooza Argentina são grandes atrações na América do Sul atualmente, assim como os novos festivais Circuit (a oferta de música eletrônica da América Latina). O grandioso Carnaval brasileiro (os desfiles de samba do Rio, que não são um "festival" neste sentido) também se cruza com o turismo musical, embora seja mais um desfile do que um festival com grandes shows. Em resumo, a cultura de festivais da América Latina tende a misturar estilos musicais internacionais com a paixão e o estilo próprios da região.

Ásia e Oceania: Do Monte Fuji ao esplendor

Os festivais asiáticos variam de grandes eventos comerciais a pequenos festivais culturais. O Fuji Rock (Niigata), no Japão, é o maior do país. Realizado em uma estação de esqui na montanha, exige literalmente uma viagem de teleférico até o topo do Fuji Koppi (a base do Monte Fuji) e apresenta mais de 100 bandas internacionais em vários palcos. Ele se promove como "o festival mais limpo do mundo", com regras ecológicas rigorosas. O Summer Sonic (Tóquio/Osaka), que acontece todo mês de agosto, é um festival duplo com shows de artistas internacionais de rock e pop. O Sunburn (Goa), na Índia, é o maior festival de EDM da Ásia, atraindo DJs ocidentais e um público festeiro na praia. O Supersonic (também em Goa) mistura EDM com drum'n'bass indiano. Festivais emergentes na Ásia incluem o ZoukOut (Singapura), o AsiaFest (Vietnã) e o Clockenflap (festival multigenêro diurno em uma ilha portuária de Hong Kong).

A Oceania também tem a sua quota: o Splendour in the Grass, na Austrália (Byron Bay, julho), é um grande festival de indie/rock realizado num acampamento panorâmico na encosta de uma colina. O calendário de festivais de música na Oceania também inclui o Falls Festival (uma versão local para o Ano Novo), o Laneway (eletrónica/indie em várias cidades) e o WOMAD (World of Music, Arts and Dance). O Rhythm & Alps, na Nova Zelândia (Queenstown), e o Laneway Auckland são os favoritos dos neozelandeses. Embora as distâncias e os custos de viagem sejam elevados, estes festivais costumam recompensar com uma beleza natural deslumbrante e uma cultura local acolhedora. Por exemplo, o Splendour orgulha-se do seu ambiente descontraído de campismo e de uma "cerimónia" de troca de tendas, além de iniciativas notáveis ​​em matéria de sustentabilidade e apoio à saúde mental (aulas de ioga gratuitas, etc.).

Festivais por gênero

Para alguns viajantes, o gênero é o fator decisivo. Aqui estão alguns guias rápidos:

  • Eletrônica/Dance: As melhores opções são Tomorrowland (Bélgica), Ultra (Miami e edições mundiais), Electric Daisy Carnival (Las Vegas), Creamfields (Reino Unido, techno/house), Mysteryland (Holanda) e Exit (Sérvia, com ótimos palcos de EDM). Na Ásia, Sunburn (Índia) e Ultra Korea são importantes. Muitos festivais populares (Coachella, Lollapalooza) também têm palcos enormes dedicados à música eletrônica. Opções menores/alternativas: festivais de techno em áreas desérticas (como o Enchanted Valley Carnival, na Índia).
  • Rock/Metal: O Wacken Open Air (Alemanha) – a “Meca” do metal – atraiu 185.000 fãs em 2025. O Hellfest, na França, também agita dezenas de milhares (a frequência em 2022 foi de aproximadamente 420.000 pessoas ao longo de sete dias). O Download Festival (Reino Unido) e o Graspop (Bélgica) são grandes encontros de metal. Para um público mais amplo do rock, o Rock am Ring/Rock im Park (Alemanha) e o Sweden Rock são icônicos. Foo Fighters, Green Day e estrelas do rock clássico costumam ser as atrações principais desses festivais.
  • Jazz/Blues/Clássica: O Festival de Jazz de Montreux (Suíça) é um grandioso festival de verão com duração de duas semanas, às margens do Lago Genebra, que atrai cerca de 250.000 pessoas todos os anos para apreciar jazz, soul, blues e muito mais. O Newport Jazz (EUA) e o Montreal Jazz (Canadá) também são festivais históricos. Glastonbury e Coachella têm apresentações paralelas de jazz e folk, mas festivais dedicados como o Umbria Jazz (Itália) ou o Rahsaan Roland Kirk Festival (EUA) atendem aos puristas. Uma dica: o Donauinselfest de Viena (um festival gratuito em junho) apresenta jazz e pop em palcos ao ar livre para milhões de pessoas.
  • Hip-Hop/R&B: Festivais frequentemente incorporam o hip-hop em eventos maiores. No entanto, o Rolling Loud (Flórida/Califórnia) e o Wireless Festival (Reino Unido), nos EUA, focam em rap/R&B. O Summer Sonic, no Japão, e o Tenjin Splash, em Fukuoka, apresentam grandes atrações de hip-hop. O SXSW, no Texas, tem uma presença muito ampla do hip-hop. Fique de olho em artistas como Kendrick Lamar (Coachella, Glastonbury) ou Travis Scott (Lollapalooza, Coachella) aparecendo em festivais mainstream.
  • Música country/folclórica: O CMA Fest de Nashville e o Stagecoach (CA) atraem o público country dos EUA. Na Europa, o festival inglês C2C (Country to Country) percorre diversas cidades com estrelas do gênero. O Americana Music Festival (Nashville) e festivais de bluegrass (MerleFest, Gettysburg Bluegrass) atendem aos fãs de música tradicional. O folk mais moderno (no estilo de Mumford & Sons) é tocado em todos os lugares; confira festivais menores no Reino Unido, como o Green Man ou o Wilderness em Devon.

É claro que muitos festivais são agnósticos em relação a gêneros musicais. Coachella, Glastonbury e Lollapalooza misturam rock, pop, EDM, hip-hop, folk, música eletrônica e muito mais em uma única programação. Fãs de jazz podem ir ao Coachella, enquanto os amantes de EDM podem curtir o Carnaval (festival brasileiro de outono que mistura todos os estilos). A melhor abordagem é conferir as programações recentes para ver se elas incluem consistentemente músicas que você gosta.

O Guia de Planejamento de Festivais

Participar de um festival exige planejamento prévio. Aqui está um cronograma geral e as principais tarefas:

  • Mais de 12 meses antes: Identifique quais festivais lhe interessam e quando os ingressos costumam ser colocados à venda. Muitos festivais importantes realizam vendas anuais nas mesmas datas (por exemplo, o Glastonbury geralmente vende ingressos em setembro do ano anterior). Coloque lembretes no seu calendário para cadastros em pré-vendas ou pré-vendas com cartão de fidelidade/crédito (por exemplo, Coachella com cartão American Express).
  • 9 a 6 meses antes: Comece a juntar dinheiro para ingressos, viagens e equipamentos. Pesquise os requisitos de visto/passaporte para festivais internacionais. Reserve voos com antecedência, se possível, para conseguir melhores preços. Verifique se há opções de parcelamento (alguns festivais permitem pagar em prestações ou dar um sinal e pagar o restante depois).
  • 6 meses antes: Compre seus ingressos o quanto antes. Os ingressos antecipados são os mais baratos e garantem a entrada. Se estiverem esgotados, verifique se o parceiro oficial do festival permite listas de espera ou se sites confiáveis ​​(Festicket, portais oficiais de revenda ou plataformas como Songkick) oferecem ingressos de revenda verificados. Cuidado com golpes em mercados de terceiros. (Muitos festivais têm regras contra cambistas ou plataformas oficiais de venda de ingressos – use-as).
  • 3 a 4 meses antes: Planeje sua viagem e hospedagem. Se for acampar, decida entre camping geral (traga sua própria barraca), camping para carro ou áreas pagas de "glamping" ou para trailers. Compre os equipamentos necessários enquanto estiverem em promoção. Se não for acampar, reserve hotéis ou Airbnb perto do local do festival com bastante antecedência; mesmo hotéis na cidade podem ficar lotados. Para alguns circuitos de festivais europeus, considere reservar passes de trem (Eurail) ou voos com várias escalas.
  • 1 mês antes: Baixe o aplicativo do festival (a maioria tem um) para acessar a programação dos palcos e mapas. Confira todos os seus documentos de viagem. Para festivais internacionais, registre sua viagem ou planeje como obter um chip SIM/eSIM local para ter conectividade. Baixe mapas do local, se disponíveis. Leia as perguntas frequentes (FAQ) do festival para saber sobre itens proibidos (drogas, sprays de autodefesa, etc.) e quais serviços médicos/de alimentação estão disponíveis no local.

Ingressos de última hora/esgotados: Se um festival esgotar, você pode procurar por: – Revenda oficial (alguns festivais, como Glastonbury, permitem devoluções via Ticketmaster após a divulgação da programação). – Sites de revenda verificados (como StubHub, VividSeats) – use apenas sites confiáveis ​​que ofereçam garantias. – Fóruns/grupos locais de troca de ingressos (grupos do Facebook, etc.) – proceda com cautela. – Comprar ingressos de última hora no local é muito arriscado, mas às vezes é possível encontrar ingressos na entrada (cambistas correm o risco de ficar sem ingresso).

Planejamento de cronograma: A programação de um festival é como um mapa. Os festivais quase sempre divulgam um itinerário com a programação de quem toca e quando, alguns dias antes ou por meio de um aplicativo. Use-o para planejar seu evento. Imperdível! Em grandes festivais, a sobreposição de atrações é inevitável (por exemplo, dois artistas principais no mesmo horário). Decida com antecedência quais você não pode perder. Muitos participantes imprimem uma lista ou usam o recurso de checklist do aplicativo.

Ingressos, Preços e Upgrades

Os ingressos para festivais são de dois tipos: a Entrada Geral (GA) é a entrada básica (a mais comum). Os ingressos VIP/VIP+ oferecem vantagens como entrada separada, áreas com melhor visibilidade, lounges, banheiros mais rápidos, às vezes água ou chuveiros gratuitos e, em alguns casos, traslados mais rápidos. O preço do VIP costuma ser o dobro ou mais do que o da entrada geral. Para festivais com vários dias de duração, observe se o ingresso é para o "evento completo" ou "por fim de semana" (como o Coachella, que vende ingressos para o primeiro ou segundo fim de semana).

  • Pré-vendas: Os festivais costumam ter uma ou mais pré-vendas (para membros do fã-clube, portadores de cartão, etc.). Cadastre-se com antecedência em newsletters ou faça o pré-registro. Comprar ingressos logo no início das vendas geralmente garante o melhor preço e disponibilidade. Após as pré-vendas, os preços em sites de revenda disparam.
  • Mercado de revenda: Se você perder a venda inicial de ingressos, a revenda oficial (através da plataforma do festival) é a opção mais segura. A revenda não autorizada (por exemplo, no Craigslist) pode ser perigosa. Verifique as políticas de transferência de ingressos – alguns festivais usam pulseiras RFID ou leitura eletrônica, o que dificulta a transferência dos ingressos. Sempre prefira uma fonte que ofereça transferência eletrônica ou ingresso físico garantido.
  • Exemplo de preço: Para referência, passes de vários dias para a área geral de grandes festivais nos EUA podem custar entre US$ 300 e US$ 600. (SoFi reporta) “O preço médio dos ingressos para festivais de música… varia de US$ 200 a US$ 600” por vários dias. O Coachella GA 2025 custou cerca de US$ 550, o Lollapalooza em torno de US$ 385. Lembre-se de que extras como camping (geralmente a partir de US$ 100) ou passes de estacionamento podem ser considerados. Descontos para grupos e ingressos antecipados (se houver) podem reduzir os custos.

Ao fazer seu orçamento, não se esqueça das taxas de transação e doações – Glastonbury, por exemplo, cobra uma “doação para caridade” considerável além do preço do ingresso. Observe também que os festivais geralmente não oferecem reembolso em caso de cancelamento ou desistência, portanto, considere um seguro viagem que cubra eventos perdidos (veja abaixo).

Viagens e Alojamento

Como chegar: Os grandes festivais costumam oferecer diversas opções de transporte. Consulte as orientações oficiais do festival: muitos disponibilizam voos fretados, ônibus ou trens.

  • Voos: Reserve com antecedência para aeroportos regionais menores (o Coachella oferece traslados do LAX). Alguns eventos oferecem rotas de ônibus saindo de grandes cidades (Glasgow para Glastonbury, etc.) ou têm parcerias com empresas de ônibus.
  • Trens/Ônibus: Na Europa, os trens de alta velocidade tornam os destinos acessíveis (por exemplo, de Paris a Roskilde via Copenhague, ou de Munique a Wacken de trem regional). Trens noturnos ou balsas podem ser maneiras aventureiras de chegar a festivais e economizar diárias de hotel. Por exemplo, para chegar a Roskilde (Dinamarca), você pode pegar uma balsa na Alemanha e depois um transporte local.
  • Condução: Se possível, viajar de carro oferece flexibilidade. Muitos festivais nos EUA têm amplas áreas para acampamento com carro. Na Europa, os motorhomes são populares (festivais no estilo Bonnaroo os permitem). Fique atento às regras internacionais de trânsito e aos passes de estacionamento específicos de cada festival.

Alojamento: As opções incluem: – Acampamento no local (acampamento GA): É a opção mais barata, mas exige todo o equipamento e inclui banheiros/chuveiros compartilhados. Essa é a experiência clássica de acampar em festivais. Acampamento de carro / RV / Glamping: Os festivais agora vendem espaços de camping aprimorados: tendas tipo sino já montadas, yurtas ou até mesmo conexões para trailers (por exemplo, o Greenfields em Glastonbury ou o Forbidden Fruit em Dublin vendem campings luxuosos). Hotéis/Airbnb: Para festivais em cidades pequenas ou eventos menores, você precisará de um lugar para dormir. Reserve assim que comprar seus ingressos. Muitos hotéis perto dos locais dos festivais esgotam rapidamente. Na Europa, considere também albergues ou hospedagens em fazendas. Amigos ou Couchsurfing: Se você for da região, ficar na casa de amigos pode reduzir bastante os custos. Alguns festivais ajudam os fãs a encontrar acomodações (por exemplo, em páginas de fãs no Facebook onde moradores locais anunciam sofás disponíveis). Sempre reserve hotel/Airbnb depois de garantir os ingressos.

Viagens para vários festivais: Se você for ambicioso, pode combinar vários festivais em uma única viagem. Por exemplo, os circuitos de festivais de verão europeus são comuns: comece no Primavera Sound (Espanha), depois voe para Roskilde ou Sónar (Dinamarca/Espanha) e termine no Boomtown (Reino Unido). Ou o circuito de primavera americano: Coachella → Stagecoach → Bonnaroo. Planeje a rota de forma lógica (considere o hemisfério, o clima e as atrações). Verifique as restrições de visto ao cruzar fronteiras.

Orçamento e estratégias para economizar dinheiro

Festivais podem ser caros, mas existem alternativas:

  • Defina um orçamento: Decida quanto gastar no total (ingressos, viagem, hospedagem, alimentação, produtos oficiais). Uma viagem de quatro dias para um festival pode facilmente ultrapassar os US$ 2.000 (a SoFi observa que viagens de fim de semana prolongado "não são incomuns acima de US$ 2.000" quando o transporte está incluído).
  • Ingressos: Compre com antecedência. Evite revendas de última hora. Utilize planos de pagamento, se disponíveis. Os passes para festivais vendidos com meses de antecedência costumam ser os mais baratos.
  • Viagem: Reserve voos e trens o quanto antes (com preços promocionais). Se possível, viaje no meio da semana. Divida os custos combinando caronas ou reservas em grupo (albergues costumam ter quartos compartilhados para 6 a 8 pessoas).
  • Alojamento: Considere alternativas – acampar versus ficar em hotéis. Acampar geralmente se resume ao passe do festival mais uma pequena taxa para o local. Se você comprar uma barraca barata agora, será um investimento único em equipamento que poderá reutilizar. Opte por albergues ou quartos compartilhados para reduzir as despesas com hospedagem.
  • Comida/Bebida: A comida em festivais é cara (preços exorbitantes, como em aeroportos ou shows). Economize levando seus próprios lanches não perecíveis (se permitido) e uma garrafa de água reutilizável para reabastecer nos bebedouros gratuitos (a maioria dos festivais oferece esses bebedouros ou torneiras para reabastecer a garrafa). Defina um orçamento diário para as refeições e siga-o à risca. Dividir as refeições ou cozinhar em um fogareiro de camping pode ajudar.
  • Produtos e acessórios: Decida quais produtos oficiais você realmente quer. Taxas de uso de câmeras (alguns festivais cobram por câmeras profissionais), passes de estacionamento e aluguel de armários podem encarecer o produto final. Compre apenas o que for necessário. Use caixas eletrônicos com cautela – levar um pouco de dinheiro em espécie não tem problema, mas fique atento às altas taxas cobradas pelos caixas eletrônicos, se possível.
  • Variado: Procure descontos – para estudantes ou voluntários (às vezes, o trabalho voluntário dá direito a um ingresso gratuito em troca de algumas horas de trabalho). Alguns festivais oferecem pulseiras “sem dinheiro”: você carrega o saldo antecipadamente e paga por aproximação, o que às vezes pode render um pequeno bônus ou cashback.

Com planejamento prévio e economia onde for possível (compartilhando caronas, cozinhando as refeições), uma viagem para um festival pode ser adaptada a qualquer orçamento — desde viagens econômicas com mochila e barraca até experiências luxuosas em glamping VIP.

Acampamento, Glamping e Vida no Local

Acampar é fundamental para a identidade de muitos festivais. As opções de acampamento no local variam:

  • Acampamento em geral: Tendas básicas em um campo lotado. Frequentemente dividido em zonas (codificadas por cores, como em Glastonbury ou Branco/Vermelho no Hellfest). As instalações são mínimas (banheiros químicos, chuveiros frios, algumas torneiras de água). Leve uma barraca resistente e impermeável, isolante térmico, saco de dormir e itens de conforto pessoal (protetores auriculares, ventilador pequeno, etc.). Etiqueta de acampamento: identifique sua barraca, mantenha-a organizada e lembre-se de você. vai Ouça música/tambores/vozes a noite toda. Tenha à mão bastões luminosos ou pequenas luzes para iluminar sua barraca à noite.
  • Acampamento de carro: Estacione seu carro/motorhome ao lado do seu espaço. Isso permite mais espaço para guardar coisas e até dormir no veículo (se o festival permitir). Você pode pagar um valor extra pelo passe para o carro. É conveniente, mas ainda assim barulhento.
  • Acampamento boutique (glamping): Adquiridas através de festivais ou de terceiros como a Festicket. Você recebe tendas pré-montadas (como yurtas, cápsulas ou tendas tipo sino) ou trailers completos. Eles vêm com camas, fechaduras, tomadas e, às vezes, segurança ou serviço de concierge. Bem mais caro, mas reduz bastante as complicações.
  • Acampamentos/Hotéis fora do local: Se acampar no local do festival não é a sua praia, muitos festivais têm campings próximos ou hotéis parceiros. Por exemplo, alguns fãs acampam no parque de trailers Silverlake (CA) para o Coachella e pegam um transporte até o festival. Outros ficam em Ibiza (para as festas de encerramento).

Independentemente de acampar ou não, planeje o que levar para o festival: mochila com protetor solar, chapéu, capa de chuva, garrafa de água, câmera/celular. Os armários (armários da área comum ou pontos de carregamento VIP) podem guardar objetos de valor com segurança. A segurança na entrada pode revistar as bolsas, então fique atento às regras (por exemplo, proibido vidro, proibido coolers grandes em alguns festivais).

Alimentação, Bebidas e Necessidades Dietéticas

As barracas de comida são abundantes, mas caras nos festivais. Espere gastar de US$ 8 a US$ 12 (ou mais) por uma refeição simples. Para economizar, leve lanches não perecíveis (barras de granola, frutas secas, nozes). Se o festival permitir, leve um fogareiro ou churrasqueira portátil para preparar refeições quentes simples (fogueiras são proibidas em muitos lugares, mas fogareiros portáteis a gás propano geralmente são permitidos em campings). Beba sempre bastante água — a exaustão pelo calor é comum em festivais de verão.

Restrições alimentares: A maioria dos grandes festivais oferece opções para vegetarianos/veganos e, cada vez mais, para dietas sem glúten ou halal. Procure barracas claramente identificadas (muitos festivais agora usam códigos de cores ou etiquetas para os alimentos). Se você tem alergias graves, leve itens essenciais (como EpiPen) e considere levar alimentos em embalagens individuais, pois pode haver contaminação cruzada.

Bebidas alcoólicas: Cerveja, vinho e destilados são vendidos em quase todos os festivais, frequentemente com opções de cervejas e coquetéis sem álcool. Alguns festivais europeus (como Glastonbury) permitem que você leve sua própria garrafa lacrada; muitos outros não. Verifique as normas. Água geralmente é gratuita ou barata; refrigerantes e café também podem ser encontrados.

Dica: Dividir um cooler com os amigos (se permitido nas barracas) pode ajudar a economizar dinheiro – você pode comprar um fardo de água ou refrigerante por um preço bem menor do que no camping. Mas atenção: no sol, até mesmo as bebidas engarrafadas podem estragar.

Gestão de Saúde, Segurança e Multidões

Large gatherings carry inevitable risks, but proper measures and preparation keep attendees safe. Most reputable festivals make safety a top priority: there are first-aid tents, medical staff, and security patrols. For example, Shambhala Music Festival in Canada staff their event like a temporary hospital – in one year they treated ~1,393 patients and required an ambulance for <1% of those cases. They also pioneered on-site harm-reduction (free water, chill-out areas, educational outreach and even pill-testing) which caused ~7% of tested drug users to discard dangerous substances.

Em geral, espere encontrar uma tenda médica ou posto de primeiros socorros claramente sinalizado no mapa. Leve itens essenciais (curativos, analgésicos, remédios para alergia, álcool em gel e, para acampamentos prolongados, uma mistura de eletrólitos). Mantenha um ritmo constante: beba água regularmente, use protetor solar e fique atento aos sinais de insolação ou desidratação. Não ande sozinho à noite no acampamento se estiver sob efeito de álcool ou drogas; procure um amigo ou uma tenda de voluntários se não estiver se sentindo bem. A maioria dos festivais também conta com uma "Equipe de Segurança" ou seguranças posicionados em diversos pontos do evento; eles são treinados para lidar com crianças perdidas, ocorrências de roubo e controle de multidões.

Aglomerações acontecem perto dos palcos mais populares – se a área parecer perigosamente lotada ou se o sistema de som disser “nunca ultrapasse este limite”, siga as instruções. Mantenha a etiqueta básica em meio à multidão (não faça mosh sem permissão, ajude os outros se caírem). Tenha um documento de identidade (ou uma cópia de segurança) com você; muitos festivais exigem comprovação de maioridade para venda de bebidas alcoólicas e podem fornecer pulseiras para verificação de idade.

Nota sobre a era da COVID: Após 2020, muitos festivais ainda incentivam a vacinação ou exigem testes. Espere encontrar estações de higienização das mãos e, às vezes, áreas com uso obrigatório de máscara (especialmente em pavilhões fechados). Sempre verifique a política de saúde específica do festival.

  • Achados e Perdidos: Identifique seus pertences e marque as barracas. Se perder algo, dirija-se imediatamente à tenda de informações ou segurança mais próxima. Objetos de alto valor (celulares, passaportes) devem ser guardados em um armário ou escondidos dentro da barraca.

Resumindo: seja inteligente, mas não paranoico. Festivais geralmente são ambientes muito seguros, mas fique atento ao seu entorno e utilize os serviços disponíveis no local, se necessário.

Opções de acessibilidade, inclusão e para famílias

Os melhores festivais se esforçam para serem inclusivos. Se você tem necessidades de mobilidade, a maioria dos grandes eventos vende plataformas de observação acessíveis para pessoas com deficiência e possui caminhos adaptados para cadeiras de rodas. O Boston Calling, em Boston, o Outside Lands, na Califórnia, e muitos outros publicam guias de acessibilidade (inclusive oferecem protetores auriculares gratuitos no Boomtown para fãs com sensibilidade auditiva). Leve qualquer equipamento de assistência que precisar; alguns festivais oferecem passes gratuitos para acompanhantes. O site ou aplicativo oficial geralmente detalha esses serviços na seção "Acessibilidade".

Atrações para famílias: Alguns festivais (como Lollapalooza, Coachella, Governors Ball) oferecem camping para famílias e "áreas infantis" com atividades manuais ou música ambiente. Também podem oferecer ingressos com desconto para crianças ou até mesmo entrada gratuita para crianças bem pequenas. Sempre verifique antes de levar crianças – festivais com música eletrônica predominante até altas horas da noite podem não ser muito adequados para crianças, enquanto festivais de música folk ou jazz geralmente recebem pessoas de todas as idades.

Consciência cultural e legal: Se for viajar para o exterior, pesquise as normas locais. Por exemplo, alguns países têm leis rigorosas sobre drogas (como pena de prisão obrigatória para quem consome cannabis, mesmo que os frequentadores de festivais normalmente a consumam em outros lugares). Respeite os costumes locais (como as leis de decência sobre nudez – comum no Burning Man, proibida na maioria dos festivais comerciais). Também leve em consideração quaisquer questões específicas relacionadas ao clima: você precisa de medicação contra malária (para certos festivais no Caribe) ou de preparação para altitude (para eventos em montanhas como a Trilha Inca, etc.)?

Sustentabilidade e Festivais Responsáveis

Muitos festivais agora incorporam iniciativas ecológicas. Por exemplo, o Tomorrowland e o Roskilde implementaram sistemas de copos reutilizáveis ​​(sem plásticos descartáveis) e programas de compensação de carbono. As "Equipes Verdes" dos festivais geralmente gerenciam a separação de resíduos e desligam a energia das áreas de descanso. Alguns (como o Burning Man e muitos festivais independentes) seguem o princípio "Não Deixe Rastros" – recolhendo todo o lixo antes de desmontar o acampamento.

Os participantes podem ajudar: levem um saco para o lixo, recolham o lixo mesmo que não seja seu e usem os recipientes de reciclagem corretamente. Usem garrafas de água reutilizáveis ​​em vez de comprar água engarrafada. Se forem viajar de avião, considerem compensar as suas emissões de carbono (algumas companhias aéreas ou calculadoras independentes oferecem essa opção). Apoiem festivais que doam a receita para instituições de caridade (Glastonbury doa milhões para causas nobres) ou que apoiam as comunidades locais.

Seja também um bom vizinho: mantenha o ruído ao mínimo nos acampamentos, respeite as outras culturas presentes e evite causar perturbações. Os festivais são cada vez mais vistos como impulsionadores da economia local (vendedores e hotéis prosperam com eles), então retribua o carinho apreciando a culinária, o artesanato e os costumes locais.

Trabalho, voluntariado e imprensa

Quer uma entrada gratuita ou privilegiada? Muitos festivais têm programas de voluntariado, especialmente os maiores. As funções típicas de voluntariado (turnos de 4 a 6 horas) podem render um ingresso de um dia gratuito, camping grátis e, às vezes, comida grátis. As funções variam desde escanear ingressos e servir água até ajudar na montagem dos palcos ou prestar primeiros socorros. O recrutamento de voluntários geralmente começa meses antes do festival; consulte o site oficial ou as redes sociais no inverno/primavera.

Oportunidades para a imprensa e blogs: Se você possui credenciais de imprensa (por exemplo, escreve para um veículo de comunicação ou tem um blog com alcance significativo e mensurável), pode solicitar um passe de imprensa. Isso geralmente exige o envio de um e-mail para o contato de imprensa do festival com um portfólio do seu trabalho e uma justificativa dos planos de cobertura. Da mesma forma, convites para influenciadores ou DJs às vezes são baseados no alcance. Mantenha o profissionalismo: os festivais avaliam esses contatos para evitar convidados não anunciados.

Trabalhar no local do evento também é uma opção. Muitos festivais contratam funcionários extras para a semana do evento: atendentes de bilheteria, seguranças, vendedores, etc. Essas vagas geralmente são anunciadas no site do festival ou em quadros de empregos com meses de antecedência. É um mercado competitivo e geralmente com salário mínimo, mas é uma forma de participar.

Regras para fotografia, redes sociais e gravações

Os festivais adoram a repercussão nas redes sociais, mas os artistas e produtores também têm seus direitos. Regras básicas de etiqueta: você pode tirar fotos e gravar vídeos curtos com seu celular nas áreas comuns, mas sempre respeite as áreas de "Proibido Fotografar": se você vir uma placa ou um artista cobrindo o palco com uma cortina blackout (alguns fazem isso para garantir privacidade), desligue a câmera. Cuidado com os drones – eles são proibidos na maioria dos festivais ao ar livre por motivos de segurança e privacidade.

Alguns festivais (Coachella, por exemplo) restringem o uso de equipamentos fotográficos profissionais — câmeras DSLR com lentes removíveis geralmente exigem credenciais de fotógrafo. Consulte as perguntas frequentes sobre a política de câmeras do festival. Conteúdo para Instagram e TikTok geralmente não apresenta problemas; as marcas querem essa visibilidade. Mas filmagens comerciais não autorizadas (venda de imagens) são proibidas sem permissão.

Conteúdo pós-festival: Muitas pessoas compartilham os melhores momentos online. Se você quer construir uma marca ou um blog, publique bastante! Marque as contas oficiais e use as hashtags do festival (#Tomorrowland, #LollaFest, etc.). As equipes de mídia oficiais podem republicar suas melhores fotos. Só não se esqueça de curtir o momento também, e não apenas assistir através de uma lente.

Tecnologia e Conectividade: Aplicativos, eSIMs e Sistemas de Pagamento Sem Dinheiro

A maioria dos grandes festivais tem seu próprio aplicativo – baixe-o para conferir a programação, alertas de emergência e mapas do local. Ele pode ser o seu sistema operacional para festivais. Para 2024/25, as ferramentas mais populares incluíam: – Aplicativos Festicket/Festipedia (alguns festivais têm parcerias para informações e atualizações). – Songkick ou Bandsintown (para encontrar shows paralelos na cidade). – Pulseiras sem dinheiro: pulseiras ou cartões RFID que permitem carregar dinheiro antecipadamente e pagar por comida e produtos por aproximação. Se a sua for sem dinheiro, mantenha-a carregada ou vinculada ao seu cartão e fique atento ao saldo (geralmente há pontos de recarga). Elas agilizam bastante as filas, mas não são fáceis de reembolsar ou dividir entre amigos, então planeje com antecedência.

Conectividade: O sinal de celular pode ser instável (dezenas de milhares de usuários em uma única torre). E-SIMs ou chips SIM locais podem ajudar se você estiver viajando para o exterior. Empresas como Airalo ou Holafly oferecem planos de dados de curto prazo que funcionam em vários países – úteis se você quiser enviar fotos ou usar mapas. Muitos festivais oferecem Wi-Fi gratuito em áreas de descanso ou tendas de patrocinadores, mas não dependa apenas disso. Considere levar uma bateria externa para dias longos.

Aplicativos para festivais: Alguns aplicativos inovadores monitoram o cansaço dos usuários, enviam alertas sobre rumores ou até mesmo criam mapas de calor da multidão (para ver qual palco está menos lotado). Se existirem (geralmente em festivais com muita tecnologia), serão divulgados pelo evento. Caso contrário, ferramentas simples como o Google Keep ou o Evernote podem armazenar sua lista de itens para levar na mala e detalhes da viagem.

Após o Festival: Recuperação e Próximos Passos

Quando a música terminar, planeje sua saída. Não espere até o último minuto para conseguir transporte – se houver ônibus ou trens disponíveis, reserve um horário de partida, se possível. Se for de carro ou avião, deixe uma margem de segurança: desmonte o acampamento durante o dia para evitar perder pertences ou dormir no carro com fome.

Após o festival: – Saúde: Beba bastante água no dia da viagem e coma algo nutritivo (a alimentação em festivais costuma ser rica em açúcar). Se precisar de atendimento médico, procure ajuda agora mesmo. Informe imediatamente qualquer item roubado ao setor de achados e perdidos do festival ou à polícia local. Reembolsos: Geralmente, os ingressos não são reembolsáveis. Mas, se você tinha seguro (ou se alguns cartões de crédito oferecem cobertura para cancelamento de eventos), faça a solicitação de indenização o mais rápido possível. Caso contrário, encare como uma experiência cara da qual você aprenderá. Opinião: Muitos festivais enviam pesquisas ou e-mails pedindo comentários – use-os se tiver problemas ou elogios. Isso pode melhorar eventos futuros. Produtos: Fotos e recordações ajudam você a reviver a viagem. Se você trouxe um pôster impresso para casa, guarde-o com cuidado!

Por fim, comece a sonhar com o próximo. Muitos festivais divulgam a data do ano seguinte logo após o encerramento (Glastonbury costuma anunciar as datas do ano seguinte em uma semana). Considere adquirir passes para vários festivais ou um seguro viagem para shows se você planeja uma turnê de festivais especialmente ambiciosa na próxima temporada.

Perguntas frequentes sobre o festival completo

Aqui estão respostas breves para perguntas frequentes:

  • Quais são os melhores festivais do mundo? Depende do gosto. As listas costumam incluir Glastonbury (Reino Unido), Coachella (EUA), Tomorrowland (Bélgica), Burning Man (EUA) e Montreux Jazz (Suíça). A pesquisa de leitores da DJ Mag de 2025 classifica Tomorrowland, Ultra Music Fest (Miami) e Untold (Romênia) como os três melhores. Além desses, veja os festivais mais bem avaliados por gênero (rock: Wacken/Hellfest; indie: Primavera/SXSW; jazz: Montreux/Newport).
  • When is [festival] held? Cada festival tem datas fixas anuais: por exemplo, Glastonbury acontece no final de junho (próxima edição: 25 a 30 de junho de 2025); Coachella é em meados de abril (2026: 10 a 12 e 17 a 19 de abril); Tomorrowland acontece em julho. Sempre verifique o site oficial para saber o ano exato. (Os sites dos festivais ou os principais comunicados de imprensa anunciam as datas com bastante antecedência – por exemplo, o site do Coachella lista as datas de 2026.)
  • Como escolho a qual festival devo assistir? Escolha festivais que combinem com seu gosto musical, orçamento e disponibilidade para viagens (veja Como escolher Considere o gênero musical, o tamanho do público, a localização, o custo e o tipo de companhia. Use a seguinte lista: gênero > camping/hotel > sozinho/em família > preço > deslocamento. Muitos festivais atendem a públicos específicos (por exemplo, música eletrônica, folk ou metal). Consulte avaliações e a programação online para ver se o clima combina com você.
  • Quanto custam os ingressos para o festival? Os preços variam bastante. Ingressos para vários dias de festival custam em média de US$ 200 a US$ 600. Festivais locais menores podem custar US$ 50; grandes festivais internacionais costumam custar mais de US$ 300. Os upgrades para VIP podem dobrar o preço. Exemplo: Coachella 2025 - ingresso geral por volta de US$ 550, Lollapalooza - ingresso geral por volta de US$ 385. Considere também os custos com taxas, transporte e camping.
  • Quando os ingressos para o festival estarão à venda? Geralmente, os ingressos são vendidos meses antes do evento. Os principais festivais costumam ter datas de lançamento anuais (por exemplo, a venda do Glastonbury em setembro, antes do festival). Inscreva-se nas newsletters. As pré-vendas e os descontos para quem compra antecipadamente (membros de fã-clubes e portadores de cartão de crédito) acontecem de 3 a 6 meses antes. A venda geral geralmente começa de 4 a 5 meses antes. Acompanhe as redes sociais do festival para o caso de as datas mudarem. Configure alertas no calendário.
  • Como conseguir ingressos de última hora ou esgotados para festivais? As opções são limitadas. Se os ingressos estiverem oficialmente esgotados, tente a plataforma de revenda do próprio festival (muitos festivais permitem a devolução de ingressos). Caso contrário, utilize corretores de ingressos confiáveis ​​ou marketplaces de revenda que verifiquem os ingressos. Cuidado com golpes: use apenas sites conhecidos (Ticketmaster Resale, StubHub, Viagogo com proteção ao comprador, etc.). Às vezes, fóruns de fãs locais ou grupos do Facebook oferecem opções seguras para troca de ingressos. Como último recurso, você pode tentar cambistas, mas isso é arriscado e geralmente ilegal.
  • Qual a diferença entre ingressos GA, VIP e de hospitalidade? A entrada geral (GA) dá acesso básico. A entrada VIP oferece benefícios: áreas de visualização exclusivas, instalações melhores (banheiros, acesso a restaurantes) e, às vezes, itens gratuitos (água, refeições). Os pacotes “VIP+” ou “Club” geralmente incluem ainda mais luxos (tours pelos bastidores, áreas de camping VIP, lounges com ar-condicionado). O pacote “Hospitalidade” pode se referir a pacotes sofisticados (como vilas de hotel no local, refeições gourmet, open bar). Os custos aumentam consideravelmente com os benefícios adicionais. Escolha o VIP apenas se você valoriza os benefícios; caso contrário, a entrada geral é suficiente.
  • Como funcionam as opções de acampamento em festivais? Os festivais normalmente oferecem:
  • Acampamento na Geórgia: Você traz sua própria barraca e equipamento para um acampamento comunitário. Comodidades mínimas, mas a opção mais barata. Mapas do acampamento serão fornecidos e as áreas de camping costumam abrir cedo (às vezes um dia antes do início dos shows) para a chegada de novos participantes. Você estaciona e caminha com as barracas.
  • Acampamento de carro/Prímula: Você acampa perto de um veículo (geralmente por um custo e espaço extras). É uma boa opção se você precisa sair com frequência ou armazenar muitos pertences.
  • Acampamento boutique (glamping): Tendas ou cabanas pré-montadas disponíveis (reserve separadamente, geralmente em pacotes exclusivos).
  • Proibido acampar: Em festivais urbanos, "acampar" significa reservar hotéis ou albergues próximos. Alguns festivais também oferecem campings oficiais a uma curta distância a pé. Consulte a página de "Informações sobre o Camping" de cada festival. Lá você encontrará informações sobre o horário de abertura do camping, o que pode levar e as regras (geralmente proibido vidro, fogueiras, silêncio após as 2h da manhã, etc.). Normalmente, também há estacionamentos separados para carros e motos (com vagas limitadas).
  • O que devo levar na mala para um festival de vários dias? Ver O que levar Itens essenciais: passe do festival, documento de identidade, dinheiro; roupas adequadas ao clima (chapéu de sol/capa de chuva/jaqueta); calçados resistentes; barraca/equipamento para dormir (se for acampar); carregador portátil de celular; medicamentos pessoais e itens de higiene; alguns lanches e água. Lista de itens para levar para cada festival Geralmente, essa informação está disponível no site deles. Sempre inclua um pequeno kit de primeiros socorros. Listas de itens para levar na mala, que podem ser baixadas, podem ajudar.
  • Quais são as melhores dicas econômicas para viajar para festivais?
  • Compre tudo com antecedência (bilhetes, voos).
  • Dividir custos (viagem/carro) com amigos.
  • Utilize planos de pagamento, se necessário.
  • Acampar em vez de ficar em hotéis.
  • Prepare sua própria comida ou traga lanches.
  • Use o transporte público ou vá a pé em vez de táxis caros.
  • Reutilize os equipamentos do festival (se possível, não compre novos para um único evento).
    A SoFi e blogs de viagem costumam publicar guias de orçamento para festivais. Por exemplo, as dicas de orçamento da SoFi enfatizam a compra antecipada de ingressos e o acampamento para economizar.
  • Os festivais são adequados para famílias? Isso varia. Muitos grandes festivais recebem crianças e até oferecem áreas infantis ou zonas de camping para famílias (por exemplo, o Lollapalooza tem o "Kidzapalooza", o Glastonbury oferece ingressos gratuitos para menores de 12 anos). Consulte o site do festival – eles especificarão se crianças são permitidas e quaisquer restrições de idade. Alguns festivais têm zonas familiares tranquilas ou estacionamento para carrinhos de bebê. Em caso de dúvida, entre em contato com o departamento de informações do festival por e-mail.
  • Melhores festivais para gêneros musicais específicos? EDM: Tomorrowland, Ultra (Miami), EDC (Las Vegas), Creamfields (Reino Unido), Sunburn (Índia). Indie/Alternativo: Primavera, Coachella, Lollapalooza, SXSW, Benicàssim. Jazz: Montreux Jazz (Suíça), Newport Jazz (EUA), North Sea Jazz (Holanda). Clássica/Crossover: BBC Proms (Reino Unido), festivais ao ar livre, Festival de Salzburgo (Áustria, música clássica/ópera). Country: Stagecoach (EUA), CMA Fest (EUA), C2C (Europa). Metal/Hard Rock: Wacken (Alemanha), Hellfest (França), Download (Reino Unido). Música do Mundo/Étnica: WOMAD (vários festivais), Sziget (Hungria), cerimônias internacionais de música (Mawazine do Marrocos, etc.).
  • Como faço para planejar minha viagem e hospedagem? Assim que você tiver os ingressos:
  • Transporte: Reserve voos ou trens imediatamente. Verifique rotas diretas e com conexões, incluindo companhias aéreas de baixo custo (mas fique atento às taxas de bagagem). Na Europa, considere também passes Eurail ou ônibus (FlixBus etc.). Nos EUA, as opções variam da Amtrak a ônibus de transporte para festivais.
  • Hotéis/Albergues: Reserve o quanto antes. Se os hotéis mais próximos estiverem lotados, procure acomodações em cidades próximas. Às vezes, ficar um pouco mais longe e dirigir ou usar o transporte público pode ser mais barato.
  • Camping: Reserve os passes de acampamento, caso sejam vendidos separadamente. Prepare seu equipamento com antecedência. Conheça as regras do seu acampamento (leve seu lixo embora, etc.).
  • Preciso de seguro de viagem? É altamente recomendável. No mínimo, o seguro deve cobrir cancelamento de viagem (caso o festival seja cancelado ou você fique doente), assistência médica (se você se machucar no exterior) e perda/roubo de bagagem. Festivais costumam acontecer em locais remotos ou em países estrangeiros; evacuações de emergência (como doenças graves em altitudes elevadas) podem ser caras. Diversas seguradoras oferecem cobertura específica para festivais.
  • Regras de visto/passaporte? Verifique os requisitos de entrada de cada país com bastante antecedência. Por exemplo, a UE (Espaço Schengen) tem regras específicas e a Turquia exige visto para algumas nacionalidades. Os EUA utilizam o ESTA para muitos países. Se estiver viajando de fora, certifique-se de que seu passaporte seja válido por pelo menos 6 meses após a viagem (regra padrão). Alguns festivais podem negar a entrada se sua documentação não estiver em ordem.
  • Festivais são seguros? Geralmente sim, com algumas precauções. Eles contam com grandes equipes de segurança, equipe médica e, normalmente, revistas rigorosas de bolsas na entrada. Use o bom senso: mantenha-se hidratado, fique com seus amigos depois que escurecer e guarde seus objetos de valor em segurança. Pesquisas mostram que a maioria dos incidentes são leves (arranhões, desidratação, intoxicação). Festivais renomados (Coachella, Glastonbury, Tomorrowland) têm parcerias com a polícia e ambulâncias locais. Alguns até possuem programas de segurança avançados. Por exemplo, o abrangente serviço médico no local do Shambhala "salvou vidas", sem nenhuma fatalidade em 2014. Em última análise, manter-se alerta e se preparar (veja as dicas de segurança acima) é fundamental.
  • Que serviços médicos estão disponíveis? Quase todos os festivais têm uma tenda ou posto médico com paramédicos e, às vezes, médicos. Eles podem lidar com desidratação, cortes, desmaios, etc. Podem prescrever medicamentos comuns (como ibuprofeno ou antiácidos). Muitos festivais também oferecem água gratuita e contam com voluntários que distribuem suprimentos. Se você tiver necessidades médicas especiais, leve suas receitas médicas e um atestado médico. Para problemas menores (curativos, dor de cabeça), leve um pequeno kit, como mencionado. Lembre-se de que alimentos/medicamentos externos podem não ser permitidos nos portões – verifique as regras sobre medicamentos (geralmente, medicamentos não narcóticos em suas embalagens originais são permitidos).
  • Conectividade (celular/eSIM/Wi-Fi)? O sinal de celular pode ser fraco devido à aglomeração. Para se manter conectado: 1) Procure por soluções de "eSIM" ou SIM local. Operadoras como a Airalo ou quiosques de venda de SIM para viajantes em aeroportos podem oferecer planos de dados regionais. 2) Muitos festivais oferecem Wi-Fi em toda a área (frequentemente patrocinado por uma operadora). 3) Aplicativos de mensagens: WhatsApp ou iMessage em LTE geralmente funcionam mesmo com sinal fraco para envio de mensagens de texto. 4) Plano de encontro: Combine pontos de encontro com amigos em horários definidos, caso vocês se separem.
  • Comida/Bebida/Bares? Quase todos os festivais vendem comida e bebida. Geralmente há diversas opções gastronômicas e vegetarianas/veganas atualmente. Bebidas alcoólicas: A maioria permite cerveja e vinho; alguns também permitem coquetéis. Muitos têm bares sem dinheiro em espécie (pagamento por pulseira). As regras sobre levar comida e bebida variam: alguns festivais, como em algumas partes da Europa, permitem garrafas de água lacradas ou pequenos lanches, enquanto outros não. Espere filas nos horários de pico, então coma cedo ou tarde para evitar aglomerações.
  • Posso trazer comida/bebida? As regras variam. Glastonbury proíbe comida de fora (exceto piqueniques fora do recinto, já que é um parque público), Coachella proíbe vidro, mas permite garrafas de plástico lacradas. O mais seguro é presumir que você não pode levar bebidas alcoólicas. Sempre consulte as perguntas frequentes (FAQ) específicas do festival.
  • Regras sobre o álcool? Em geral: É preciso ter idade legal (18+ na maior parte da Europa, 21+ nos EUA) para consumir bebidas alcoólicas. Documentos de identidade são verificados em bares e as bebidas possuem pulseiras indicando maioridade (21+). A maioria dos festivais vende bebidas alcoólicas em locais públicos. Alguns, como o Burning Man, vendem apenas gelo (você fornece a bebida), mas isso é raro.
  • Etiqueta do festival (o que fazer e o que não fazer)? Siga a Regra de Ouro. Não empurre nem se jogue na multidão em cima de pessoas que não querem. Não bloqueie a visão (use a visão periférica se estiver tirando fotos com o celular). Recolha o seu lixo no acampamento. Respeite o horário de silêncio, se houver (por exemplo, em muitos festivais nos EUA, é preciso manter fogueiras e barulhos desnecessários desligados após a meia-noite). Espere pacientemente na fila do banheiro. Consulte o código de conduta do festival no site (por exemplo, as regras do Glastonbury ou do Tomorrowland). Em geral, sorria e seja amigável – a maioria das pessoas também está lá para se divertir.
  • Reembolsos/cancelamentos/alterações na programação? Os festivais costumam informar que os ingressos não são reembolsáveis. No entanto, se o próprio festival for cancelado (por exemplo, devido a uma pandemia ou força maior), os organizadores geralmente reembolsam o valor ou transferem os ingressos para o ano seguinte. Alterações na programação raramente resultam em reembolso; artistas principais podem cancelar sua participação de última hora. Alguns festivais limitam o valor da data alternativa em caso de chuva ou alteração na programação. Sempre leia os termos e condições do ingresso. Se grandes mudanças na programação te incomodam, alguns festivais permitem a revenda entre fãs (por exemplo, em sites especializados para fãs).
  • Como encontrar a programação/horários dos shows e se planejar? Algumas semanas antes do evento, a programação completa costuma ser publicada no aplicativo ou site do festival. Use-a para marcar os shows imperdíveis. Muitos festivais (como Coachella e Lollapalooza) também anunciam as playlists oficiais em serviços de streaming — uma ótima maneira de conferir as novidades. Alguns fãs criam calendários no Google com os horários dos shows. Se for assistir pessoalmente, pegue um mapa (geralmente disponível no aplicativo ou impresso nos pontos de informação) e anote a localização dos palcos. Considere o tempo de deslocamento entre os palcos — em locais muito grandes, pode levar mais de 15 minutos a pé.
  • Opções de acessibilidade (mobilidade, audição, visão)? Os principais festivais devem oferecer acessibilidade para pessoas com deficiência. Isso geralmente significa: plataformas reservadas para cadeirantes nos palcos principais; banheiros adaptados; intérpretes de LIBRAS para algumas palestras (o Festival Sónar oferece esse serviço) ou assistência visual em alguns palcos grandes; e áreas tranquilas com menos estímulos sensoriais (alguns festivais têm zonas de descanso longe das caixas de som). Ao comprar ingressos, geralmente há uma categoria (ingressos ADA/combo) que inclui um passe de acompanhante gratuito, se necessário. Consulte o site do festival (pesquise por "acessibilidade") para obter informações específicas: por exemplo, o Coachella e o Glastonbury têm páginas sobre adaptações para pessoas com deficiência.
  • Sustentabilidade em festivais? Muitos festivais adotaram práticas sustentáveis. Exemplos: o Fuji Rock de Tóquio impõe uma reciclagem rigorosa de resíduos; o Wacken (festival de metal) na Alemanha utiliza seus próprios campos de geradores solares; festivais independentes como o do Reino Unido Um Festival Mais Verde desafio (festivais podem obter certificação por serem ecologicamente corretos). Alguns oferecem descontos em transporte público para reduzir o uso de carros. Você pode contribuir usando copos reutilizáveis ​​ou lixeiras de reciclagem, indo de bicicleta até o local e fazendo compostagem, se possível. Esteja atento ao meio ambiente local – em um festival no deserto, leve sombra e Não deixe vestígios de qualquer fogueira, etc.
  • Quais são os melhores festivais para fotografia/conteúdo para redes sociais? Festivais grandes e visualmente impactantes estão entre as melhores opções. Tomorrowland e Coachella, com seus palcos elaborados; Burning Man, com suas esculturas de arte e participantes fantasiados; e festas subaquáticas em barcos no Sziget ou apresentações em cavernas no Creamfields, todos rendem ótimas fotos. Para as redes sociais, verifique se o festival possui áreas oficiais para fotos ou filtros/aplicativos ao vivo (eventos imersivos ao ar livre costumam ter). Lembre-se dos momentos em que os artistas proíbem fotos em shows (alguns querem que as apresentações sejam apreciadas ao vivo).
  • Acesso à lista de convidados da imprensa/artistas? O acesso ao palco ou aos bastidores geralmente é feito apenas por convite (reservado para imprensa, profissionais da indústria, patrocinadores ou amigos do festival). Se você possui credenciais de imprensa, entre em contato com a assessoria de imprensa do festival com meses de antecedência. As listas de convidados dos artistas são privadas; somente os empresários e produtores têm controle sobre elas. Não espere entrar sem um convite formal.
  • Trabalho voluntário/Trabalho: As mentioned, many festivals have volunteer programs (for free entry). If you want paid work, search “jobs at [Festival Name]” well before the event – often posted in spring. Common roles: team leaders, food/beverage staff, stage crew, etc. Industry jobs might require experience or specific skills (e.g. sound techs or medics).
  • Vacinação/Saúde: Consulte as recomendações do centro de saúde do viajante para o país. Para festivais na Europa, não são necessárias vacinas especiais (apenas as vacinas padrão para viagens). Para festivais em zonas tropicais (Amazônia brasileira, etc.), você pode precisar de medicamentos contra malária ou vacina contra febre amarela. Leve medicamentos básicos de venda livre (antidiarreico, antialérgicos). Proteja-se do sol e dos insetos (protetor solar, talvez uma rede mosquiteira se for acampar em uma área úmida).
  • Melhores festivais pequenos/alternativos? Para além dos grandes nomes da música, muitos amantes da música valorizam festivais menores. Para os fãs de indie: Fim da Estrada (Reino Unido, capacidade aproximada de 8.000 pessoas), Homem Verde (Reino Unido, ~20 mil) têm seguidores fiéis. Circuito Laranja de ROSKILDE ou da Bélgica Pukkelpop atraem públicos variados com um toque local. Nos EUA, festivais de médio porte como Garfo (Chicago ~50 mil) ou Vaga-lume (Delaware) estão crescendo. O cenário asiático está se desenvolvendo: confira festivais como Campos magnéticos (Índia) ou Sunburn ArenaUtilize blogs de música e sites de eventos regionais para aprofundar sua pesquisa.
  • Individual vs. Grupo: Viajar sozinho geralmente envolve o uso de ônibus ou barracas – pode ser uma experiência muito social (as paredes da barraca facilitam a conversa). Para grupos, é possível dividir quartos de hotel ou acampar juntos. Alguns festivais (como o Splendour) têm aplicativos para conectar campistas. Famílias devem procurar festivais com programação infantil robusta; jovens de vinte e poucos anos viajando sozinhos podem preferir grandes eventos de música eletrônica/indie para facilitar a interação social.
  • Comida/região alimentar do festival: Consulte a seção de alimentação acima. Se você segue uma dieta vegana/vegetariana/halal/etc., grandes festivais quase sempre têm pelo menos algumas barracas (procure pelos selos “V” e “GF”). Em relação a alergias, levar marmita ou lanches sem glúten é a opção mais segura para quem tem doença celíaca. Alguns festivais também permitem reservar refeições com antecedência (em pacotes de glamping ou VIP).
  • Animais de estimação em festivais? Geralmente nãoA maioria dos eventos proíbe animais de estimação por motivos de segurança, barulho e higiene. Cães-guia (para pessoas com deficiência visual ou auditiva) podem ser permitidos, mas verifique com antecedência. Raramente, pequenos festivais voltados para famílias (como uma apresentação local de bluegrass) podem permitir animais de estimação de pequeno porte, mas nunca presuma.
  • Objetos perdidos/documentos de identidade/dinheiro: Use uma doleira ou pochete sob a roupa para guardar dinheiro e documentos. Carteiras pequenas podem ser guardadas nos bolsos. Se for acampar, tranque objetos de valor no carro, se possível. Informe imediatamente os itens perdidos nos postos de informações – a maioria dos festivais recolhe objetos perdidos e afixa avisos. Se perder seu passaporte ou documento de identidade, entre em contato com a embaixada ou consulado mais próximo (e com a segurança do festival para obter um crachá de identificação temporário).
  • Problemas climáticos: Sol e calor: proteja-se e reaplique o protetor solar com frequência; beba bastante água. Se houver previsão de chuva, leve uma capa de chuva, botas impermeáveis ​​e uma lona. Para noites frias, tenha um casaco quente e um saco de dormir isolante. Lama é comum em festivais no Reino Unido, então considere usar polainas ou tênis velhos. Os festivais costumam enviar alertas meteorológicos por aplicativo ou SMS; preste atenção neles (alguns até convocam uma "reunião de segurança" para condições climáticas extremas).
  • Questões culturais/legais no exterior: Em alguns países, as leis locais podem ser diferentes. Por exemplo, fotografar em festivais pode ser restrito em certos lugares (alguns locais religiosos proíbem câmeras). Beber ou dançar após determinado horário pode ser ilegal (como em algumas regiões do Oriente Médio). A maioria dos festivais internacionais oferece um guia "Saiba Antes de Ir" – leia-o. Respeite as regras sobre drogas; mesmo que muitos frequentadores de festivais consumam álcool, as consequências podem ser graves em países com leis mais rigorosas.
  • Segurança na transferência/revenda de bilhetes: Use os canais oficiais sempre que possível. Alguns festivais (como Glastonbury) permitem a transferência de nomes via Ticketmaster. Outros usam pulseiras com informações codificadas (intransferíveis). Para vendas particulares ou pelo Craigslist, insista em encontrar-se pessoalmente em um local público e inspecione o ingresso (um código impresso ou login da conta). Evite compradores em massa ou intermediários que oferecem ofertas "boas demais para serem verdade". Use métodos eletrônicos seguros (o PayPal Amigos e Família não é seguro – use Bens e Serviços com proteção ou um serviço de garantia de pagamento seguro).
  • Roteiros para vários festivais: Circuitos comuns incluem a rota de verão europeia (Primavera → Exit → Roskilde → Boomtown, etc.) ou a rota de primavera americana (Sudoeste → Coachella → Stagecoach → Bonnaroo). Agências de viagens às vezes oferecem pacotes para festivais (voos + ingressos). A sobreposição de datas é mínima na Europa entre o final de junho e agosto, mas fique atento ao jet lag e ao custo do deslocamento. Uma rota bastante conhecida é: Coachella (abril) → Stagecoach (abril, mesmo local) → Bonnaroo (junho) → Glastonbury (junho) → Roskilde (julho). Na região Ásia-Pacífico, pode-se fazer Fuji Rock (Natal)Esplendor (julho) na Austrália → Beco (jan) Em Auckland. Ferramentas de planejamento como o modo multicidades do Google Flights podem ajudar.
  • Descobrindo novos artistas: Além de consultar a programação completa, use as rádios do festival (alguns festivais têm rádios online) e siga as playlists oficiais do Spotify. Vá a palcos menores ou shows durante o dia para descobrir artistas em ascensão. Peça dicas aos fãs em fóruns. Todo festival tem atrações imperdíveis – converse com moradores locais ou voluntários sobre seus favoritos.
  • Festival vs. Evento/Residência: Um festival é tipicamente um evento de duração limitada, com várias atrações (frequentemente ao ar livre, com um ambiente comunitário) e múltiplos palcos. Uma série de concertos ou residência artística é uma programação recorrente de um ou dois artistas ou com um tema específico (por exemplo, a série de verão do Merriweather Post Pavilion ou uma residência em um espaço dedicado à música eletrônica). Festivais geralmente oferecem camping, duram vários dias e representam uma cultura que vai além da música. Pense em um festival como uma cidade temporária com seu próprio ritmo, enquanto uma série de concertos ou festivais é mais estática e vinculada a um local específico.
  • Conhecer pessoas/comunidades: Festivais são eventos sociais por natureza. A maneira mais fácil é simplesmente acampar perto de um grupo amigável ou puxar conversa nas filas ou oficinas. Grandes festivais costumam ter pontos de encontro por área (como tendas de marcas ou lounges de fã-clubes). Trabalhos voluntários permitem que você crie laços com outros participantes. Além disso, muitos festivais têm seu próprio aplicativo ou grupo no Facebook onde as pessoas organizam encontros ("Estamos acampando no Blue Camp – venha dar um oi!"). Leve jogos (frisbee, cartas) para o seu acampamento – quebra-gelo instantâneo. Por fim, respeite os limites; nem todo mundo quer conversar o tempo todo, mas um sorriso e um "olá" podem iniciar uma conversa.
  • Definir prioridades: Se dois dos seus artistas favoritos tocarem simultaneamente, aceite isso como inevitável e procure outras oportunidades: muitas vezes, um artista que você não conhecia pode estar em um palco ao lado, ou verifique se algum deles transmite ao vivo em outros horários (alguns festivais retransmitem as apresentações). Use a criatividade: acompanhe os tweets com a hashtag #SetTimesLive ou as atualizações do aplicativo do festival. Você pode se dividir com os amigos ou gravar um dos shows (se permitido) e assistir depois.
  • Comunidade e instituições de caridade: Muitos festivais apoiam causas locais. O Glastonbury, por exemplo, há décadas doa seus lucros para instituições de caridade (Oxfam, WaterAid, etc.). Artistas frequentemente fazem apresentações beneficentes. Alguns eventos têm programas ecológicos ou comunitários (por exemplo, os projetos ambientais do Tomorrowland ou o grupo de boas práticas). Um Festival Mais Verde (credenciamento). O público pode apoiar participando (corridas beneficentes em festivais, campanhas de arrecadação de brinquedos, etc.). Historicamente, os festivais revitalizaram as economias rurais e deram origem a projetos filantrópicos.
  • Descontos e ofertas: Muitos festivais oferecem preços especiais para estudantes (embora você possa precisar de uma carteirinha de estudante), descontos para grupos (compre 4 ingressos e ganhe o 5º grátis) ou promoções para quem comprar antecipadamente. Alguns oferecem descontos para quem já remarca a compra, por ser fã fiel. Fique de olho nos canais oficiais nas redes sociais para ofertas relâmpago. Siga marcas de viagens ou companhias aéreas para ofertas de pacotes (por exemplo, o Coachella tem pacotes com ingresso e voo em parceria).
  • Regras para fotografia/vídeo: Normalmente, celulares pessoais e câmeras pequenas para redes sociais são permitidos nas áreas comuns. Equipamentos profissionais (lentes grandes, câmeras de vídeo) geralmente exigem credencial de imprensa ou são totalmente proibidos. Fotografia com drones é quase universalmente proibida sem autorização especial. Se você pretende gravar vídeos, respeite as proibições dos artistas (algumas turnês proíbem qualquer gravação de músicas). Sempre verifique as regras de cada palco ao entrar.
  • EPI/Medidas pós-COVID: Os festivais realizados após 2020 continuam atentos à saúde: você poderá encontrar estações com álcool em gel e áreas com uso opcional de máscara (especialmente em tendas fechadas e lotadas). Alguns festivais vendem máscaras e álcool em gel em suas lojas. Verifique se é necessário apresentar comprovante de vacinação ou teste negativo recente (isso ainda é exigido em alguns parques/festivais nos EUA). A ventilação é maior em festivais ao ar livre, mas se você for a algum evento fechado ou noturno, considere usar máscara caso você ou alguém com você seja vulnerável.
  • Manuseio de dinheiro: A maioria dos vendedores agora aceita cartões ou pagamentos por aproximação. Mesmo assim, tenha algum dinheiro em espécie para pequenas barracas ou em caso de falhas no sistema. Se levar dinheiro, esconda-o consigo ou nas tendas. As filas dos caixas eletrônicos em festivais podem ser longas ou caras, então saque com antecedência. Cuidado com batedores de carteira em meio à multidão.
  • Alojamento de última hora: Se a cidade estiver lotada, considere cidades próximas. Alguns festivais oferecem áreas de camping para acomodar o público excedente. Aplicativos de compartilhamento de hotéis podem ter cancelamentos de última hora. Verifique também pacotes para trailers ou glamping – às vezes, quartos ficam disponíveis quando os VIPs desistem. Para quem viaja em vans, alguns festivais permitem dormir dentro de uma van estacionada (basta comprar o passe de estacionamento).
  • Zonas de silêncio/Recuperação: Festivais maiores, como Glastonbury, têm "zonas de silêncio" oficiais com barracas, redes e proibição de música alta. Muitos agora oferecem áreas de "primeiros socorros + relaxamento" para quem se sentir sobrecarregado. Um carregador portátil compacto, um cobertor leve e um gorro podem tornar o tempo de descanso mais confortável. Ouvir um podcast ou levar uma almofada de pescoço pode ajudar na recuperação.
  • Pais com filhos: Se for levar crianças, procure por pulseiras familiares, pulseiras específicas para crianças (com informações de contato e segurança) e áreas de camping para crianças (se disponíveis). Leve o que as crianças precisam: protetor solar, muda de roupa, pequenos lanches, protetores auriculares (para bebês ou crianças sensíveis, pois a música é alta) e marcadores para que as crianças encontrem você caso se percam (pulseiras fluorescentes ou chapéus diferentes). O posto de primeiros socorros do festival pode fornecer curativos, mas leve seus próprios analgésicos para as crianças. Supervisione as crianças o tempo todo – a multidão, o barulho e a movimentação das pessoas podem ser muito intensos. Sempre use o sistema de duplas ou separe-se as crianças maiores (encontrem-se a cada hora se estiverem separados).
  • Aplicativos e ferramentas: Aplicativos específicos para festivais oferecem alertas sobre a programação e notícias de emergência. Ferramentas de terceiros, como Festisite ou FestivalTool, ajudam a planejar os sets. Aplicativos de música, como Bandsintown ou Songkick, permitem acompanhar as novas datas de festivais dos artistas. Aplicativos de previsão do tempo também são essenciais — configure alertas se houver previsão de tempestades. Muitos festivais também se integram a aplicativos como Visa Checkout ou Apple Pay para entrada rápida (basta escanear o celular na entrada).

Dados do Festival e Guia Rápido

estival

País

Mês normal

Presença aproximada

Bilheteria

Notável por

Glastonbury (Reino Unido)

Inglaterra

Junho 

Aproximadamente 200.000 (100 mil por dia)

Ingressos à venda em setembro anterior.

Formação lendária de rock/pop; foco em ações beneficentes.

Coachella (EUA)

EUA (CA)

abril

Aproximadamente 125.000 por fim de semana

Novembro anterior

Elenco repleto de estrelas; cultura de celebridades

Tomorrowland (BE)

Bélgica

Julho

Mais de 400.000 (em 2 fins de semana)

De janeiro (Fase 1) a abril

Produção massiva de EDM; acampamento DreamVille

Burning Man (EUA)

EUA (NV)

Agosto-Setembro

Aproximadamente 70.000 funcionários oficiais (mais artistas)

Primavera (aplicação)

Cidade artística no deserto; impulsionada pela comunidade.

Lollapalooza (EUA)

EUA (IL)

Agosto

115 mil/dia (total de aproximadamente 460 mil)

Início do ano (jan/fev)

Programação diversificada; grande festival urbano

Incontável (RO)

Romênia

agosto

Aproximadamente 50.000 por dia

Primavera

EDM e artistas de renome (2º lugar na lista da DJ Mag de 2025)

Montreux Jazz (CH)

Suíça

Julho

~250.000 (duas semanas)

Primavera

Tradição icônica do jazz/blues; cenário lacustre

Rocha Fuji (JP)

Japão

Julho

~80.000 (3 dias)

Primavera (maio)

Localização montanhosa; a maior do Japão

Wacken O. Air (DE)

Alemanha

agosto

~185.000 (4 dias)

Esgota em poucas horas, se disponível.

O maior festival de metal do mundo

Festival do Inferno (FR)

França

Junho

Aproximadamente 60.000/dia (aproximadamente 420.000/7 dias)

Outono (pré-vendas)

Metal pesado e hard rock

Primavera Sound (ES)

Espanha

final de maio/junho

~220.000 (somando dois fins de semana)

Agosto/Setembro do ano anterior

Variado indie/pop/alternativo

As informações nas tabelas são aproximadas. Sempre verifique as datas e os ingressos nos sites oficiais.