Do espetáculo de samba do Rio à elegância mascarada de Veneza, explore 10 festivais únicos que mostram a criatividade humana, a diversidade cultural e o espírito universal de celebração. Descubra…
Melbourne é a segunda maior cidade da Austrália e a vibrante capital de Victoria. Sua área metropolitana cobre quase 9.993 quilômetros quadrados e abrigava cerca de 5,2 milhões de pessoas em 2023. (A população era de cerca de 4,9 milhões no censo de 2021, então continua a crescer.) Isso faz de Melbourne a segunda cidade mais populosa da Austrália (depois de Sydney). Demograficamente, Melbourne é notavelmente diversa: tem uma das maiores proporções de residentes nascidos no exterior entre todas as cidades do mundo. Comunidades da Itália, Grécia, Vietnã, Índia, China e muitos outros países têm enclaves estabelecidos aqui há muito tempo, dando à cidade um rico tecido multicultural. O inglês é a língua comum, mas em suas ruas movimentadas você ouvirá dezenas de idiomas.
Economicamente, Melbourne é uma potência. É um importante centro financeiro na Ásia-Pacífico (classificada em 28º lugar no ranking global), abrigando grandes bancos, mercados e serviços profissionais. O PIB da cidade é de centenas de bilhões de dólares (muito maior do que o de cidades menores) e abrange diversos setores: finanças, manufatura, pesquisa e desenvolvimento, indústrias criativas, educação e saúde. Notavelmente, Melbourne é às vezes chamada de capital cultural da Austrália: deu origem ao futebol australiano e a uma distinta escola de pintura, e hoje possui um enorme cenário cinematográfico, teatral e artístico. Em 2014, foi até nomeada a cidade mais habitável do mundo por vários anos consecutivos (embora isso seja tanto uma métrica de qualidade de vida quanto de economia). Resumindo: a economia de Melbourne é ampla e sofisticada, refletindo seu tamanho – abriga mais de cinco milhões de pessoas e uma enorme força de trabalho.
Melbourne fica na costa sudeste da Austrália continental, perto da Baía de Port Phillip. O centro da cidade está situado na extremidade norte da baía, onde o Rio Yarra deságua no mar. Sua área metropolitana abrange aproximadamente 10.000 km², estendendo-se até a Cordilheira Dandenong a leste e as planícies de basalto a norte e oeste. A expansão urbana de Melbourne se estende até a Península Mornington, ao sul da cidade, criando uma mistura de litoral, parques suburbanos e subúrbios cristalinos à beira da baía.
O clima é classificado como temperado oceânico (Köppen Cfb). Isso significa que Melbourne tem verões quentes e invernos frios, com chuvas distribuídas de forma bastante uniforme ao longo do ano. As máximas médias em janeiro ficam em torno de 25 °C, e as mínimas em julho, em torno de 9–10 °C. O clima é notoriamente instável: é comum ter sol, nuvens e uma tempestade à noite, tudo no mesmo dia. No geral, o clima ameno permite que Melbourne seja visitada em qualquer estação, mas leve um guarda-chuva ou casaco nos meses mais frios e espere dias quentes no final do verão.
Em um contexto mais amplo, Melbourne fica a aproximadamente 295 km de Camberra e a cerca de 700 km de Sydney. Ocupa uma localização de destaque no sudeste da Austrália. Os visitantes costumam comentar que, apesar de estar tão ao sul (em torno de 37°50′ de latitude sul), o clima de Melbourne é muito mais ameno do que em latitudes semelhantes no hemisfério norte devido ao seu ambiente oceânico.
Melbourne foi fundada relativamente tarde para os padrões europeus. Em 1835, colonos da Tasmânia (então chamada de Terra de Van Diemen) estabeleceram uma vila em terras ocupadas pelo povo Wurundjeri. A cidade recebeu o nome de Melbourne em 1837, em homenagem ao primeiro-ministro britânico William Lamb, e foi oficialmente incorporada como um assentamento da Coroa. A descoberta de ouro em Victoria, em 1851, desencadeou um crescimento populacional explosivo: milhares de garimpeiros afluíram ao local, transformando o assentamento em uma cidade quase da noite para o dia. No final da década de 1850, a riqueza de Melbourne, proveniente do ouro, a tornou uma das maiores e mais ricas cidades do mundo.
Em 1851, Victoria tornou-se uma colônia independente e Melbourne, sua capital. A cidade cresceu rapidamente no final do século XIX, com a grandiosa arquitetura da era vitoriana. De 1901 a 1927, Melbourne serviu como sede do governo federal da Austrália (antes da construção de Camberra). Marcos históricos importantes incluem a inauguração do primeiro arranha-céu do país (a Collins Street foi erguida em 1889), a realização das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de 1956 (os primeiros Jogos Olímpicos do Hemisfério Sul) e a construção de marcos importantes como a Estação Ferroviária de Flinders Street (1910). Ao longo do século XX, Melbourne expandiu-se para incorporar muitas cidades vizinhas, tornando-se a metrópole em expansão que é hoje.
Culturalmente, Melbourne é frequentemente descrita como uma cidade de desfiles e festivais. A Melbourne Cup (uma famosa corrida de cavalos) começou em 1861 e continua sendo um evento nacional. Outras tradições incluem o teste de críquete MCG, realizado todo Boxing Day, e a corrida Grand Prix, que começou em 1996. Esses eventos, juntamente com sua história de cafeterias, áreas de arte Fitzroy e futebol australiano (nascido aqui em 1858), destacam como as raízes coloniais de Melbourne evoluíram para uma cultura urbana local distinta.
A atmosfera cultural de Melbourne é metropolitana e cosmopolita. O inglês é falado por praticamente todos, mas muitos imigrantes de primeira geração continuam a usar suas línguas de origem em casa. Os nomes das ruas revelam a mistura de Melbourne: em qualquer esquina, você pode encontrar um café expresso italiano ao lado de um café pho vietnamita, e a cidade é repleta de enclaves étnicos (Chinatown, Greek Precinct na Lonsdale Street, o Italian Quarter em Carlton, etc.). A grande variedade de restaurantes, festivais e instituições culturais reflete esse multiculturalismo.
Os melburnianos (como os moradores locais se autodenominam) tendem a ter uma atmosfera criativa e "laissez-faire". Cafés em vielas e grafites fazem parte do cotidiano. A cidade é famosa por sua cultura de cafés – os melburnianos costumam conversar tomando flat whites ou cervejas geladas em mesas na calçada, independentemente do clima. O ritmo de vida é moderado: não tão frenético quanto Sydney, mas mais animado do que uma cidade pequena. As pessoas geralmente são consideradas amigáveis e progressistas. Aliás, um ranking da Condé Nast já elegeu Melbourne como uma das cidades mais amigáveis do mundo (empatada com Auckland).
Festivais e eventos dominam o calendário. Praticamente não há baixa temporada: em janeiro acontece o Aberto da Austrália de tênis; o outono é repleto de festivais como o Melbourne Fringe Festival, o Food and Wine Festival (por volta de março) e a Melbourne Cup (corridas de cavalos); o inverno traz o Comedy Festival e o festival de artes; na primavera, o Grand Prix e o Festival Cultural. Muitas instituições culturais – galerias, teatros e casas de shows – apresentam obras internacionais e locais durante todo o ano. A cultura esportiva é uma parte importante da identidade local (futebol australiano nos fins de semana de inverno, críquete no verão); assistir a uma partida no Melbourne Cricket Ground (MCG) é quase um ritual para os moradores.
Compras e artes também fazem parte da vida cotidiana. O Queen Victoria Market (o "Vic Market") – o maior mercado ao ar livre do Hemisfério Sul – é um destino popular para quem procura comida e artesanato. O distrito de artes na St Kilda Road e a NGV (Galeria Nacional de Victoria) refletem a ênfase de Melbourne na criatividade. Em resumo, Melbourne parece uma cidade sofisticada e cosmopolita: os moradores se orgulham do esporte, do café e das artes, e os visitantes logo percebem uma forte vibração "urbana e descolada".
Melbourne oferece uma riqueza de atrações. O coração da cidade é a Federation Square (Fed Square), uma praça moderna com prédios angulares e museus, que ancora o centro cultural da cidade. Do outro lado da rua fica a Estação Flinders Street, com sua icônica fachada amarela – ambas são marcos urbanos imperdíveis. A uma curta caminhada ou viagem de bonde pela St Kilda Road, encontram-se importantes instituições: a Galeria Nacional de Victoria, o Centro de Artes de Melbourne e o Jardim Botânico. A Torre Eureka em Southbank é famosa: seu Skydeck (conhecido como Plataforma de Observação de Melbourne) no 88º andar oferece vistas de 360° da cidade e da baía. (Com 230 m de altura, é o ponto de observação público mais alto do hemisfério sul.)
Outras atrações principais incluem: o Queen Victoria Market, onde você pode comprar produtos frescos e souvenirs (data de 1878 e continua sendo um local animado); os históricos shoppings Collins Street e Bourke Street para compras; e a própria Federation Square, que abriga eventos e galerias gratuitos. As famosas vielas da cidade também são atrações: lugares como Hosier Lane atraem turistas por sua arte de rua e cafés escondidos.
Esportes e entretenimento também estão disponíveis: passeios pelo Melbourne Cricket Ground e pela Rod Laver Arena (tênis) estão disponíveis para os fãs, e o bairro Docklands, próximo ao porto, oferece restaurantes modernos e a roda-gigante Melbourne Star. Uma curta viagem além do CBD leva às praias de St Kilda e Brighton (completas com caixas de praia) e aos brinquedos do Luna Park. O interior também fica próximo – a Ilha Phillip (desfile de pinguins), a Península Mornington (vinícolas e fontes termais) e a Great Ocean Road (um passeio panorâmico pela costa) são passeios populares de um dia.
Em resumo, a lista de verificação de um visitante costuma incluir: visitar a Federation Square e o NGV; andar de balsa no Yarra; ver arte de rua nas vielas da cidade; passear pelo Queen Victoria Market; subir na Eureka Tower; e, se o tempo permitir, fazer a curta excursão à St Kilda Beach. Essas experiências icônicas, além de explorar os diversos bairros, proporcionam ao visitante um verdadeiro gostinho de Melbourne.
Melbourne é muito acessível. O Aeroporto de Melbourne (Tullamarine) é a principal porta de entrada internacional (o segundo aeroporto mais movimentado do país). O Aeroporto de Avalon, a cerca de 50 km ao sul, oferece voos domésticos de baixo custo e alguns voos asiáticos. Ambos têm conexões frequentes de ônibus e vans para a cidade. Trens e ônibus de longa distância chegam à Estação Southern Cross, no centro financeiro. As estradas para Melbourne incluem diversas autoestradas (M1 de Sydney/Albury, M31 de Canberra) que convergem para os anéis viários da cidade.
Dentro da cidade, o transporte público é extenso. A rede de metrô (com terminal na Estação Flinders Street) cobre os subúrbios; a rede de bondes na área central é a maior do mundo (cerca de 250 km de trilhos). Os bondes operam até mesmo em uma zona franca no centro da cidade, facilitando viagens curtas. Há também uma frota moderna de ônibus. Melbourne é geralmente muito acessível a pé no centro da cidade e nos subúrbios. Muitos visitantes acham conveniente ficar perto do centro e usar bondes/táxis para as áreas mais distantes.
O cotidiano em Melbourne é tranquilo para visitantes internacionais. Dólares australianos são usados; cartões de crédito e pagamentos por aproximação são aceitos em quase todos os lugares. O inglês é a língua dominante. Não existe uma cultura de gorjetas como nos EUA, mas deixar uma pequena gorjeta (10%) por um bom serviço em restaurantes é apreciado. A etiqueta social é informal: um simples aperto de mão ou um "bom dia" são suficientes; as pessoas tendem a se chamar pelo primeiro nome. Uma observação amigável: o clima de Melbourne pode ser imprevisível, por isso é aconselhável levar uma capa de chuva leve, mesmo em um dia ensolarado. Por segurança, Melbourne é uma cidade segura pelos padrões globais, mas precauções urbanas padrão se aplicam (por exemplo, evite becos com pouca iluminação à noite). Em suma, os visitantes acharão Melbourne fácil de navegar, com placas em inglês, uma rede confiável de táxis e ônibus e mapas claros disponíveis nas estações. Uma dica para turistas: adquira um cartão Myki (o passe de transporte recarregável) para viagens tranquilas em trens, bondes e ônibus.
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