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Cantão, conhecida em séculos anteriores como Cantão ou Kwangchow, situa-se às margens do Rio das Pérolas, a cerca de 120 km a noroeste de Hong Kong e 145 km ao norte de Macau. Sua existência registrada abrange mais de 2.200 anos. De suas origens como um assentamento ribeirinho perto da Montanha Baiyun, a cidade evoluiu para um ponto final importante da Rota da Seda. Em meados do século XIX, as forças britânicas tomaram Cantão durante a Primeira Guerra do Ópio. A Convenção de Chuenpi de 1841 e o subsequente Tratado de Nanquim transferiram Hong Kong para o domínio britânico, encerrando o monopólio de Cantão sobre o comércio com o sul da China, preservando seu papel como principal entreposto.
Situada no coração da Grande Baía de Guangdong–Hong Kong–Macau — lar de cerca de 70 milhões de habitantes — Guangzhou faz parte do aglomerado urbano mais populoso do mundo. Administrativamente, detém o status de subprovincial e está entre as nove Cidades Centrais Nacionais da China. Seus limites municipais cobrem cerca de 7.434 km² em ambas as margens do Rio das Pérolas, estendendo-se de 112° 57′ a 114° 03′ E e 22° 26′ a 23° 56′ N. As terras baixas próximas ao rio dão lugar a montanhas a nordeste, a mais alta das quais, o Pico Tiantang, eleva-se a 1.210 m acima do nível do mar. Zonas úmidas entremarés antigamente margeavam o estuário, embora grande parte desse terreno agora sirva para a agricultura. As autoridades locais referem-se à Montanha Baiyun como o "pulmão" de Guangzhou, ressaltando seu papel na ecologia urbana.
No censo de 2020, a população registrada atingiu 18,68 milhões, um aumento de 47% desde 2010; 16,49 milhões residiam nos nove distritos centrais. Uma comunidade migrante "flutuante", atraída pela demanda regional por mão de obra, chegou a somar cerca de 10 milhões. Em 2008, migrantes de outras províncias chinesas representavam 40% dos moradores da cidade, enquanto cidadãos de origem africana subsaariana chegaram em números significativos após a crise financeira asiática de 1997-98. Os chineses han constituem a esmagadora maioria. O cantonês continua sendo a primeira língua de cerca de metade da população, embora o uso do mandarim tenha crescido, especialmente entre os moradores mais jovens; pesquisas indicam que, em 2018, cerca de 90% dos jovens locais mantinham fluência em cantonês.
O clima de Guangzhou se enquadra na categoria subtropical úmido. As chuvas de monções inundam a cidade de abril a setembro, produzindo precipitação anual acima de 1.950 mm. As temperaturas médias variam de 13,8 °C em janeiro a 28,9 °C em julho, com uma média anual de 22,4 °C. A umidade relativa do ar gira em torno de 76%. Com apenas cerca de 1.559 horas de sol brilhante por ano — notavelmente menos do que as vizinhas Shenzhen ou Hong Kong — Guangzhou experimenta seus céus mais limpos em outubro, quando a insolação possível atinge 51%. A última queda de neve oficial ocorreu em 24 de janeiro de 2016, a primeira em 87 anos. As mínimas recordes caem para 0 °C, enquanto as máximas subiram acima de 39 °C.
A produção econômica atingiu RMB 2,823 bilhões (USD 444,4 bilhões) em 2021, posicionando Guangzhou em segundo lugar no Centro-Sul da China, depois de Shenzhen. O PIB per capita foi de RMB 151.162 (USD 23.794). A Oxford Economics projeta que a cidade estará entre as dez maiores do mundo em PIB nominal até 2035, com renda per capita ultrapassando USD 42.000 até 2030. O mercado imobiliário local está entre os mais caros da China. O status de Guangzhou como um centro financeiro aparece em índices globais: ficou em 21º lugar no Índice de Centros Financeiros Globais de 2020 e está ao lado de São Francisco e Estocolmo na categoria Alpha (global first-tier). Pesquisa e desenvolvimento também prosperam: Guangzhou ocupa o oitavo lugar mundial e o quarto na Ásia-Pacífico em P&D, abrigando grandes universidades como a Sun Yat-sen, designada "Double First-Class".
Exposições comerciais ancoram o comércio moderno. A Feira de Importação e Exportação da China — comumente chamada de Feira de Cantão — data da primavera de 1957. Com duas sessões anuais até a 103ª edição e três fases a partir da 104ª edição, ela ocupa o Centro Internacional de Convenções e Exposições de Guangzhou, em Pazhou, interligado por diversas linhas de metrô e bonde. O aeroporto de Guangzhou, Baiyun International, liderou brevemente o tráfego global de passageiros em 2020, em meio às restrições da pandemia; atendeu dezenas de milhões de viajantes por meio de três pistas e dois terminais, com planos de expansão. Linhas ferroviárias de alta velocidade irradiam para o norte até Pequim e para o leste até Shenzhen, enquanto conexões intermunicipais ligam Zhuhai, Foshan e além. O metrô da cidade, lançado em 1997, agora compreende dezesseis linhas que abrangem mais de 652 km. Seu sistema de Ônibus Rápido de Trânsito, introduzido em 2010 ao longo da Zhongshan Road, registra cerca de um milhão de viagens de passageiros por dia, com capacidade máxima próxima a 26.900 pphpd, ficando atrás apenas do TransMilenio de Bogotá.
A base industrial de Guangzhou abrange manufatura, minerais e energia. Dentro dos limites municipais, encontram-se 820 jazidas de minério contendo granito, calcário, argila cerâmica, albita, mármore e água geotérmica. Rios e cursos d'água representam 10% da área territorial, sustentando tanto a paisagem quanto a ecologia local. O planejamento urbano sustentável mitigou a poluição do ar e da água no passado, garantindo à cidade o reconhecimento entre as mais habitáveis da China.
A vida cultural reflete a herança cantonesa — sua língua, culinária e ópera formam um núcleo regional —, mas abraça a diversidade. A música clássica ocidental encontra seu palco na Ópera de Guangzhou; o cantopop e a sinfonias locais unem tradição e modernidade. Em bairros como Xiguan, vielas estreitas lembram o traçado da cidade murada antes da demolição no início do século XX. As comunidades Hakka em Zengcheng preservam seus próprios costumes culinários e linguísticos, exemplificados por pratos como o wonton Zhengguo e o frango assado Paitan.
A arquitetura religiosa já contava com mais de 124 templos. Hoje, associações budistas e taoístas supervisionam salas de oração, enquanto uma comunidade judaica histórica e várias congregações cristãs mantêm locais de culto. Parques públicos e edifícios coloniais restaurados, notadamente na Ilha Shamian, oferecem refúgio em meio aos arranha-céus da Cidade Nova de Zhujiang — um distrito comercial cujo horizonte, iluminado pelo reflexo do Rio das Pérolas, serve como um emblema visual.
Guangzhou sediou os Jogos Asiáticos e Paralímpicos de 2010 e sediou partidas da Copa do Mundo de Basquete FIBA de 2019. Seus 65 consulados estrangeiros a colocam em terceiro lugar na China, atrás de Pequim e Xangai. Em 2020, os residentes bilionários ocuparam o quinto lugar no ranking nacional. As autoridades locais identificaram oito vistas — as "Oito Vistas da Cidade Ram" — desde margens de rios e parques até salões históricos, atraindo moradores e visitantes.
Por mais de dois milênios, Cantão manteve seu papel de porta de entrada: primeiro por rotas marítimas, depois por ferrovias e vias aéreas. Hoje, a cidade equilibra o vigor comercial com a riqueza cultural, abrigando uma população de quase 19 milhões de habitantes em seus limites metropolitanos. Seus canais continuam a moldar a vida cotidiana, enquanto ruas antes estreitas se alargaram para acomodar bondes e avenidas modernas. Na convergência entre história e crescimento, Cantão exemplifica um elo duradouro entre o passado da China e seu presente global.
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