O Rio de Janeiro tem o segundo maior PIB de qualquer cidade brasileira, atrás apenas de São Paulo. Foi cerca de US$ 201 bilhões em 2008, segundo o IBGE, ou 5.1% do total nacional. O setor de serviços responde por 65.52% do PIB, seguido pelo comércio (23.38%), atividades industriais (11.06%) e agricultura (11.06%) (0.04%).
Beneficiando-se de seu longo mandato como capital federal (1763-1960), a cidade se tornou um vibrante centro administrativo, financeiro, econômico e cultural. O Grande Rio de Janeiro, conforme definido pelo IBGE, tem um PIB de US$ 187.374.116.000, tornando-se o segundo maior centro de riqueza do país. O PIB per capita é de US$ 11,786. É responsável por 68% da força econômica do estado e 7.91% da produção total de bens e serviços do país.
Quando se inclui a rede de influência da metrópole metropolitana (11.3% da população), esse percentual do PIB aumenta para 14.4%, segundo relatório divulgado em outubro de 2008 pelo IBGE. Por muitos anos, serviu como o segundo maior polo industrial do Brasil, abrigando refinarias de petróleo, indústrias de construção naval, siderurgia, metalurgia, petroquímica, gás, química, têxtil, gráfica, editorial, farmacêutica, de bebidas e fabricação de cimento. No entanto, as décadas anteriores viram uma mudança dramática em seu caráter econômico, que se assemelha cada vez mais ao de um grande centro nacional de serviços e comércio. A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), que atualmente negocia principalmente títulos públicos, foi criada em 1845 e está situada na região central do país.
O Rio de Janeiro tornou-se um local desejável para negócios durante seu tempo como capital do Brasil, devido à proximidade da cidade com setores significativos da sociedade e do governo. A cidade foi escolhida como sede de muitas empresas estatais, incluindo Petrobras, Eletrobras, Caixa Econômica Federal e Vale (que foi privatizada na década de 1990). Com a transferência do capital para Brasília em 1960, continuou a atrair novos empreendimentos, principalmente após a descoberta de petróleo na Bacia de Campos, que responde pela maior parte da produção total de petróleo do Brasil. Isso resultou no estabelecimento de várias empresas de petróleo e gás no Rio de Janeiro, incluindo as subsidiárias brasileiras da Shell, EBX e Esso. O Rio de Janeiro também abriga a sede do BNDES, uma importante organização governamental. Além disso, a cidade abriga a sede de muitas empresas importantes de telecomunicações, incluindo Intelig, Oi e Embratel.
O Rio é o segundo maior produtor industrial do país e o segundo maior polo financeiro e de serviços, atrás apenas de São Paulo. Alimentos processados, produtos químicos, derivados de petróleo, medicamentos, produtos de metal, navios, têxteis, vestuário e móveis são todos fabricados nas indústrias da cidade. No entanto, o setor de serviços domina a economia, incluindo o setor bancário e a segunda bolsa de valores mais ativa do país, a Bolsa de Valores do Brasil. O turismo e o entretenimento também são componentes significativos da vida econômica da cidade, e a cidade é o principal destino turístico do país para visitantes brasileiros e internacionais.
O Rio de Janeiro foi escolhido como sede de diversas empresas privadas, nacionais, internacionais e estatais, apesar de suas fábricas estarem localizadas em outras cidades ou estados. Apesar da mudança da capital para Brasília, várias dessas sedes permaneceram na região metropolitana do Rio, com destaque para a Petrobrás, empresa estatal de petróleo, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, banco federal de investimentos.
Para os antigos setores de metalurgia, engenharia e impressão e publicação, foi introduzida uma indústria eletrônica e informática contemporânea. Outras indústrias manufatureiras fornecem materiais para construção naval, roupas e calçados, têxteis, bens minerais não metálicos, alimentos e bebidas, produtos químicos e medicamentos. A construção, outro negócio importante, emprega um grande número de funcionários não qualificados e é sustentada pelos moradores sazonais que constroem segundas casas na região do Grande Rio de Janeiro.
Para atrair negócios, o governo do estado designou regiões específicas na periferia da cidade como zonas industriais, onde a infraestrutura é fornecida e os terrenos são vendidos em condições preferenciais. O petróleo e o gás natural extraídos de recursos do litoral norte do estado do Rio de Janeiro são um ativo significativo para o desenvolvimento das operações fabris na região metropolitana do Rio, permitindo competir com outras grandes cidades por novos investimentos industriais.
O Rio, assim como a indústria, é um importante centro financeiro, perdendo apenas para São Paulo em termos de mercados financeiros e volume bancário. Embora seu mercado de valores mobiliários esteja diminuindo em comparação com São Paulo, continua significativo. Devido à proximidade das instalações portuárias do Rio, a cidade abriga um grande número de empresas brasileiras de exportação e importação. O comércio varejista é expressivo na Grande Rio, que tem uma das maiores rendas per capita do Brasil. Enquanto muitos dos maiores estabelecimentos de varejo estão concentrados no Centro, outros estão dispersos pelas seções comerciais dos outros distritos, onde shopping centers, supermercados e outros estabelecimentos de varejo movimentam uma quantidade significativa de comércio de consumo.
O Rio de Janeiro é o segundo maior município exportador do Brasil (a partir de 2014). O Rio exporta commodities no valor total de US$ 7.49 bilhões (USD) todos os anos. As três principais exportações do município foram petróleo bruto (40%), produtos semi-acabados de ferro (16%) e produtos semi-acabados de aço (16%) (11%). Itens minerais (42% do total exportado) e metais (29% do total exportado) respondem por 71% do total exportado pelo Rio.
O Rio de Janeiro abriga muitas importantes organizações brasileiras de entretenimento e mídia, incluindo as Organizações Globo e alguns dos maiores jornais do Brasil, incluindo Jornal do Brasil, O Dia e Business Rio. Merck, Roche, Arrow, Darrow, Baxter, Mayne e Mappel têm suas sedes brasileiras no Rio.
A economia do Rio de Janeiro é a segunda maior do Brasil, depois de São Paulo, e a trigésima primeira maior do mundo, com PIB de R$ 201,9 bilhões em 2010. Em 2007, a renda per capita da cidade era de R$ 22,903 ( cerca de US$ 14,630). De acordo com o ranking da Mercer das cidades mais caras do mundo para trabalhadores expatriados, o Rio de Janeiro ocupa o 12º lugar em 2011, acima do 29º lugar em 2010, logo atrás de São Paulo (décimo lugar) e à frente de Londres, Paris, Milão e Nova Cidade de York. O Rio também possui os preços de hotéis mais altos do Brasil, e a diária em seus hotéis cinco estrelas é a segunda mais alta do mundo, atrás apenas da cidade de Nova York.